domingo, 30 de maio de 2010

Perseguido pelo DEM, blog de Mossoró (RN) sofre 20 processos

O Vermelho reproduz abaixo artigo do blogueiro Carlos Santos, de Mossoró (RN), que tem sido alvo de perseguição por parte da prefeita Fátima Rosado (DEM), prima do senador José Agripino (DEM). Segundo o blogueiro, a perseguição é comandada, na verdade, pelo chefe de Gabinete da prefeitura e irmão de Fátima, Gustavo Rosado (PV). "São quase 20 processos judiciais e várias ações de interpelação, porque não aceitam a imprensa livre, o contraditório e o jornalismo que pensa", protesta Santos.  

Veja abaixo a íntegra de seu artigo no Blog do Carlos Santos

- Carlos Santos, sou eu! É Mário!

A voz educada e já bastante conhecida à minha porta, é do oficial de Justiça Mário Hélio. Claro que traz mais uma citação judicial da patota.

São quase 20 ações contra este jornalista-blogueiro, do primeiro lote encomendado ao novo escritório de advocacia local. Tudo negociado há quase três meses. Foram dez em apenas um dia (7 de maio último).

Bem, o conteúdo da petição inicial é igualzinho aos demais: A prefeita de direito, Fátima Rosado (DEM), ao lado do mano, chefe de Gabinete e prefeito de fato Gustavo Rosado (DEM), queixa-se de "danos morais" e "danos psíquicos".

Os dois pleiteiam em juízo o recebimento de R$ 20 mil, cada um. Subjetivamente dizem que com essa pecúnia podem suprir as lacunas que teriam sido provocadas por texto específico desta página. Estariam constrangidos e tantã, assim se entende.

A postagem "Servidora da Saúde sofre perseguição; outros são alvo" (Veja AQUI) é a base da demanda. Uma matéria em que expus no dia 5 de janeiro deste ano, caso de uma servidora do setor, que por ter participado de movimento pelo não-fechamento da Unidade Básica de Saúde do Abolição II, estaria sendo perseguida.

Os manos não querem qualquer notícia, insinuação ou opinião que os desagradem e manifestem a realidade das ruas e das entranhas do poder.

Acreditam que com processos em massa possam finalmente fechar o Blog e a boca - enorme - do blogueiro-jornalista.

Nota do Blog - Sinto decepcioná-los. O Blog tem como slogan a frase "jornalismo com opinião". Continuará assim, porque pensa e é plural, ofertando espaço para os que pensam diferente e não são apenas maria-vai-com-as-outras.

Sei que incomodo e a carrada de processos é a prova de que me escutam, porque penso.

Esta página muda e, com prazer, à medida que ofereçam à gestão pública um modelo político-administrativo eficiente, isonômico, democrático e de respeito a tudo e a todos. Só isso.

Entretanto não creio que vocês tenham capacidade para tanto. Falta-lhes essência. Não se faz uma gemada sem ovos.

E a estratégia surrada de tentar sufocar-me pela quantidade de processos, simplesmente fracassou. Estou apto a me defender no varejo e atacado. Em alto nível.
Fonte: http://www.blogdocarlossantos.com.br
Ao Movimento Sindical e à Classe Trabalhadora Brasileira
Companheiras e companheiros,
As eleições gerais de 2010 serão um momento decisivo para o País e para a democracia que estamos construindo, pois se realizarão num quadro político singular, caracterizado pelo crescimento sustentado da economia, pelo regime de amplas liberdades democráticas e pela afirmação do papel propositivo do movimento sindical e da classe trabalhadora, possibilitado por um largo processo de unidade de ação entre as centrais sindicais.
A campanha eleitoral será marcada pela acirrada disputa entre distintos e divergentes projetos políticos e de desenvolvimento para o País nos próximos anos. As diferentes candidaturas apresentarão à sociedade e ao debate político suas propostas e programas de governo.

É do interesse dos trabalhadores e trabalhadoras, assim como da maioria do povo e daqueles que aspiram uma sociedade justa, fraterna e democrática, que este processo de formulação envolva e mobilize milhões de brasileiros.

Partindo desta premissa, as centrais sindicais CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central e CGTB realizarão no dia 1º de junho de 2010, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo – SP, a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora para, numa grande Assembléia, reunir dezenas de milhares de dirigentes e ativistas sindicais para discutir e deliberar sobre um projeto nacional de desenvolvimento para o País, iniciativa inédita e histórica que marcará a trajetória do movimento sindical através da afirmação do protagonismo e da unidade dos trabalhadores.

Convocamos, portanto, o conjunto do movimento sindical brasileiro para se fazer presente em São Paulo no dia 1º de junho. É fundamental que, desde já, sejam organizadas representativas caravanas sindicais de todos os Estados e regiões do Brasil, com trabalhadores do campo e da cidade, da ativa e aposentados, jovens, mulheres e homens, para que nossa Conferência seja uma massiva demonstração da diversidade brasileira e da determinação da classe trabalhadora.

Contando com a presença de todos e todas, enviamos nossas saudações sindicais.

– Viva a unidade dos trabalhadores!
– Todos à Conferência Nacional da Classe Trabalhadora – Assembléia 1º de junho!

Central Única dos Trabalhadores
Artur Henrique da Silva – Presidente

Força Sindical
Paulo Pereira da Silva (Paulinho) – Presidente

Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
Wagner Gomes – Presidente

Nova Central Sindical dos Trabalhadores
José Calixto Ramos – Presidente

Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
Antônio Neto – Presidente
Trabalhadores dos Correios promoveram greve nacional de advertência

