terça-feira, 31 de maio de 2011

BANCO POSTAL

BB vence leilão do Banco Postal, com lance no valor de R$ 2,3 bilhões

Valor total a ser desembolsado pelo BB será de cerca de R$ 3,15 bilhões.
Bradesco atuava como parceiro dos Correios desde 2001.

Do G1, com informações de agências
O Banco do Brasil foi declarado, nesta terça-feira (31), o vencedor da licitação do Banco Postal, com o lance de R$ 2,3 bilhões, na 12ª rodada, depois que o Bradesco desistiu de fazer novos lances. O valor total a ser desembolsado pelo Banco do Brasil será de cerca de R$ 3,15 bilhões.
Isso porque o edital de licitação estabelece o pagamento de R$ 500 milhões pela rede de mais de 6 mil agências dos Correios (valor fixo) e R$ 350 milhões referentes às transações bancárias (previsão). O que definiu o vencedor, no entanto, foi a proposta feita pelo negócio, espécie de "luva" para ser o parceiro da estatal.
O montante de R$ 2,3 bilhões, referente à proposta vencedora, deverá ser pago no prazo de 10 dias a partir da assinatura do contrato. Os R$ 500 milhões que serão pagos pelo uso das agências deverão ser quitados em 2 de janeiro, data do início das operações do Banco Postal sob o novo contrato. O valor referente às tarifas bancárias será apurado mês a mês e cobrado no mês posterior.
O novo contrato terá vigência de cinco anos e seis meses, sendo que o início da prestação de serviços ocorrerá a partir de 2 de janeiro. Poderá haver uma renovação, mediante novo depósito, com valor referente ao uso da rede das agências e do lance do leilão, atualizado pela taxa Selic.
BradescoAo perder a disputa, o Bradesco deixará de ser parceiro dos Correios no Banco Postal. Desde 2001, a instituição atuava em conjunto com a estatal, o que permitiu que aumentasse o número de correntistas e o volume de serviços bancários devido à grande capilaridade da rede de serviços postais.
Foram inscritas na licitação Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú e Bradesco. Logo na primeira fase, o Itaú foi desclassificado ao apresentar o lance de R$ 0,01. Na ocasião, permaneceram na disputa o Banco do Brasil, com lance R$ 1 bilhão, o Bradesco, com R$ 1,55 bilhão e a Caixa, com R$ 1,2 bilhão ao apresentarem as cifras por meio de envelopes.
Na segunda fase da licitação, os lances eram feitos em viva-voz. A Caixa desistiu da disputa na quinta rodada, momento em que os lances se aproximavam do patamar de R$ 2 bilhões. A última proposta do Bradesco foi de R$ 2,25 bilhões, na 11ª rodada.
Os Correios limitaram a participação de pequenas instituições financeiras ao exigir dos participantes a comprovação de ativo total igual ou superior a R$ 21,6 bilhões e patrimônio líquido de pelo menos R$ 2,16 bilhões registrados em balanço.
O Banco Postal é visto pelos participantes da licitação como a oportunidade de expandir a rede de atendimento via Correios. Os serviços listados no edital de licitação vão desde a abertura de contas-corrente e poupança passando por saques e pagamentos de beneficio do INSS, contas de água e luz até solicitações de cartão de crédito, empréstimos e até operações de câmbio.
(Com informações da Agência Estado e do Valor Online)

BB desbanca Bradesco e vence leilão para Banco Postal

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SOFIA FERNANDES
DE BRASÍLIA

O Banco do Brasil acaba de vencer leilão para ser parceiro dos Correios no Banco Postal, com um lance de R$ 2,3 bilhões. O banco terá direito de atuar, inicialmente, em 6.195 agências postais a partir de 2 de janeiro de 2012.
Há dez anos, desde sua criação, o Banco Postal é comandado pelo Bradesco. Pela primeira vez outra instituição bancária cuidará desse negócio, que em 2010 apresentou um lucro de R$ 820 milhões.
O leilão aconteceu em 12 rodadas, com Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Caixa Econômica no páreo. Em seu último lance, o segundo colocado Bradesco ofereceu R$ 2,25 bilhões.
O Banco Postal oferece serviços bancários básicos, como abertura de conta corrente, saque e pagamento de benefício do INSS.
O contrato entre Correios e Banco do Brasil é de cinco anos, e deverá ser assinado dentro de 15 dias. Dez dias após a assinatura, o banco deverá pagar os R$ 2,3 bilhões, que é o valor de acesso ao negócio.
Até 2 de janeiro, o banco deverá pagar também aos Correios R$ 500 milhões, referentes ao valor estimado das agências do Banco Postal. Ao longo dos cinco anos de contrato, os Correios deverão receber ainda um mínimo de R$ 350 milhões pela participação nas tarifas cobradas.
Puderam participar do leilão instituições financeiras ou instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central que tenham ativo igual ou maior a R$ 21,6 bilhões e patrimônio líquido igual ou maior a R$ 2,160 bilhões.
O edital publicado pelo governo determina uma tabela de tarifas, entre elas R$ 28,08 para abertura de conta-corrente e poupança, R$ 1,40 para saque em conta-corrente e poupança, R$ 0,97 para consulta de saldo e R$ 1,44 para pagamento de benefícios do INSS.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Fundação José Augusto deflagra greve

fundacaojoseaugustoOs servidores da Fundação José Augusto (FJA) deflagram greve nesta segunda-feira (30). A mobilização, que foi definida em assembleia da categoria realizada na última quinta-feira (26), se manterá por tempo indeterminado. O motivo da paralisação é a falta de pagamento dos Planos de Carreira dos Trabalhadores.
Assim como outras categorias do funcionalismo público no Estado, o pagamento do PCCR dos Trabalhadores da FJA foi dividido em três parcelas. A primeira para 2010, que foi efetuada pela gestão passada; e as demais para este ano, sendo uma parcela em março e outra em junho. No entanto, o Governo ainda não pagou a segunda parcela, nem definiu uma data para tal. Também não há previsão sobre a liquidação da terceira e última parcela e não foi apresentada qualquer solução pelo Estado.
O Mossoroense.com

Dilma fala em cultura do ciclismo e cobra de prefeitos a construção de ciclovia

Ao comentar a entrega de 30 mil bicicletas para alunos de escolas públicas na semana passada, a presidenta Dilma Rousseff citou hoje (30) a possibilidade de criação do que chamou de cultura do ciclismo no país. Em seu programa semanal de rádio Café com a Presidenta, ela cobrou de prefeitos a construção de ciclovias que deem segurança aos estudantes.