greve_correiosApós assembleia realizada na terça-feira (25) que ratificou  orientação da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect), os trabalhadores dos Correios decidiram realizar uma greve de, pelo menos, 24h. O motivo da paralisação nacional é o não cumprimento da cláusula que trata de contratação de empregados no último acordo coletivo da categoria. A mobilização aconteceu, simultaneamente, em diversos os Estados nesta quarta-feira (26).
Em São Paulo, que corresponde a praticamente 50% da categoria, foi aprovada a manutenção do estado de Greve e a realização de uma nova assembleia no dia 10/06.
No Rio de Janeiro, o secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios (Sintect), Ronaldo Martins, calcula em 55% a adesão à paralisação.
Em Pernambuco, dentre os serviços que serão paralisados estão a triagem e distribuição de correspondências. O Estado responsável por distribuir correspondências para Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Norte e Paraíba. Os trabalhadores se reunirão em assembleia nesta quarta-feira (26), na sede dos Correios, na Avenida Guararapes, Centro do Recife, para decidir se voltam aos postos na quinta-feira ou se prolongam a paralisação.
Aproximadamente 300 funcionários dos Correios promoveram uma passeata na manhã desta quarta-feira (26) no Centro de Curitiba. A manifestação começou em frente à sede estadual dos Correios, na Rua João Negrão e seguiu até a Boca Maldita. Na capital paranaense, cerca de 2,5 mil trabalhadores cruzaram os braços e no Estado são 6,3 funcionários.
Os trabalhadores pretendem mostrar com essas paralisações o real motivo das correspondências não chegarem a tempo aos usuários.
Descaso da empresa
Segundo a Fentect, "a medida foi sistematicamente ignorada pela empresa e vem resultando em inúmeras situações de extrema insatisfação tanto por parte da população que tem visto suas correspondências chegando com atrasos, como também para os funcionários que estão sofrendo agressões por parte de alguns destinatários".
Os trabalhadores protestam, ainda, quanto à falta de reposição de mão de obra, apesar de existirem mais de 1 milhão de inscritos em concurso público. A prova, no entanto, foi atrasada mais de uma vez, conforme a entidade. Outra queixa é a disparidade no programa de participação dos lucros da companhia. Segundo a Fentect, diretores da ECT recebem R$ 40 mil, enquanto que os funcionários ganham cerca de R$ 800.
Sucateamento do sistema
“Precisamos, antes de tudo, de mais funcionários, mas o governo não faz concurso para contratar ninguém. A falta de trabalhadores acaba prejudicando a população, porque as correspondências demoram a chegar às residências”, explicou Alisson Tenório, diretor do Sindicato dos Correios de Pernambuco. Segundo ele, apenas no Estado, 300 trabalhadores pediram demissão nos últimos anos e as vagas não foram repostas. Atualmente, o quadro estadual é de 3.200 funcionários, quando o ideal, segundo Alisson, são 4 mil trabalhadores.
De acordo com os dirigentes sindicais, os trabalhadores são vítimas tanto quanto a população, pois a falta de funcionários está fazendo com que todos trabalhem além dos limites. Essa situação faz o problema ficar ainda mais grave, pois o trabalhador acaba doente, tamanho é a sobrecarga de serviço, sendo obrigado a se afastar de suas atividades, aumentando a falta de funcionários.
Quebra do monopólio
Para os representantes dos trabalhadores do setor, a tentativa da direção dos Correios é de sucatear o serviço para mudar a opinião pública, que sempre foi defensora da empresa.
Outro destaque é quanto à quebra do monopólio. A categoria busca o apoio da população contra a medida provisória, que pretende homologar a mudança da ECT para Sociedade Anônima, criando os Correios do Brasil S/A, o que significaria o primeiro passo para a privatização.
Portal da CTB
Fumo é responsável por 40% das mortes de mulheres com menos de 65 anos no Brasil
Lisiane Wandscheer
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Dia Mundial sem Tabaco deste ano, comemorado nesta segunda-feira (31), terá como alvo as mulheres. O tema de 2010, escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é gênero e tabaco com ênfase no marketing para as mulheres. No Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 40% das mortes de mulheres com menos de 65 anos são causadas pelo consumo de tabaco.

O objetivo da campanha é alertar sobre as estratégias que a indústria do tabaco usa para atingir o público feminino e os males que o cigarro causa à saúde e ao meio ambiente. De acordo com a OMS, as mulheres hoje são o principal alvo da indústria do tabaco.

Segundo a OMS, o cigarro mata por ano mais de 5 milhões de pessoas – entre as quais, 1,5 milhão de mulheres. Se não forem tomadas medidas urgentes, alerta a OMS, o uso do tabaco poderá matar mais de 8 milhões de pessoas até 2030, dos quais 2,5 milhões serão mulheres. A maior incidência será entre as de baixa renda.

Atualmente, o mundo tem 1 bilhão de fumantes – entre eles, 200 milhões de mulheres. De acordo com a OMS, enquanto o tabagismo cai entre os homens, em alguns países aumenta o número de mulheres fumantes. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada em 2008, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde, mostra que no Brasil o tabagismo está caindo. Entretanto, a queda é menor entre as mulheres do que entre os homens.

Nesta segunda-feira será aberta, na Câmara dos Deputados, em Brasília, a exposição Propagandas de Cigarro – Como a Indústria do Fumo Enganou as Pessoas. Serão apresentadas peças publicitárias impressas e filmes comerciais das marcas de cigarro veiculados entre as décadas de 1920 e 1950 nos Estados Unidos.
Edição: João Carlos Rodrigues
Baixa qualidade do ensino de matemática está na formação incipiente do professor, diz especialista
Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O problema da baixa qualidade do ensino da matemática nas escolas públicas está centralizado na formação incipiente dos professores para o ensino da disciplina. O diagnóstico é da professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) e pesquisadora do Instituto de Matemática Pura e Aplica (Impa) Suely Druck. O ensino da matemática e de ciências na educação básica foi debatido hoje (27) durante a Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Na avaliação de Suely, que é também coordenadora da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), vários fatores contribuem para a deficiência do ensino da disciplina, desde o financiamento à descentralização da organização do ensino.

“Mas a formação do professor é o cerne do problema e é o mais difícil de ser enfrentado. Hoje temos uma quantidade muito grande de professores em sala de aula que não estão preparados para isso”, defendeu. Para a especialista, o primeiro passo é “estancar” a má-formação em cursos de baixa qualidade.

Ela destaca que os estudantes de cursos de pedagogia, que irão lecionar para os alunos do 1° ao 5° ano do ensino fundamental, recebem um conhecimento muito incipiente de matemática durante sua formação. “É praticamente nada [o que eles aprendem]. A maioria vai dar aula de matemática e a última vez que eles viram o conteúdo foi quando eram alunos do ensino médio”, aponta.

O professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Eduardo Mortmer ressaltou ainda que dentro das graduações de matemática, química e física, há pouco interesse por parte dos estudantes em trabalhar como professor de educação básica.

“O sistema de ensino não consegue segurar o professor que se qualifica. Os mestres e doutores formados nessas áreas hoje vão lecionar no ensino superior”, aponta.

Atualmente, há carência de professores de áreas como química e física para atuar na sala de aula. Muitas vezes a função é exercida por profissionais formados em outros cursos. Mortner apontou que nos últimos 20 anos, 30 mil se graduaram em química. Mas só 8 mil das 24 mil vagas para professor dessa disciplina são ocupadas por licenciados na área.

Mortmer aponta os baixos salários oferecidos pela rede pública como principal motivo para afastar esses profissionais da carreira do magistério.“O governo hoje está gastando muito dinheiro para formar professores, mas isso não tem retorno esperado porque eles não ficam no sistema”, destacou.

Edição: Lílian Beraldo
Concurso nacional para professores é visto com "preocupação" pela categoria
Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
 
Brasília - A ideia do Ministério da Educação (MEC) de criar um Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente está sendo vista com “preocupação” pela categoria. O modelo funcionará de forma semelhante ao novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): os professores farão a prova e as secretarias de educação – municipais e estaduais - poderão utilizar a nota para selecionar os profissionais que irão trabalhar na rede pública de ensino.

Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, a ideia é “em tese” interessante porque contribui para a formação de uma carreira nacional do magistério, antiga revindicação da categoria. Ele teme, entretanto, que o novo instrumento sirva para criar rankings

“Isso é muito preocupante e nós não concordamos. Esse projeto deveria ter sido mais bem  discutido, ele não foi debatido como deveria”, critica. Alguns estados utilizam a avaliação de desempenho de alunos e de professores para estabelecer políticas de bônus ou aumento de salário para aqueles docentes que obtêm o melhor resultado, o que os sindicatos são contra. “Os estados e municípios não podem culpar o professor por todos os problemas da educação”, diz.

Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, não há intenção de criar rankings. Ele destaca ainda que as notas obtidas pelo professores não serão divulgadas o que afasta a possibilidade de classificação. “O resultado é um exame exclusivo do professor”, disse à Agência Brasil. Haddad ressaltou que o exame “é endereçado a pessoas que queiram ingressar na rede, não para quem já está na rede pública”, por isso não há porquê os professores que já estão atuando temerem a avaliação.

“A não ser que o professor queira mudar de rede porque, por exemplo, está insatisfeito com o seu salário. O objetivo do projeto é ampliar o horizonte do profissional. E uma prova é obrigatória para a entrada no concurso público”, afirma.

Em 2011, a prova será destinada a docentes que tenham interesse em trabalhar com alunos dos primeiros anos do ensino fundamental e da educação infantil. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) será responsável pelo exame. A matriz dos conteúdos que serão cobrados na prova estará disponível para consulta pública no site do Inep ainda essa semana. Professores, universidades, estados e municípios podem opinar sobre o modelo da prova durante 45 dias. Logo depois, terá início o período de adesão das redes de ensino.

Haddad acredita que o instrumento pode ajudar a melhorar as condições salariais dos professores da rede pública. “O objetivo é aumentar o salário do professor, porque o professor bem formado vai ser disputado. Todo mundo quer atrair para sua rede os professores que tenham condição de mudar a realidade da escola pública do Brasil. Todo o projeto visa a valorização da carreira”, defendeu o ministro.
nacionais de avaliação dos docentes.

Edição: Lílian Beraldo

sábado, 29 de maio de 2010

O fim do Código?‏

Caros amigos,
As nossas florestas estão em perigo!destruir o Código Florestal Brasileiro, liberando o desmatamento de áreas protegidas por lei, especialmente na Amazônia. Assine a petição para salvar o Código Florestal: Deputados ruralistas querem

Próxima terça-feira dia 1 de junho nossas florestas irão sofrer um ataque perigoso – deputados da “bancada ruralista” estão tentando destruir o nosso Código Florestal, buscando reduzir dramaticamente as áreas protegidas, incentivando o desmatamento e crimes ambientais.

O que é mais revoltante, é que os responsáveis por revisar essa importante lei são justamente os ruralistas representantes do grande agronegócio. É como deixar a raposa cuidando do galinheiro!

Há um verdadeiro risco da Câmara aprovar a proposta ruralista – mas existem também alguns deputados que defendem o Código e outros estão indecisos. Nos próximos dias, uma mobilização massiva contra tentativas de alterar o Código, pode ganhar o apoio dos indecisos. Vamos mostrar que nós brasileiros estamos comprometidos com a proteção ambiental – clique abaixo para assinar a petição em defesa do Código Florestal:

http://www.avaaz.org/po/salve_codigo_florestal/?vl
Enquanto o mundo todo defende a proteção do meio ambiente, um grupo de deputados está fazendo exatamente o contrário: entregando de mão beijada as nossas florestas para os maiores responsáveis pelo desmatamento do Cerrado e da Amazônia. Eles querem simplesmente garantir a expansão dos latifúndios, quando na verdade uma revisão do Código deveria fortalecer as proteções ao meio ambiente e apoiar pequenos produtores.

As propostas absurdas incluem:
  • Reduzir a Reserva Legal na Amazônia de 80% para 50%
  • Reduzir as Áreas de Preservação Permanente como margens de rios e lagoas, encostas e topos de morro:
  • Anistia aos crimes ambientais, sem exigir o reflorestamento da área
  • Transferir a legislação ambiental para o nível estatal, removendo o controle federal
Essa não é uma escolha entre ambientalismo e desenvolvimento econômico, um estudo recente mostra que o Brasil ainda tem 100 milhões de hectares de terra disponíveis para a agricultura, sem ter que desmatar um único hectare da Amazônia.

A proteção das floretas e comunidades rurais dependem do Código Florestal, assim como a prevenção das mudanças climáticas e a luta contra a desigualdade do campo. Assine a petição para salvar o Código Florestal e depois divulgue!


http://www.avaaz.org/po/salve_codigo_florestal/?vl

Juntos nós aprovamos a Ficha Limpa na Câmara e no Senado. Se agirmos juntos novamente pelas nossas florestas nós podemos fazer do Brasil um modelo internacional de desenvolvimento aliado à preservação.

Com esperança,

Graziela, Alice, Paul, Luis, Ricken, Pascal, Iain and the entire Avaaz team

Saiba mais:

País tem 100 mi de hectares sem proteção - Estado de São Paulo:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100505/not_imp547054,0.php

Estudos ressaltam importância ambiental do Código Florestal - WWF:
http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?24940/Estudos-ressaltam-importancia-ambiental-do-Codigo-Florestal

Para ambientalistas, relatório de Rebelo é genérico e equivocado :
http://www.portaldomeioambiente.org.br/legislacao-a-direito/codigo-florestal-brasileiro/4110-para-ambientalistas-relatorio-de-rebelo-e-generico-e-equivocado.html

quinta-feira, 27 de maio de 2010

MATÉRIAS EM JORNAIS SOBRE A GREVE DOS CORREIOS EM MOSSORÓ

Carteiros reivindicam concurso público

Com faixas, carro de som e distribuição de uma carta aberta os carteiros das agências dos Correios de Mossoró fizeram um ato público no centro da cidade durante todo o dia de ontem, 26. A paralisação de 24h, realizada em todo o país, tem o intuito de cobrar melhorias para os servidores.
O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos do Rio Grande do Norte (Sinditect/RN), José Ferreira de Azevedo, informa que os carteiros não estão nas ruas por uma questão salarial, mas em busca de melhores condições de trabalho.
Ele destaca que o objetivo maior da atividade é pressionar a empresa responsável pela seleção de novos servidores dos Correios para fazer o concurso público de carteiros, que está em aberto desde o ano passado. "E até agora as provas não foram feitas para que o pessoal aprovado seja absorvido nos quadros de servidores", diz o vice-presidente.
José Ferreira de Azevedo ressalta que em todo o país são mais de um milhão de inscritos no concurso dos correios, sendo que no Estado são 30 mil pessoas que aguardam pelo processo seletivo.
"Estamos precisando de mão de obra urgente para poder oferecer um trabalho de qualidade à população e fazer a entrega de toda a demanda em tempo hábil. A empresa tem um concurso em aberto e não faz a seleção para contratar novos funcionários. Não entendemos o porquê da demora", declara o sindicalista.
De acordo com o vice-presidente, atualmente as agências dos Correios de Mossoró têm para entregar em média 52 mil objetos por dia. No entanto, a equipe com 49 carteiros tem condições de distribuir diariamente 26 mil objetos. "É a metade do valor que temos. O restante vai se acumulando dia após dias. Por isso há tanto atraso nas correspondências", explica.
O sindicalistas frisa que para poder regularizar a situação das entregas de objetos da cidade, as agências de Mossoró deveriam ter mais 30 carteiros.  
 O Mossoroense 