As bicicletas foram doadas a prefeituras de 81 municípios brasileiros, para crianças que moram longe das escolas, como parte do programa Caminho da Escola. Até o final de 2011, a distribuição deverá chegar a 100 mil bicicletas e 100 mil capacetes para 300 municípios do país.

“É um meio de transporte que não polui e ainda permite a prática de uma atividade física. Ir para a escola de bicicleta é uma atividade saudável. Agora, tem que ter segurança”, disse. “Se as prefeituras adotarem essa prática, construindo ciclovias, eu tenho certeza que veremos muitas outras bicicletas circulando pelas ruas, e não apenas as do governo”, completou.

Sobre o compromisso de construir 138 creches e 454 quadras esportivas escolares ainda este ano, Dilma avaliou que, para que o país dê um salto de qualidade na educação, é preciso melhorar a estrutura dos colégios. “Isso inclui oferecermos boas condições para os nossos alunos frequentarem as escolas”, explicou.

A construção das creches em 83 municípios totaliza investimentos de R$ 154,3 milhões. Já as quadras esportivas beneficiarão 249 municípios e estão orçadas em R$ 216,9 milhões. As estruturas serão construídas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2) e a iniciativa faz parte do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância).

* Fonte: Agência Brasil
Lula recebe centrais e propõe ampla plenária nacional sobre reforma política
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta sexta-feira (27), em São Paulo, representantes das seis centrais sindicais para conversar a respeito de reforma política. Ao final do encontro, ficou acertada a organização de uma grande plenária nacional, com a participação de partidos políticos, movimento sindical e outros movimentos sociais, com a finalidade de unificar a luta em torno das bandeiras consensuais em torno da reforma.

Para Lula, o tema é algo de importância nacional e cabe às forças da sociedade civil apresentar propostas que tenham por finalidade ampliar a democracia no país. “Sem a participação da sociedade não teremos êxito em qualquer avanço da reforma política”, afirmou, diante dos sindicalistas.
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Lula e o ex-ministro Luiz Dulci receberam os sindicalistas na sede do Instituto Cidadania
Representaram a CTB na reunião o presidente Wagner Gomes, o vice-presidente Nivaldo Santana e o secretário de Política Sindical, Joílson Cardoso. Todos eles definiram a reunião desta sexta-feira como altamente positiva. “Certamente participaremos desse esforço. Podemos fazer dessa plenária algo semelhante ao que fizemos na Conclat, em 2010”, disse Wagner.

Lula fez questão de frisar a importância de articular uma reforma que fortaleça os partidos políticos. Para isso, ele entende que o apoio e a participação das centrais são fundamentais. “O movimento sindical brasileiro tem uma força que provavelmente não existe em nenhum outro lugar do mundo. As centrais são um setor com toda a legitimidade para apresentar propostas e participar ativamente nesse processo”, sustentou o ex-presidente da República.

Articulação adiantada

Ao longo dos últimos meses, já ocorreram sete encontros entre fundações de partidos, movimentos sociais e centrais sindicais, ocasiões em que a CTB sempre esteve presente. Dessas reuniões, já saíram pontos de consenso para uma proposta unitária de reforma política, entre eles a necessidade de o país contar com o financiamento público de campanha, com o voto em lista pré-ordenada para o Legislativo, a fidelidade partidária, o voto obrigatório, menos entraves para a democracia participativa e a contrariedade ao chamado voto distrital.

Para Nivaldo Santana, há, de fato, entre essas propostas, algumas que conseguem unificar os partidos progressistas, boa parte dos movimentos sindicais e as centrais. “A proposta de se realizar uma plenária será importante para nos focarmos naquilo que já temos consenso”, afirmou o vice-presidente da CTB. Lula complementou: “É preciso superar as diferenças para enfrentar o que é antagônico”.

Joílson Cardoso tem sido o dirigente da CTB mais atuante nos fóruns de debate sobre reforma política. Durante a reunião desta sexta-feira, ele lembrou que a Central participa da Frente Parlamentar que trata desse tema no Congresso e defendeu a necessidade de dialogar com um público mais amplo. “Temos que fazer esse tema chegar a toda sociedade, mostrar a importância do financiamento público como instrumento de ampliação da democracia, para garantir a participação popular”, afirmou.

Para Lula, a realização da plenária tem exatamente essa função. “Já temos material para nos reunirmos. Vamos mostrar à sociedade o que nos une e discutir as divergências. Temos que ter clareza que certos temas não serão populares, mas cabe a nós colocar isso em pauta”, finalizou.