Carteiros fizeram protesto e paralisaram atividades ontem
Em protesto contra as condições precárias de trabalho, ontem os funcionários dos Correios paralisaram suas atividades em todo o Brasil. Durante a mobilização os carteiros esclareceram para a população sobre o atraso nas correspondências, devido à falta de efetivo para a demanda da cidade.
Francisco Heronildes da Silva, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos do Rio Grande do Norte (SINTECT-RN), também falou sobre a questão do concurso público. "O concurso foi prorrogado várias vezes. No Brasil inteiro foram mais de um milhão de inscritos e no Rio Grande do Norte cerca de trinta mil, mas ainda nem tem data para as provas", disse.
Segundo Heronildes, para que o número de carteiros fique satisfatório em Mossoró, seria necessária a contratação de mais 30 profissionais. "Nós somos conscientes do prejuízo causado com o atraso das correspondências, e queremos o melhor para a empresa, mas também queremos melhores condições de trabalho para os carteiros", continuou Heronildes.
Ele esclarece ainda que a paralisação de 24 horas ontem foi um alerta. "Daqui a três meses, caso a situação não esteja resolvida, nós entraremos em greve por tempo indeterminado", concluiu o diretor do sindicato, destacando que a paralisação é somente no setor de distribuição das correspondências.
Gazeta do Oeste

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Equipe econômica recomenda que Lula vete reajuste de 7,7% a aposentados
Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A equipe econômica do governo recomendou hoje (24) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que vete o reajuste de 7,7% para aposentados e pensionistas da Previdência Social que ganham mais de um salário mínimo. O presidente Lula ainda irá analisar o assunto.

As razões da equipe econômica para a defesa do veto foram expostas ao presidente durante a reunião de coordenação política pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, do Planejamento, Paulo Bernardo e da Previdência, Carlos Eduardo Gabas.

“Nossa posição foi de que se mantivesse o veto por questões de manter a solidez orçamentária do governo pensando nos gastos públicos, pensado não tanto no presente, também no futuro, que a gente mantivesse essa decisão de não aumentar o gasto nessa rubrica que é a mais alta do governo”, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Paulo Bernardo voltou a repetir que o compromisso de governo com as centrais sindicais foi de conceder um reajuste de 6,14%. “Se tivermos alternativa de manter esse compromisso, vamos fazer.”

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que Lula buscará uma decisão que cumpra a responsabilidade fiscal e disse que o presidente não se deixará contaminar pela proximidade do período eleitoral ao decidir ou não pelo veto ao reajuste.

“O presidente, em nenhum momento, deixará que o clima eleitoral venha interferir na decisão. Já vetamos matérias como essa em campanhas eleitorais anteriores e não prejudicou a reeleição do presidente. Qualquer decisão que ele tomar vai tomar preocupado com a responsabilidade fiscal", disse.

Em relação ao fator previdenciário, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse, ao lado de Guido Mantega, que o presidente Lula decidiu pelo veto. Um pouco depois, ao falar com a imprensa, Alexandre Padilha, afirmou que ainda não há uma posição final de Lula sobre o assunto.

A proposta enviada pelo governo ao Congresso Nacional previa reajuste de 6,14% aos aposentados que recebem mais de um salário mínimo, mas o percentual foi alterado para 7,7%. Lula tem até o dia 1º de junho para tomar uma decisão, data em que o texto perde a validade.
Edição: Lílian Beraldo
Acabar com fator previdenciário foi decisão impensada, diz economista
Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A decisão do Congresso Nacional de acabar com o fator previdenciário foi “impensada”, na opinião do economista Fábio Giambiagi, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Coautor do livro Demografia, A Ameaça Invisível - O Dilema Previdenciário Que o Brasil se Recusa a Encarar, Giambiagi acredita que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetará essa parte da proposta de lei aprovada no Senado na semana passada.
“Testemunhei o debate dessa proposta em vários momentos e percebi um grau de desconhecimento que chega a ser constrangedor. De todos os economistas que conheço, das mais variadas linhas de pensamento, não conheço um que seja a favor do fim do fator previdenciário”.
A proposta já havia sido aprovada na Câmara e foi aprovada no Senado por votação simbólica, ou seja, quando não há contagem nominal dos votos. Além do fim do fator previdenciário, a proposta também prevê o reajuste de 7.7% para aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo.
O fator previdenciário foi criado 1999 como alternativa de controle de gastos da Previdência Social. O cálculo leva em consideração não só o tempo de contribuição do trabalhador, mas o tempo em que o trabalhador receberá sua aposentadoria, ou seja, sua expectativa de sobrevida. Com a aplicação do fator, pessoas que se aposentam mais cedo acabam recendo um valor menor do que as que optam por se aposentar mais tarde.
“Não é razoável que para o cálculo da aposentadoria leve-se em consideração somente o tempo de contribuição”
Como ele exemplo, ele disse que, se fosse mulher e seus pais tivessem optado por pagar o INSS como autônomo desde os seus 18 anos, ele se aposentaria aos 48 anos.
“Isso é uma situação grotesca, poque tenho saúde e todas as condições que me permitem trabalhar. Nesse caso, eu teria trabalhado 30 anos e ficaria aposentado por cerca de 34 anos. Não precisa ser economista para saber que isso é insustentável”.
Para Giambiagi, o fator previdenciário se justifica ao comparar a situação inversa, ou seja, de um trabalhador que começou a contribuir mais tarde, aos 30 anos.
“Considerando a expectativa de vida da nossa população, um trabalhador que começou a contribuir com 30 anos e se aposenta com 60 anos, ficará recebendo o benefício por aproximadamente 22 anos. Ele contribuiu por 30 anos. É razoável que essa pessoa receba um beneficio maior que o da pessoa que se aposentou mais cedo”.
O professor destaca que há necessidade de explicar didaticamente à população o que é o fator previdenciário e qual é a importância de se ter um sistema previdenciário sustentável, quando a natalidade da população é menor e a expectativa de vida maior a cada dia. Essa relação, que aparece na evolução das taxas nos últimos anos, mostra que a população brasileira está envelhecendo.
O Brasil deixou de ser um país predominantemente de jovens e está caminhando para ter a maior parte da população idosa. Isso demanda ajustes no sistema previdenciário, porque há uma parcela menor da população em idade ativa para sustentar uma parcela cada vez maior de aposentados.
“Não há essa consciência no Brasil e para se formar isso é necessário um trabalho de formiguinha. Percebo que os políticos têm enorme dificuldade para tocar no assunto e acabam usando [algo] tão sério de forma demagógica”.
Na opinião de Giambiagi, o reajuste de 7,7% para os aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo, poderá ser assimilado pelo governo. “O governo estava prevendo um reajuste de 6%. Então, não acho que vé ter problemas para arcar com o percentual aprovado pelo Congresso”.
Edição: Tereza Barbosa

domingo, 23 de maio de 2010

MAIS UMA VITÓRIA DA CLASSE TRABALHADORA

CONVENÇÃO 151 E PROMULGADA PELO CONGRESSO NACIONAL

O Congresso Nacional promulgou no dia 14.05.2010, por meio do Decreto Legislativo nº. 206, publicado na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União, os textos da Convenção nº. 151 e da Recomendação nº. 159, ambas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), cuja ratificação e incorporação ao ordenamento jurídico do País foram solicitadas em 14 de fevereiro de 2008, em mensagem do presidente Luiz Inácio Lula
De acordo com a solicitação do Executivo, os textos “estabelecem princípios que asseguram a proteção dos trabalhadores da Administração Pública no exercício de seus direitos sindicais, seja como filiados ou representantes de sindicatos, garantindo sua autonomia de atuação”.
A Convenção nº. 151 e a Recomendação nº. 159 foram assinadas em 1978 por vários países, entre eles o Brasil. Conforme determina a Constituição Federal, para serem aplicadas, dependiam da ratificação do Congresso Nacional, a quem compete resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.
Ao promulgá-las, o Congresso fez duas ressalvas. A primeira estende a expressão “pessoas empregadas pelas autoridades públicas”, constante na Convenção 151, aos diversos níveis de governo e às várias relações de trabalho. Isto é, vale tanto para servidores públicos federais regidos pela Lei 8.112/90 ou pela CLT, quanto para os servidores dos âmbitos estadual e municipal, regidos pela legislação específica de cada um.
Na outra ressalva, estabelece que as organizações de trabalhadores abrangidas pela Convenção são apenas aquelas organizações “constituídas nos termos do artigo 8º da Constituição Federal”.
A aprovação da Convenção 151 configura-se importante avanço nas relações de trabalho no serviço público. Parte integrante da “pauta trabalhista”, sua chancela pelo Senado faz anvançar a agenda dos trabalhadores no Congresso.
A Convenção 151 da OIT, que trata da proteção do direito de sindicalização e dos procedimentos sobre condições de emprego no serviço público, inclui-se entre os direitos fundamentais da pessoa humana, como o direito de organização, de petição, de trabalho decente e de remuneração digna, entre outras.
A Convenção 151 da OIT aplica-se a todas as pessoas empregadas pelas autoridades públicas (em todos os níveis municipal, estadual e federal) e se refere a garantias a toda organização que tenha por fim promover e defender os interesses dos trabalhadores da função pública. Nela está previsto:
1- Proteção contra os atos de discriminação que acarretem violação da liberdade sindical em matéria de trabalho;
2- Independência das organizações de trabalhadores da função pública face às autoridades públicas;
3- Proteção contra atos de ingerência das autoridades públicas na formação, funcionamento e administração das organizações de trabalhadores da função pública;
4- Concessão de facilidades aos representantes das organizações reconhecidas dos trabalhadores da função pública, com permissão para cumprir suas atividades seja durante as suas horas de trabalho ou fora delas.
5- Instauração de processos que permitam a negociação das condições de trabalho entre as autoridades públicas interessadas e as organizações de trabalhadores da função pública;
6- Garantias dos direitos civis e políticos essenciais ao exercício normal da liberdade sindical.
Veja a íntegra do  Convenção 151  aprovada
NOVELA DA PLR 2009 DOS CORREIOS
 
Por Valdirzinho
No dia 20/05/2010, ocorreu a reunião entre a ECT e a FENTECT. Como de costume, o Diretor de Recursos Humanos da ECT, Sr. Pedro Bifano, mais uma vez só fez enrolar a Comissão da FENTECT e não apresentou uma proposta oficial, sempre jogando a culpa nos balancetes e no DEST (Departamento das Estatais). A ECT alegou que lançou no seu balancete o valor do rombo do Postalis e que do montante referente ao lucro da Empresa só havia sobrado 180 milhões, o que, na visão da ECT, não dá para pagar uma PLR igual à de 2009, pois 50% desse valor vai para o Governo Federal e do restante, até 25% poderá ser usado para pagar a PLR. Assim, a ECT está solicitando uma autorização ao DEST para que seja distribuídos, a titulo de PLR, 95 milhões, ou seja, o mesmo valor distribuído em 2009, nos mesmo moldes. Para o Peão seria um valor de R$ 836,00 e para os “bam...bam..bam da ECT” se manteria os mesmo 40 mil pagos no ano passado.

A Comissão da Federação insistiu que, já como tinha um valor mínimo para o nível operacional e administrativo que também fosse estipulado um teto máximo, já que em tese, tinha o mínimo de R$ 836,00, mas os representantes da ECT se negaram a estabelecer o “teto máximo”, ai começa o golpe a ser desmascarado. Após sair da reunião com a empresa a Comissão da FENTECT foi até o Ministério Público para audiência que estava previamente marcada com o Procurador. Após ouvir as partes, o Procurador avaliou que houve um pequeno avanço nas negociações, e questionou a ECT porque ela não estipulou um teto máximo.

Quando o Procurador colocou na Ata os R$ 836,00 previamente propagandeado pela ECT, a mesma pediu para tirar essa citação, dizendo que não tinha certeza se teria condições de pagar a quantia, portanto não podia assinar a Ata da audiência com aquela informação. O interessante é que no mesmo horário a empresa soltou um Primeira Hora Extra dizendo que a sua proposta de PLR apresentada para a Comissão seria de no mínimo R$ 836,00.

Tanto na reunião ocorrida na Empresa como no Ministério Público a ECT buscou que a Comissão da FENTECT se comprometesse a não fazer a Paralisação no dia 26/05. Fica claro que esse primeira hora da ECT é uma manobra para quebrar a mobilização, uma vez que a Empresa não assinou nenhum documento oficial no sentido de garantir a sua possível proposta. Toda vez que a Empresa era pressionada pela Comissão da Federação eles diziam que não podiam se comprometer com nada, pois tudo depende do DEST.

Uma proposta era que a ECT e a FENTECT fossem ao DEST, no sentido de antecipar a resposta do mesmo que segundo a Empresa está prevista para ser explicitada até o dia 27/05, ou seja, após a nossa Paralisação. Mais uma vez o discurso da direção da empresa era que a ECT não pode pressionar o DEST.

No final de tudo ficou acertada mais uma reunião para o dia 27/05, com uma possibilidade de ser antecipada se a ECT recebem resposta do DEST antes do dia 27/05. Também ficou marcada mais uma Audiência no Ministério Público para o dia 08/06 às 15h. O Procurador também pediu que a Federação fizesse um levantamento de como é paga as PLR’s de outras Estatais como, por exemplo, a Caixa Econômica Federal (CEF), no sentido de tal levantamento ser apresentado a ele na próxima Audiência.

Companheiros e Companheiras como pode ser visto acima a ECT está enrolando mais uma vez os trabalhadores. Temos que em todos os setores afirmar que a nossa proposta de PLR é de R$ 2.000,00 linear para todos. Temos que preparar uma grande paralisação e afirmar em todos os meios de comunicação possíveis que a ECT está sendo sucateada, temos que denunciar a falta de contratação, as péssimas condições de trabalho que está afetando a saúde, as condições físicas e psicológicas dos trabalhadores Ecetistas, ou seja, denunciar a forte opressão e exploração a que estão sendo submetidos os trabalhadores dos Correios a nível nacional.