Fernando Damasceno – Portal CTB
Presidente da Câmara assume compromisso de colocar em votação PEC da redução de jornada de trabalho
Representantes das seis centrais sindicais, CTB, CGTB, CUT, Força Sindical, NCST, UGT, foram recebidos por deputados, nesta quarta-feira, 25/05, no tapete vermelho do Salão Negro do Congresso Nacional.
Deputados que participaram da manifestação ressaltaram que é a primeira vez na história que os trabalhadores estão sendo recebidos dessa maneira, e ainda comentaram, “isso é dignidade, respeito e significa que a história do País está mudando”.
Mais de mil manifestantes representando o movimento sindical estavam presentes na rampa do congresso e acompanharam o momento em que o presidente da Câmara Federal, Marco Maia, recebia das mãos dos representantes das centrais sindicais o pedido para que seja colocada em votação a PEC 213/05.
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O projeto de autoria dos ex-deputados Inácio Arruda (PCdoB - CE) e Paulo Paim (PT- RS) foi apresentado originalmente em outubro de 1995, a proposta foi admitida ano depois (96) pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Um ano depois (97), foi criada comissão especial para analisar a proposta. Essa comissão não concluiu seu trabalho, e a proposta foi arquivada em 1999, em razão da mudança de legislatura, sendo desarquivada em seguida e arquivada novamente em 2003 e em 2007, pela mesma razão, sendo desarquivada depois.
A proposta de Emenda à Constituição (PEC) 231/95, que reduz a carga horária máxima semanal de 44 para 40 horas e aumenta o valor da hora extra de 50% do valor normal para 75%, teve o compromisso do deputado Marco Maia, presidente da Câmara dos Deputados, em criar uma comissão de gestão para discutir ainda este ano a votação da PEC.
Segundo o secretário de Política Sindical e Relações Institucionais da CTB, Joilson Cardoso, as centrais estão programando ações semanais para discussão com todo o movimento sindical sobre todos os benefícios que poderão trazer aos trabalhadores a redução da jornada semanal de trabalho.
Durante a entrega do pedido de inclusão na pauta da Câmara da PEC 231/95, o secretário-geral da CTB, Paschoal Carneiro, ressaltou que “a redução da carga de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais geraria 2,8 milhões de novos postos de trabalho, e trabalhando menos, o trabalhador torna-se mais produtivo e há outras vantagens sociais relevantes, uma vez que diminuem os problemas de saúde e acidentes do trabalho, além do tempo livre poder servir para a elevação do nível de educação, da qualificação profissional e do lazer”.
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Os líderes sindicalistas deixaram o Congresso Nacional por volta das 16 horas e saíram confiantes com o compromisso assumido pelo presidente Marco Maia para colocar em pauta, em breve, a votação PEC que reduz para 40 horas a jornada semanal de trabalho.
Celso Jardim – Portal CTB - Fotos - Valcir Araújo

Brizola Neto: A saúde de Dilma Rousseff na capa da revista

Alertado por um leitor, fui ver a capa da Época, na qual uma foto da presidenta, de olhos fechados, é usada para ilustrar uma matéria sobre uma suposta gravidade de seus problemas de saúde. É sordidamente mórbida.

Por Brizola Neto, no blog Tijolaço

Registra que os seus médicos dizem que ela “apresenta ótimo estado de saude”, mas a partir daí tece uma teia mal-intencionada e imunda sobre os problemas que ela apresentou e os outros que tem, normais para uma mulher da sua idade.

O hipotireoidismo, por exemplo, é problema comuníssimo entre as mulheres de mais idade. É por isso que todo médico pede a elas, sempre, o exame de TSH. E o hormônio T4 – Synthroid, Puran, Levoid, Euthyrox e outros – tomado em jejum, é a mais básica terapêutica, usada por anos e anos por milhões de mulheres do mundo inteiro.

A revista publica uma lista imbecil de “medicamentos” que a presidente tomava, em sua recuperação de uma pneumonia, listando tudo, até Novalgina, Fluimicil e Atrovent (usado em inalação até por crianças), e chegando ao cúmulo de citar “bicarbonato de sódio – contra aftas”.

Diz que o toldo que abrigou Dilma de uma chuva, em Salvador, “lembrava uma bolha de plástico”.

Meu Deus, o que esperavam que fizessem com uma mulher que se recuperava de um princípio de pneumonia? Que lhe jogassem um balde de água gelada por cima?

Essa é a “ética” dos nossos grandes meios de comunicação. Não precisam de fatos, basta construírem versões, erguendo grandes mentiras sobre minúsculas verdades.

Esses é que pretendem ser os “fiscais do poder”. Que imundície!

Leia abaixo a nota Hospital Sírio-Libanês rebatendo a revista:

Relatório médico do Hospital Sírio-Libanês sobre Dilma em resposta à Época


“Por solicitação da Exma. Presidenta da República, Sra Dilma Vana Rousseff, o Hospital Sírio-Libanês emite o presente relatório médico.


No início de 2009 a Presidenta Dilma Vana Rousseff foi submetida a avaliação clínica por seu cardiologista, Professor Dr. Roberto Kalil Filho, quando foram indicados exames de rotina, incluindo uma angiotomografia de coronárias, realizada em 20 de março de 2009 no Hospital Sírio-Libanês. Neste exame foi detectado um nódulo axilar esquerdo, com 2,3 cm. de diâmetro e características suspeitas. Uma biópsia excisional deste gânglio foi realizada no dia 3 de abril de 2009, e o diagnóstico final foi de Linfoma Difuso de Grandes Células do tipo B, CD20 positivo. Exames de estadiamento incluíram PET-CT e biópsia de medula óssea, sem achados adicionais. O estadiamento final foi IA.


De abril a julho de 2009, a Sra. Presidenta recebeu tratamento específico para seu tipo de linfoma, incluindo 4 ciclos de R-CHOP (Rituximab, Ciclofosfamida, Vincristina, Doxorrubicina e Prednisona). Durante o tratamento a paciente apresentou miopatia por corticóides e neutropenia transitória. Como complementação ao tratamento quimioterápico, foi indicada e realizada radioterapia envolvendo a axila e fossa supra-clavicular esquerdas. Após o término do tratamento, a paciente foi considerada em remissão completa, passando a acompanhamento de rotina.


Em 23 de dezembro de 2009 a Presidenta Dilma veio a este hospital com sintomas de vias aéreas superiores, acompanhados de febre baixa, sendo diagnosticada com Influenza A (H1N1), por técnica de PCR no swab nasal, tendo sido tratada com Oseltamivir, com resolução completa do quadro.


Em 20 de março de 2010, a Sra. Presidenta apresentou um edema na região cervical. Nesta mesma data, optou-se pela retirada do cateter venoso central (port-a-cath) com resolução quadro clinico.


Na noite de 30 de abril de 2011, a Sra. Presidenta deu entrada no Hospital Sírio-Libanês com sintomas de tosse, febre e mal-estar geral. Foram realizados exames completos que incluíram sorologias, hemoculturas, exames gerais e tomografia de tórax. O diagnóstico final foi de uma broncopneumonia. A Sra. Presidenta foi tratada com os antibióticos Ceftriaxona e Azitromicina, com resolução completa dos sintomas. Os exames sorológicos específicos e culturas não identificaram o agente etiológico. Na mesma data, foram realizados exames de imagem e de sangue para controle do linfoma, todos com resultados negativos. A Presidenta Dilma continua em remissão completa do linfoma, e não há nenhuma evidência de deficiências imunológicas, associadas ou não ao tratamento do linfoma realizado em 2009.


Em 21 de maio de 2011 a Sra. Presidenta realizou tomografia de tórax de controle, mostrando resolução completa do quadro de pneumonia detectado no mês anterior.


Do ponto de vista médico, neste momento a Sra. Presidenta apresenta ótimo estado de saúde.


As equipes que assistem a Sra. Presidenta são coordenadas pelos Profs. Drs. Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff, Yana Novis, David Uip, Raul Cutait, Carlos Carvalho e Milberto Scaff, Julio Cesar Marino.


Antônio Carlos Onofre de Lira, diretor técnico do Hospital Sírio-Libanês

Paulo Ayroza Galvão, diretor clínico do Hospital Sírio-Libanês”.
 
Vermelho.com

quinta-feira, 26 de maio de 2011

População promove apitaço e pede saída de Micarla da Prefeitura

Movimentos sociais organizaram, na noite desta quarta-feira (25), uma manifestação contra a administração da prefeita de Natal, Micarla de Sousa, nos arredores do Midway Mall. Com diversas faixas e cartazes pedindo a saída da gestora e melhorias na educação, saúde e segurança pública, os manifestantes realizaram um apitaço na calçada do shopping e nas avenidas Salgado Filho e Bernardo Vieira.
Júnior SantosManifestantes queimaram pneus no protesto pela saída da prefeita Micarla de Sousa. O fato ocorreu nos arredores do Midway MallManifestantes queimaram pneus no protesto pela saída da prefeita Micarla de Sousa. O fato ocorreu nos arredores do Midway Mall

Com a presença de centenas de manifestantes, o trânsito na Salgado Filho e Bernardo Vieira foi interrompido às 18h55, com a Polícia Militar acompanhando de perto para evitar possíveis atos de violência. Antes da interrupção do trânsito, sempre que os semáforos ficavam vermelhos, uma faixa era estendida em frente aos carros, pedindo a saída de Micarla.
Margareth GriloCentenas de manifestantes participaram do protesto contra Micarla de SousaCentenas de manifestantes participaram do protesto contra Micarla de Sousa

O fato curioso foi que, mesmo com a presença maciça de grevistas da administração estadual, havia apenas uma faixa em referência à administração de Rosalba Ciarlini, com os dizerem "Micarla e Rosalba, o povo não merece isso". Os trabalhadores que estão de braços cruzados cobrando melhorias nas condições de trabalho e reajuste salariais disseram que participam do protesto como forma de apoiar os movimentos sociais.
saiba mais

* Protesto contra governantes interdita avenidas de Natal

Segundo a Polícia Militar, cerca de 200 pessoas participaram do movimento e a maioria dos manifestantes eram jovens. No ínicio do movimento, haviam dez policiais acompanhando o protesto, número que instantes depois diminuiria.

Em seguida, os manifestantes fecharam o cruzamento das avenidas Salgado Filho e Antônio Basílio e logo após partiram em direção a avenida Prudente de Morais na qual interditaram, pela segunda vez na noite, um trecho da Bernardo Vieira. Nesse ponto, atearam fogo em pneus dificultando o trânsito de veículos.


Protesto para avenidas de Natal

Margareth Grillo
Repórter


O movimento contra os atuais governantes dos executivos municipal e estadual, deflagrado pelas redes sociais na internet, twitter e facebook, ganhou às ruas de Natal. Por quase três horas, a juventude ocupou os principais corredores viários da cidade, as avenidas senador Salgado Filho, Bernardo Vieira e Prudente de Morais, entre 18h e 21h de ontem. Os jovens promoveram um apitaço, com direito a banda bate-lata.
Júnior SantosPolícia Militar acompanhou de perto a movimentação pacíficaPolícia Militar acompanhou de perto a movimentação pacífica

O protesto reuniu, em sua maioria, jovens entre 18 e 27 anos. Segundo cálculos da Polícia Militar cerca de 500 pessoas participaram da manifestação, no trecho próximo ao shopping Midway Mall. Entre às 18h35 e 19h45 da noite de ontem foi impossível trafegar nesse trecho da avenida Salgado Filho, nos dois sentidos. O cruzamento foi fechado pelos manifestantes.

A polícia acompanhou a movimentação de perto, mas sem interferências. Presente ao local, o delegado da 3ª DP, que abrange a área, Natanion de Freitas, considerou a mobilização tranquila.   Não houve incidente de violência ou agressividade em todo o trajeto da manifestação, que atraiu a atenção de quem estava no shopping e dos motoristas que tentavam trafegar pelo local.