Dia 26 de maio, dia de luta contra os Correios S/A, por um Correio Público de Qualidade e 100% Estatal, pela conclusão do Concurso Público com contração imediata, por uma PLR linear.
BLOG DO VALDIRZINHO

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Trabalhadores comemoram a conquista do fim do Fator Previdenciário
Senado Federal aprovou por unanimidade, na noite do última quarta-feira (19), a PLV 2/10 que determina o fim do fator previdenciário e concede um reajuste de 7.72% para as aposentadorias e pensões acima de um salário mínimo, medidas que beneficiarão milhões de brasileiros.
Pressionado pelos aposentados e centrais sindicais, o líder governista Romero Jucá manteve no texto o fim do famigerado Fator Previdenciário, que desde que foi implantado achatou sobre maneira aposentadorias e pensões, acarretando diversas perdas aos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros.
Aprovado sem qualquer alteração, o PLV 2/10 não precisará retornar à Câmara e segue agora para sanção presidencial.
Jucá, que já se declarou várias vezes contrário ao fim do fator, acredita que o presidente Lula vetará sua extinção.
Comemoração
Após a aprovação, o Senado foi tomada por aposentados e representantes do movimentos sindical vindos de diversos estados do Brasil: Minas Gerais, Distrito Federal, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Bahia, entre outras localidades.
Após a sanção de Lula, mais de 8,4 milhões de aposentados irão receber o reajuste retroativo ao aumento ofertado no início do ano (referente a janeiro, fevereiro, março, abril, maio e junho).
Luta intensa
As diversas mobilizações unitárias das centrais, atrelada à intensa luta das entidades que defendem os direitos dos aposentados, garantiram mais essa vitória, que representa para os aposentados um ganho real significativo.
A  CTB, que  sempre lutou pelo fim do fator previdenciário, por entender que é uma medida injusta e desleal aplicada aos trabalhadores que ajudaram na construção desse país, mais uma vez reforça a necessidade de manter a pressão, agora sobre a casa civil, para que o presidente sancione a lei e derrube de uma vez por todas essa herança maldita do nefasto governo FHC.
Portal CTB
Bolsa Família não gera acomodação de beneficiários, diz ministra
Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil


Brasília - A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, rebateu hoje (20) críticas ao Programa Bolsa Família e negou que o benefício gere acomodação ou desestimule a busca por emprego.
“Essa ideia de que o Bolsa Família acomoda ou vicia não tem cabimento. Vivemos sob preconceito, e para as famílias pobres sobram rótulos”, disse Márcia Lopes, em entrevista ao programa de rádio Bom Dia, Ministro.
Márcia argumentou que 77% dos beneficiários do programa trabalham, no mercado formal ou informal, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “É um indicativo de que as pessoas não se acomodam, o que acontece em muitos casos é a desinformação”.
Mesmo depois de conseguir um emprego, inclusive com carteira assinada, o beneficiário tem o direito de permanecer no programa por até um ano, até a reavaliação da renda familiar. Se o rendimento ultrapassar o limite mensal de R$ 140 per capita, o benefício é cancelado.
Márcia disse que o ministério também registra casos de beneficiários que abrem mão do Bolsa Família depois de conseguirem emprego. “São mais de 2 milhões de cartões devolvidos por conta da inserção em outros trabalhos e a saída da pobreza.”
De acordo com a ministra, o governo aposta na coordenação do Bolsa Família com outros programas sociais e de inclusão produtiva, como na área de economia solidária e projetos de qualificação profissional para garantir a “porta de saída para os beneficiários”.
Questionada sobre a expansão do número de beneficiários do Bolsa Família em ano eleitoral, Márcia disse que o governo está “cumprindo sua responsabilidade” com as políticas sociais e que a liberação de cursos cumprirá todos os critérios do programa.
“Estamos seguindo rigorosamente a Lei Eleitoral, mas temos que dar continuidade aos programas. As famílias estão nos municípios e demandam auxílio”.

Edição: Juliana Andrade

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Demora das provas dos Correios prejudica candidatos
A indefinição de datas para as provas dos Correios é um banho de água fria nos candidatos inscritos – mais de 1 milhão em todo o país. No Rio Grande do Norte, só para o cargo de carteiro foram mais de 32 mil inscritos, sendo destes,14.541 para carteiro, 13.311 para atendente comercial e 3.247 para triagem e transbordo. Turmas de cursinhos preparatórios já concluíram as aulas e os inscritos continuam sem previsão de data para as provas.
Emanuel AmaralA ECT ainda está definindo a modalidade de seleção da empresa que 
ficará responsável pelo concursoA ECT ainda está definindo a modalidade de seleção da empresa que ficará responsável pelo concurso

Isso gera uma séria de prejuízos ao candidato, explica o diretor da IAP concursos, Aldo Rocha. Ele considera a situação “atípica” e explica que sem uma banca organizadora definida, é difícil direcionar os estudos para o tipo de prova a ser aplicada. Além disso, a demora faz com que os candidatos percam o foco no concurso e se voltem para outras provas que estão com datas fechadas para ocorrer.

“Na turma que abrimos em fevereiro e março, tivemos que estudar as questões de maneira genérica”. Por causa disso, ele diz que é possível que os alunos tenham que fazer outro preparatório quando a empresa organizadora for divulgada. “Muitos detalhes do que foi estudado na época, já foram esquecidos.

Essa indecisão influencia na credibilidade do concurso dos  Correios. Sem alternativa, vários alunos fizeram concursos da Caern e da Caixa Econômica Federal”, comenta. Isso quer dizer que o que foi  investido no passado termina não tendo retorno esperado. Aldo Rocha critica o posicionamento dos Correios. “Foi prejudicial também para a imagem da instituição, porque passa um ar de desorganização”, conclui.

O concurso é um dos mais esperados e os vencimentos variam de R$706,48 a R$3.108,37. Para o cargo de carteiro foram 561.546 inscritos, com maior número de candidatos em Minas Gerais (80.097) e no Rio de Janeiro (74.277). O edital foi publicado em dezembro de 2009, com as matérias previstas para as provas.

ECT

A reportagem da TRIBUNA DO NORTE contatou a Gerência de Relacionamento Institucional da empresa de Correios e Telégrafos, em Brasília, e foi informada que a ECT ainda está definindo a modalidade de seleção da empresa que ficará responsável pelo concurso. Não há previsão ainda de quando esse processo será finalizado.

Concurso do IFRN será domingo

Mais de 14 mil pessoas fazem prova domingo (23) para cargos de professor e diversas funções de nível Técnico Administrativo do IFRN (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte). Em virtude da grande demanda de inscritos, o presidente da Comissão para o concurso público para professor, Auridan Araújo, orienta que os candidatos se informem sobre os locais de prova com antecedência.