No momento do protesto, a prefeita Micarla de Sousa, inaugurava uma escola na comunidade da África, a Noilde Ramalho. Já a governador Rosalba Ciarlini recebia o embaixador da Alemanha, no Brasil, Wilfried Grolig. Nas ruas, os jovens pediam melhorias na educação, saúde e segurança pública e entoavam palavras de ondem contra as administradoras como, “foramicarla”.

A todo o momento, palavras de ordem, faixas e cartazes deixaram à mostra os motivos do protesto: a inoperância da máquina administrativa. “Isso é só o começo. Ninguém suporta mais conviver com o sucateamento das estruturas de educação, saúde e segurança”, denunciou a estudante de Ciência e Tecnologia da UFRN, Ana Luisa Moura, 24 anos.

Ela disse que a juventude deve se fortalecer. “Ninguém deve desacreditar. Nós fizemos muito hoje, parando Natal. Mobilizando e conscientizando mais pessoas, poderemos fazer muito mais amanhã”, avisou Ana Luísa. O movimento promete uma segunda mobilização ainda este mês. A data será divulgada nas redes sociais.

“Todos sofrem com os problemas de inoperância da máquina, inclusive a juventude, e estamos aqui para disso isso. E dizer que não vamos nos calar”, disse a estudante do curso de Gestão de Políticas Públicas, da UFRN, Berna Ignus, 28 anos.

Fazendo barulho numa lata,  a estudante criticou a postura da governadora Rosalba Ciarline de não dialogar com as categorias em greve e disse que a juventude está preparada pra engrossar a mobilização, nos próximos dias. Algumas faixas também criticavam o governo Rosalba Ciarlini.

Quem voltava do trabalho para casa precisou de paciência. Esse trecho da Salgado Filho, próximo ao Shopping Midway, ficou interrompido por quase duas horas. “É um protesto correto, mas precisa ter efeito porque nossa cidade está um caos”, afirmou o vendedor de peças, Rutênio Wanderley, que seguia pela avenida Salgado Filho, no sentido centro e foi parado pela mobilização.

Por volta das 19h45, os manifestantes deixaram o cruzamento próximo ao shopping e seguiram em caminhada, no sentido da avenida Antônio Basílio, onde o trânsito foi novamente interrompido. Apesar da chuva a maioria prosseguiu no protesto até a Prudente de Morias. No cruzamento com a Bernardo Vieira, houve mais uma interrupção da via. O protesto contou com a adesão de muitos grevistas e alguns sindicalistas.
Tribuna do Norte
 
 

C&A é condenada por câmera escondida instalada em banheiro de funcionária

A Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul condenou a rede de lojas C&A a pagar indenização de R$ 30 mil a uma ex-supervisora que foi filmada por uma câmera escondida instalada no banheiro feminino. O equipamento de gravação foi colocado no local —que também era utilizado como vestiário— por um gerente e um supervisor da loja, que espiavam a troca de roupa das funcionárias.
As filmagens na loja da C&A no Shopping Praia de Belas foram descobertas em 2003. O caso foi investigado MPT (Ministério Público do Trabalho) e terminou com a demissão do gerente. Depois disso, várias empregadas da loja entram com ação de danos morais na Justiça, alegando terem sido vítimas das gravações.
No julgamento do pedido de indenização da ex-supervisora, a 1ª Turma do TRT (Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul) manteve a sentença de 1ª instância.
Apesar de a C&A ter alegado no recurso ao tribunal que os funcionários estavam apenas exercendo sua função diretiva e que as imagens da funcionária não foram divulgadas, a desembargadora Ione Salin Gonçalves, entendeu que a empresa é responsável pelos atos de seus gerentes e demais cargos de chefia.
Neste caso, segundo a relatora, o gerente e o supervisor envolvidos passaram dos limites poder diretivo, gerando o dever do empregador de reparar o dano. Para a magistrada, houve violação à intimidade, honra e imagem da ex-supervisora.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Altamiro Borges: Folha quer tirar sangue dos aposentados

Todo o terrorismo midiático sobre o retorno iminente da inflação tem objetivos marotos. Visa defender os interesses do capital, em especial da oligarquia financeira. Para manter seus altos rendimentos, os neoliberais pregam, na maior caradura, a retirada de direitos dos trabalhadores. A mídia rentista cumpre o papel de bater o bumbo!

Por Altamiro Borges

Dois ataques estão em curso. O primeiro é contra o salário mínimo. A mesma mídia que criticou as centrais sindicais por exigirem um aumento maior em 2011 – acusando-as de “romperem acordos” –, agora prega um reajuste menor em 2012. A desculpa é que o aumento previsto provocará a indexação dos preços, elevando a inflação. Contra os trabalhadores, a mídia defende a manutenção do acordo; já quando o acordo beneficia os trabalhadores, ela defende que seja rasgado. É muito cinismo!

Terceira reforma da Previdência

O segundo ataque também já está no forno. É por uma terceira fase da “reforma” da Previdência. A mídia, a serviço da oligarquia financeira, defende o aumento do tempo de aposentadoria e das contribuições previdenciárias. Em seu editorial de hoje (23), a Folha volta a bater nesta tecla – retomando velhas teses neoliberais.

O conteúdo é o mesmo; o invólucro é que muda. Desta vez, a Folha cita os exemplos da Europa para justificar o ataque. Afirma que no velho continente, devido à grave crise econômica, o tempo de aposentadoria já é mais elevado. Só não explica que a crise não decorre das pensões e aposentadorias, mas sim dos socorros bilionários aos especuladores – que já quebraram as economias da Grécia, Irlanda, Portugal e que contaminam outras nações européias.

Merkel, a heroína neoliberal

Marota, a Folha relata que Angela Merkel, premiê da Alemanha, exige que os países mais abalados pela crise elevem o tempo das aposentadorias para terem acesso a novos empréstimos. A medida, obviamente, esbarra em forte resistência – é uma das razões principais das greves recorrentes na Grécia e da atual onda de protesto na Espanha. Mesmo assim, a Folha afirma que este é o caminho. “Toda proposta de mudança no sistema previdenciário costuma trazer sério risco para a popularidade dos políticos”.

Tendo a neoliberal Merkel como heroína do deus-mercado, a Folha sugere a mesma “coragem” à presidenta Dilma e elogia o novo ministro da Previdência. “Garibaldi Alves Filho acerta ao colocar o tema em discussão. Ele propõe um plano para elevar a 65 anos a idade mínima. A regra valeria só para quem começar a trabalhar após a mudança”.

Alerta ao sindicalismo

A única ressalva à proposta do ministro é que ela ainda manteria o diferencial entre os sexos. “A expectativa de vida das mulheres é superior à dos homens. Parece recomendável, do ponto de vista econômico, a extinção desse diferencial no limite de idade”.

Como se observa, o salário mínimo e as aposentadorias estão no alvo da mídia neoliberal. O sindicalismo precisa ficar bem atento. Prepara-se uma nova ofensiva contra os direitos dos trabalhadores!
Vermelho.com

Nivaldo Santana: a nova etapa da ação sindical dos comunistas

Duzentos e cinquenta sindicalistas de 24 estados participaram do 4º Encontro Sindical Nacional do PCdoB. Realizado em Salvador, entre os dias 20 e 22 de maio, os debates e resoluções aprovadas indicam uma nova etapa para a ação sindical dos comunistas.

Por Nivaldo Santana, em seu blog

O encontro destacou duas prioridades: preparar o partido para a disputa da hegemonia do movimento sindical e avançar na construção partidária entre os trabalhadores. Essas prioridades são traduzidas no elenco de resoluções aprovadas.

Um ponto central é o ingresso da CTB em uma nova fase. Consolidar e crescer a CTB, dotando-a de condições políticas e materiais para disputar a hegemonia do sindicalismo brasileiro, é a grande tarefa dos comunistas para o próximo período.

Essa tarefa, para ter efetividade, precisa ser alicerçada no crescimento partidário. Todo o partido, e não só as Secretarias Sindicais, deve se comprometer com um plano de filiação de novos quadros sindicais. Essas filiações devem se associar ao esforço para estruturar a vida militante dos dirigentes e militantes.

O ponto alto do encontro foram as três intervenções do presidente nacional do Partido, Renato Rabelo. Na abertura, ele proferiu uma alentada conferência sobre a conjuntura política do país, as perspectivas do governo Dilma e o papel do PCdoB na atual etapa da luta política do país.

No dia seguinte, passou em revista os desafios atuais dos comunistas, em particular na frente sindical. No encerramento, abordou uma questão-chave para compreender o papel do partido, que precisa combinar duas questões essenciais: ter princípios e ser contemporâneo.

O 4º Encontro Sindical Nacional do PCdoB consolidou a unidade ampla sobre os desafios políticos e organizativos da frente sindical, definiu um rumo claro e concreto para o próximo período e, pelo conteúdo dos debates e resoluções, pode ser um divisor histórico na vitoriosa trajetória dos comunistas.
Vermelho.com

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Governo vai priorizar cidades da
Copa para receber tecnologia 4G


O Governo Federal vai priorizar as 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 na implantação da quarta geração (4G) da telefonia móvel no Brasil, de acordo com o diretor do Departamento de Banda Larga do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra de Oliveira.
As 12 cidades-sede são Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
O 4G é o nome dado a um conjunto de tecnologias e padrões de transmissão de dados e voz por redes de telefonia celular. Alcança velocidades de cerca de 100 megabit (Mbps), uma taxa de transmissão cerca de dez vezes maior do que a máxima obtida atualmente pelo 3G, que é de 7 Mbps - o que as prestadoras vendem como plano de 1 Mbps.
"O 4G é para o celular, mas pode ser para o modem também. Além da velocidade com mobilidade, a vantagem do 4G é que, como é banda larga sem fio, permite chegar a lugares que não chegam atualmente, como a periferia", afirmou Oliveira.
Segundo o diretor do ministério, as empresas implantarão a rede 4G gradualmente, mas a meta é ter em 2014 todas as cidades-sede da Copa cobertas pelo sistema. "Pelo menos as cidades-sede. Pode ser que em outros municípios também, mas a principal preocupação é com as cidades-sede da Copa", disse Artur Oliveira.
No começo da semana, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que a empresa sul-coreana SK Telecom pretende disputar o leilão de frequências que introduzirá o 4G no Brasil.
Para ingressar no mercado brasileiro, a companhia aproveitou a viagem do ministro ao país para pedir o enquadramento da faixa de 2,1 gigahertz (Ghz) ao leilão de 2,5 Ghz da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Jornal De Fato
Centrais Sindicais discutem perícias médicas com Ministro da Previdência e o Presidente do INSS
As seis centrais sindicais (CTB, CUT, UGT, CGTB, Força e NCST) e o Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho (DIESAT) tiveram audiência com o Ministro da Previdência, Garibaldi Alves e o Presidente do INSS, Mauro Hauschild, no último dia 11 de maio, em Brasília. Em pauta, a humanização da Perícia Médica do INSS.
Um documento unitário foi entregue, com duras críticas acerca da maneira como se dão as perícias médicas no Brasil, identificando graves problemas na relação dos peritos com os trabalhadores encaminhados ao INSS – e o mais fraco sofre, pois já chega à perícia abalado por problemas de saúde e fragilizado emocional e psicologicamente.
A audiência foi desdobramento do Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho - 28 de abril - e parte da Campanha pela Humanização da Perícia Médica do INSS.