O concurso vai acontecer nos campi do IFRN, no campus da UFRN e algumas escolas da cidade. “Às vezes, os próprios alunos da Universidade não sabem onde ficam alguns setores, por isso é importante ir antes para não perder tempo no dia da prova”, explicou. Segundo Auridan, era esperado um grande número de inscritos para os cargos de nível médio, mas para professor a demanda superou as expectativas.

“Por causa disso, nos reunimos sexta-feira passada e definimos uma logística bem complexa, porque será muita gente”. Ele lembra que os cartões de inscrição devem ser impressos pela internet, no site www.comperve.ufrn.br.  A expectativa da comissão que organiza o concurso é que o resultado seja divulgado no final de junho, e que os candidatos classificados tenham o nome homologado imediatamente, em virtude do período eleitoral, que inicia em 02 de julho.

“A convocação deve ocorrer no início do segundo semestre, vista nossa necessidade dessas pessoas no quadro efetivo”, adiantou. As maiores demandas  de professor são para as disciplinas de Didática, com 252 inscritos concorrendo a duas vagas, e Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, com 106 pessoas para cada uma das duas vagas.

Em terceiro lugar está Química Inorgânica com 66 inscritos para uma vaga. Já no nível médio as maiores concorrências são para A maior concorrência se encontra para os cargos de Assistente em Administração, com 6.103 inscritos para 19 vagas, o que gera uma demanda de 321,21 por vagas, e ainda a função de Auxiliar de Administração, com um total de 5.048 para 06 vagas, o que dá uma demanda de 841,33 pessoas por vaga.
Trabalhadores denunciam tentativa de privatização dos Correios

A proposta de transformar a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) em uma sociedade anônima, defendida pelo presidente da empresa, Carlos Henrique Custódio, foi rechaçada pelos trabalhadores e por parlamentares da Frente Parlamentar em Defesa dos Correios. O assunto foi tema da audiência pública realizada nesta terça-feira (18), na Câmara. O coordenador da Frente, deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), manifestou preocupação em reunir sugestões para solucionar o problema da crise na empresa. A administração e trabalhadores têm em comum o reconhecimento da crise na empresa e da necessidade de mudanças para superar as dificuldades. Mas, para alcançar esse objetivo, os líderes sindicais defendem união e transparência. Eles reclamam de não terem sido chamados pelo governo para discutir a Medida Provisória que está sendo elaborada na Casa Civil com medidas modernizadoras para a empresa.

Para Daniel Almeida, a audiência pública deve servir para reunir sugestões concretas, “não só medidas emergenciais, para ‘apagar incêndio’, mas medidas que dê segurança e estabilidade à empresa, de médio e longo prazo”, afirmou, acrescentando que o Brasil já reaprendeu a planejar, o que deve ser utilizado nessa situação.

E diz que a Frente Parlamentar deve servir como espaço para que se construa o amplo diálogo com a participação dos servidores. “É impossível fazer mudanças em empresa sem levar em conta a parceira com os trabalhadores”, afirmou.

“Eu quero colocar a Frente Parlamentar à disposição para estimular mais diálogo e entendimento”, afirmou. O parlamentar disse que a Medida Provisória (MP) pode ter um conteúdo razoável, mas sem diálogo, pode se perder a oportunidade de promover avanços na empresa.

Falta de pessoal

Para os líderes sindicais, a empresa precisa resolver seus problemas internos, principalmente com política de pessoal, para depois pensar em restruturação administrativa. Moysés Leme, presidente da CTB-DF, que participou da audiência, denunciou que a estrutura logística e a área administrativa da empresa estão terceirizadas.

E pediu ajuda à Frente Parlamentar para ajudar nas propostas de reformulação da empresa, que deve privilegiar a logística terrestre e a contratação de pessoal. Ele criticou o governo por não ter chamado os representantes da classe trabalhadora para discutir o projeto, acrescentando que “se quer fazer o embate no Parlamento, nós vamos fazer, mas podia ser anterior.”

Luiz Alberto Menezes Barreto, da Associação dos Profissionais de Níveis Superior, Técnico e Médio da ECT (ADCAP), pediu ao presidente da ECT para que reconhecesse a necessidade de atuação conjunta e convidasse os trabalhadores a participarem do debate.

José Rivaldo, secretário-geral da Federação dos Trabalhadores dos Correios (Fentect), também queixou-se da ausência de debate sobre o assunto com os trabalhadores. “Esse debate não foi feito com o movimento sindical para que tenhamos garantia para os trabalhadores, a sociedade e o serviço prestado. Nós sabemos que existe crise e queremos sair da crise, mas a preocupação nossa maior é com a garantia dos trabalhadores.”

Ele disse ainda que todos defendem a proposta de transformar os Correios em megaempresa, mas denunciou a tentativa de sucateamento da empresa para convencer a sociedade de que precisa de mudança e transformá-la em S/A.

Defesa da proposta

O Presidente dos Correios garantiu que “nunca passou pela cabeça de ninguém, nem do Presidente Lula, nem do ministro Hélio Costa (das Comunicações), nem na minha, de privatizar”, destacando que a proposta que está sendo elaborada não é um modelo definitivo.

Em defesa da proposta de transformação da ECT em sociedade anônima, o Presidente dos Correios lembrou a experiência da Petrobrás que se modernizou abrindo seu capital. Ele diz que o grande legado que pretende deixar é a modernização da empresa. A sociedade anônima representa a abertura de capital da empresa, que capta recursos junto ao público e é fiscalizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Ele disse ainda que não há sucateamento, o que foi rechaçado por um “ôôô” da platéia. Admitiu problemas, mas negou que haja processo nesse sentido. Admitiu também que o concurso para o qual estão inscritos mais de um milhão de candidatos, deve ser realizado o mais rápido possível para que seja sanado o problema da falta de pessoal, principal queixa dos líderes sindicais.

O deputado Luiz Couto (PT-PB) reforçou as palavras dos funcionários da empresa. Ele defendeu a ECT como empresa pública e 100% estatal. Segundo ele, a crise da empresa deve ser superada com melhoria nas condições para operar, destacando a necessidade de contratação de mais pessoal. “A crise que aqui se debate tem a ver com agências franqueadas, que prejudicam a imagem dos Correios”, disse o parlamentar, engrossando o coro dos trabalhadores que se posicionaram contra a terceirização dos serviços postais.

De Brasília
Márcia Xavier

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Saldo de 305.068 novos empregos em abril estabelece novo recorde no Brasil
Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Brasil teve saldo positivo 305.068 novos empregos criados em abril, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho divulgados hoje (17). Esse número representa um recorde para abril na série histórica do Cageg, iniciada em 1992.

Em março deste ano, o saldo foi de 266.415, também um recorde na série histórica do Caged O número de pessoas admitidas foi de 1,350 milhão e o número de demitidos foi de 1,244 milhão. Antes, o recorde de abril havia sido alcançado em 2007, quando foram criados 301.991 empregos.

Em abril, o setor que teve o maior número de admitidos foi o de serviços, com 96.583 empregos. Em seguida, aparece a indústria de transformação, com, 83.059 novos empregos, e o comércio, com 40.725 empregos gerados.