Querem as centrais sindicais regulamentar a maneira como se formalizam os atendimentos das perícias médicas, ao considerar que “não há a formalização do pedido de exames, laudos e/ou atestados médicos dos trabalhadores segurados”. “Verifica-se completa informalidade tanto na solicitação do perito no ato da perícia quanto na entrega dos mesmos ao perito médico, o que pode levar à falta de comprovação quando da necessidade de recursos ou outras ações de defesa do trabalhador”, o que os prejudica “não só em caso de recurso de indeferimento julgado infundado pelo médico especialista que assiste o trabalhador, mas também para o direito de ciência do segurado em todo o desenrolar do afastamento ao trabalho”.

Ademais, questionam o fato de, “com frequência, o laudo e a decisão conclusiva do perito não leva em conta os laudos e atestados médicos expedidos pelos médicos assistentes e especialistas, bem como os exames realizados entregues pelo trabalhador no ato da perícia, inclusive os fornecidos pelo SUS através do atendimento contínuo dos CEREST’s - Centros de Referência de Saúde do Trabalhador”. Para piorar, normalmente o perito sequer se dá ao trabalho de justificar a não aceitação do laudo de outro médico e dos exames, infringindo o próprio Código de Ética Médica (Capítulo X - Documentos Médicos, nos Artigos 80º, 87º e 88º).

Em parte, as Centrais acreditam que tais problemas surgem já na forma da Qualificação dos Peritos Médicos do INSS, carente de uma institucionalização que leve em conta inclusive a visão plural do Conselho Nacional da Previdência Social, e incorpore os preceitos constitucionais da Seguridade Social e do Código de Ética Médica, em vez de basear-se na visão personalista de alguns peritos. Na visão dos trabalhadores há que superar a lógica atual que coloca o trabalhador, segurado e contribuinte ao INSS por anos a fio, como um “fraudador” em potencial , numa relação desigual e desumana que é inadmissível. Esse não é o caminho de enfrentar as fraudes, mas é o martírio do trabalhador.

Esse contexto se agrava quando se trata de novas doenças do trabalho. Como pontuou Paulo Vinícius, Secretário Nacional de Juventude, que representou a CTB na audiência, “em especial a juventude, que maneja novas tecnologias, é exposta à LER/DORT, e tem tragicamente abreviada sua vida laboral, sem que se reconheça o problema. É necessário ter mais sensibilidade e um tratamento humano e digno do outro lado do balcão, em que está representado o INSS. E se o Brasil foi capaz de superar as longas filas na concessão de aposentadorias e pensões, o que envergonhava a instituição e o país, agora o desafio do INSS é humanizar e normatizar as perícias, calcanhar de aquiles da instituição ante a opinião pública”.

O Ministro Garibaldi Alves e o presidente do INSS, Mauro Hauschild, demonstraram sensibilidade quanto as reivindicações das centrais sindicais, e ficou estabelecida a interlocução direta com o Presidente do INSS para avançar no diálogo. Foi informado que recentemente se estabeleceu uma pós-graduação que está a formar os peritos para o dia-a-dia de seu trabalho. Ante a demanda da constituição de um Grupo de Trabalho permanente - comprometeu-se a atender convite das centrais sindicais para um novo encontro, com mais tempo, em que possa responder ponto a ponto todas as demandas, em São Paulo, a ser marcado em comum acordo com as entidades.
Por Paulo Vinícius

MEC abre inscrições para Enem 2011 nesta segunda

Estudantes interessados em participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 poderão se inscrever a partir desta segunda-feira (23), às 10h, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O processo segue até as 23h59 do dia 10 de junho, exclusivamente pela internet.

As provas serão aplicadas nos dias 22 e 23 de outubro. A previsão do Inep é que o número de inscritos chegue a 6 milhões. O valor da taxa continua o mesmo de 2010: R$ 35. Estudantes que estão concluindo o ensino médio em escola pública não pagam.

Em 2009, o MEC deu início a um projeto de substituição dos vestibulares tradicionais pelo Enem como forma de ingresso em universidades. A partir do resultado da prova, os alunos se inscrevem no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e podem pleitear vagas em instituições públicas de ensino superior de todo o país. No ano passado, foram ofertadas 83 mil vagas em 83 instituições, sendo 39 universidades federais.

A participação no Enem também é pré-requisito para os estudantes interessados em uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni). Os benefícios são distribuídos a partir do desempenho do candidato no exame e podem ser integrais ou parciais, dependendo da renda da família. Para participar do programa é necessário ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em colégio privado com bolsa integral.

A matriz com os conteúdos que serão cobrados na prova estão disponíveis no Diário Oficial da União, em edital publicado na semana passada.
Fonte: Agência Brasil

Avanço sindical dos comunistas depende do fortalecimento da CTB

Lideranças sindicais de 24 estados se reuniram neste final de semana, em Salvador (BA), para debater a nova política sindical do PCdoB. O 4º Encontro Nacional Sindical contou com a participação de 250 delegados, que debateram a atuação dos comunistas diante do atual momento político do país. O fortalecimento da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) para a disputa da hegemonia entre os trabalhadores foi uma das principais resoluções do evento, encerrado neste domingo (22).

“Este foi um encontro bastante proveitoso. Mostrou que esta questão que puxamos — de uma nova etapa — mobilizou bastante os dirigentes sindicais comunistas, porque estava faltando dar mais perspectiva. A militância só é mobilizada quando ela vê perspectiva em sua ação transformadora”, avaliou o secretário sindical do PCdoB, João Batista Lemos.

Para Batista, a principal proposta de resolução do Encontro é a que aponta para a necessidade de enfrentar uma nova etapa à construção de uma alternativa de classe do sindicalismo brasileiro, que é a CTB. “Nesta nova fase, a CTB precisa se preparar para a disputa da hegemonia entre os trabalhadores, do ponto de vista material, político e ideológico. Nos debates, houve uma unidade muito grande em torno desta necessidade, para enfrentar os novos desafios do nosso país, com a eleição de Dilma Rousseff e as possibilidades que há no país para avançar o novo projeto de desenvolvimento, com valorização do trabalho, soberania e democracia.”