Ao anunciar os números do Caged de abril, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi reavaliou a meta da geração de empregos para este ano, que passou de 2 milhões para 2,5 milhões postos de trabalho, que devem ser criados até o fim do ano.

A explicação do ministro para essa mova meta é que no ano passado houve uma “contenção na contratação”, principalmente no setor da indústria de transformação, que está voltando a fazer grandes contratações.

Lupi disse ainda que o mês de maio deverá ter também um saldo positivo, mas será um pouco menor do que em abril. O saldo, prevê o ministro, deverá ficar entre 240 e 280 mil novos empregos.
Edição: João Carlos Rodrigues

domingo, 16 de maio de 2010

Dilma aparece na frente pela 1ª vez Em quadro que configura empate técnico, pré-candidata de Lula ultrapassa o tucano José Serra na pesquisa Vox Populi feita na semana em que foi ao ar o programa do PT. Ela lidera também na sondagem espontânea
Alana Rizzo
Denise Rothenburg
Pela primeira vez, uma pesquisa eleitoral apresentou a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, à frente do ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB). Na consulta feita pelo instituto Vox Populi, ela aparece com 38% contra 35% do pré-candidato tucano num cenário de três concorrentes. Marina Silva (PV) obteve 8%. Se considerada a margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, Dilma está no intervalo entre 35,8% e 40,2%, e Serra, entre 32,8% e 37,2%. Ou seja, há um empate técnico entre os dois que estão na dianteira. Num segundo turno entre Dilma e Serra, o empate técnico se mantém: a petista tem 40% e Serra, 38%, dentro da margem de erro.

Considerando os resultados da pesquisa (1) Vox de janeiro, Dilma cresceu nove pontos enquanto Serra caiu três. Marina se manteve no mesmo patamar. Num cenário com os candidatos de partidos menores, como o PSol de Plínio Arruda Sampaio, a diferença entre Serra e Dilma também é de três pontos: 37% para a petista e 34% para o tucano.

O diretor do instituto Vox Populi, o cientista político Marcos Coimbra, atribuiu o crescimento de Dilma ao tempo de exposição na TV que a candidata do PT recebeu este mês e não à saída de Ciro Gomes (PSB) da disputa. “A distribuição dos votos de Ciro está equilibrada entre os dois. Existe uma grande relação entre o nível de conhecimento e a intenção de voto. O que tende a ter influência são os comerciais de 30 segundos, e ainda houve o programa de 10 minutos na quinta-feira”, afirmou Coimbra, se referindo ao período em que a pesquisa foi a campo, de 8 a 13 de maio em 117 cidades nas cinco regiões do país. Os estados que não tiveram pesquisadores do Vox foram Amapá, Roraima e Acre, terra de Marina Silva.

Ligação
Na pesquisa espontânea, aquela em que o eleitor diz em quem votará sem que o entrevistador lhe apresente um leque de opções, Dilma ultrapassou Lula. Ela aparece em primeiro, com 19%, Serra em segundo, com 15%, e Lula em terceiro, com 10%. Em janeiro, Lula tinha 19%, Serra e Dilma tinham 9% cada um. “Essa passagem na espontânea vem ocorrendo aos poucos. Quem quer votar no Lula e fica sabendo que ele tem uma candidata, vota nela. Isso faz a evolução dela muito mais provável do que a de José Serra”, avalia Coimbra.

A pesquisa mostra que 74% dos entrevistados sabem ou ouviram dizer que Dilma é a candidata que tem o apoio do presidente Lula. Só 4% acham que Serra tem o apoio de Lula e 1% considera que Lula apoia Marina. Hoje, 33% dizem que votariam com certeza num candidato apoiado pelo presidente Lula e 30% dizem que poderiam votar, dependendo do candidato. Apenas 10% não votariam num nome apoiado por Lula e 24% não levariam isso em conta. Se considerado o corte desse cenário de transferência por regiões do país, o Nordeste é onde o poder de Lula (2) é mais forte, com 51% dos entrevistados dispostos a votar com certeza num nome apoiado pelo presidente. O mais baixo é no Sul, 20%. Quanto ao apoio de Lula para governos estaduais, a transferência é menor: 22% votariam com certeza num candidato apoiado por ele.

A amostra indica ainda que Dilma cresceu em todas as regiões do país. No Centro-Oeste, passou de 25% em janeiro para 34% nessa última pesquisa. No Nordeste, de 38% para 45%. No Norte, de 26% para 41%. No Sudeste, passou de 22% para 36% e, no Sul, de 24% para 30%. Serra cresceu três pontos no Nordeste, de 27% para 30% e no Sul, de 39% para 45%, sua melhor performance. No Norte, oscilou de 31% para 32%. No Centro-Oeste, caiu de 36% para 33%, no Sudeste, de 36% para 35%.

Fôlego
Coimbra atribuiu o novo fôlego de Dilma no Sudeste a Minas Gerais. “Havia tal vontade de votar em Aécio (o ex-governador de Minas, Aécio Neves) que isso inibiu o crescimento de Dilma durante algum tempo. Agora que ele não é mais candidato, ela cresceu”, explicou. Segundo Coimbra, Lula tem uma alta popularidade em Minas, a maior fora do Nordeste. Por isso, é natural que a candidata do presidente cresça em intenção de voto entre os mineiros. “Isso estava inibido pela candidatura de Aécio. Agora que ele não é mais candidato, muitos em Minas passaram a pensar em Dilma, já que não podem mais votar no Aécio”, diz Coimbra.

Serra mantém a liderança entre quem recebe acima de 10 salários mínimos, 41% a 29% para Dilma e 11% para Marina, a melhor marca da candidata do PV. Serra lidera ainda entre os eleitores de nível superior, 39% a 35%. Dilma vai melhor entre os que recebem um salário mínimo, 43% a 31%, e entre os eleitores com ensino médio, 39%. Contra 32% de Serra e 9% de Marina). Dilma melhorou sua performance entre as mulheres. Aparece com 34% e Serra 35%. Entre os homens, ela tem 42% e o tucano 34%.

A maioria dos eleitores, 47%, deseja mudar “algumas” políticas do governo Lula e continuar com a maioria delas, enquanto 34% preferem a continuidade de todas as políticas do atual governo. Apenas 13% querem mudança na maioria das políticas e 5% propõem mudar tudo. A rejeição dos candidatos não é vista pelo cientista político como algo que deva preocupá-los. “Serra tem uma biografia respeitada, Dilma é a candidata de um presidente que todo mundo gosta e Marina é ambientalista e menos conhecida”, diz ele.

1 - 117 municípios
A pesquisa Vox Populi, realizada entre 8 e 13 maio, ouviu 2 mil pessoas nas cinco regiões do país. As entrevistas foram realizadas em 117 municípios. O número do registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é 11.266/2010.

2 - Presidente em alta
A avaliação positiva do governo federal cresceu 2 pontos percentuais. Em janeiro, 74% dos entrevistados avaliaram como bom ou ótimo o desempenho do presidente Lula à frente do governo. Agora, o índice é de 76%. Dentro da avaliação positiva, 31% dos entrevistados definem o governo como ótimo e 45%, como bom.

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