Na opinião de Batista, a saída dos comunistas e de outras tendências sindicais da CUT para fundar a CTB revelou-se acertada, já que a nova central, fundada em 2007, ajudou na “construção da unidade de ação da classe trabalhadora e das centrais sindicais”. Segundo o dirigente do PCdoB, está provado que “a unidade de ação não passa apenas por uma central — mas pela unidade de ação do conjunto das centrais”. Exemplo disso foi a realização da 2ª Conclat (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora), que partiu de uma proposta da CTB e foi realizada pelas centrais em 2010.

O próximo passo, diz Batista, é fazer uma grande campanha para a CTB chegar às massas, nos locais de trabalho, e ser reconhecida entre os trabalhadores. Esta é deliberação mais relevante do Encontro Sindical — e será levada como uma proposta para a direção cetebista. “Estamos propondo a realização de campanhas próprias. Uma pode ser em torno da defesa da unicidade sindical, como forma de fortalecer os sindicatos para garantir os direitos dos trabalhadores no desenvolvimento nacional. A outra possibilidade seria assumir uma campanha em torno da qualidade do trabalho”, diz o dirigente

De acordo com ele, “o Brasil está gerando muitos empregos — mas empregos ainda muito precários, com salários rebaixados, empregos temporários, informais. Então trabalharemos em torno da qualidade do trabalho para uma vida digna. Esta é a proposição de uma outra campanha. Vamos ter que decidir tudo isso na reunião do Conselho da CTB, que vai ser no final de julho. Porque no Conselho é que a gente define qual a campanha própria que a CTB vai fazer”.

Secretarias sindicais

Batista apontou também outras proposições importantes do Encontro, estas voltadas mais estritamente do partido. “Queremos fortalecer uma política de quadros, de base e também de dirigentes nacionais. Quadros de base são aqueles que têm condições de construir o partido dentro da empresas. Outra questão nova, que nós vamos reforçar, é a a organização dos trabalhadores por relações de trabalho. A gente pode organizar, por exemplo, os metalúrgicos e os professores de uma região da cidade. Vamos reforçar a organização dos trabalhadores por relação de trabalho.”

Haverá também algumas mudanças no funcionamento das secretarias sindicais “Vamos fazer uma modificação boa, muito importante, de tomar para a Secretaria Sindical a distribuição da Classe Operária — que é uma forma rica de abordar os trabalhadores. É uma forma de se relacionar como partido, e não como sindicalista.”

As secretarias sindicais devem “assumir agora mais trabalho do partido, cuidar mais do partido, em sintonia, em sinergia com a secretaria de Organização e acompanhada pelo Departamento de Quadros. Porque as secretarias sindicais ficam hoje os problemas locais, de eleições de sindicatos, e não cuidam do partido, das discussões políticas, de levar tarefas partidárias, dos projetos políticos do partido”.

Batista assegurou que, em 2012, as entidades têm de contribuir para filiar ou indicar lideranças sindicais ao partido que possam se eleger vereadores e prefeitos. “Queremos mais e mais trabalhadores conduzidos a Câmaras e prefeituras municipais”, informou batista, lembrando que, embora a CTB seja o maior leitos dos comunistas, o PCdoB atua também em outras centrais.

Política do PCdoB

O secretário sindical explicou ainda o que mudou na política sindical do PCdoB diante do novo momento político do país. “Com o governo Lula, desenvolvemos muito mais a nossa concepção de autonomia — da CTB e das centrais sindicais — em relação aos governos. Não confundimos autonomia com neutralidade, nem com politicismo. Em cada momento, estabelecemos qual é o nosso lado, que sempre vai ser lado da classe trabalhadora da nação, do Brasil”.

Para Batista, a CTB deve ajudar os sindicatos a desenvolverem não só seu “caráter reivindicativo” — mas o “caráter propositivo” também. “A central tem de estar preparada e ter propostas para intervir na política industrial do país, na política de Ciência e Tecnologia, no Plano Nacional de Educação, no SUS, na questão ambiental. É preciso intervir nesses processos, elaborando políticas públicas. As centrais hoje, com esta nova realidade, jogam um papel importantíssimo para defender um país soberano, democrático e socialista.”

O 4º Encontro Nacional Sindical foi encerrado, no domingo, pelo presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, que fez questão de ressaltar a importância de o partido se manter forte entre os trabalhadores. “Estamos tratando aqui da nossa organização entre os trabalhadores — do papel que a nossa organização tem entre os trabalhadores, sobretudo a CTB, e como organizar o partido entre os trabalhadores”.

Renato assinalou que central é “um grande instrumento” e “uma grande conquista” — “é uma questão estratégica para nós”. Segundo ele, após o Encontro, “chegamos a uma nova etapa, e o desafio passou a ser maior. Ficou histórica a reunião do Comitê Central em que decidimos pela organização da CTB. Acredito que este será um encontro histórico porque nós vamos aplicar estas resoluções e vamos caminhar efetivamente para a disputa da hegemonia no seio dos trabalhadores”.
De Salvador,
Eliane Costa

terça-feira, 17 de maio de 2011

Os correios de reinventam

Como a empresa planeja reverter a imagem negativa e investir em novos negócios

Adriana Nicacio

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EXPANSÃO
A empresa planeja levar suas agências para outros países
Nos últimos meses, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) começou a enfrentar sérios gargalos operacionais e passou a sofrer críticas pela má qualidade nos serviços. O Sedex 10 deixou de ser pontual e mesmo correspondências comuns se acumulam com atrasos de mais de uma semana. Diante da queda da confiança dos consumidores com os serviços prestados, a presidente Dilma Rousseff decidiu substituir a direção da empresa. Nomeou como presidente Wagner Pinheiro, executivo testado na Petros, fundo de pensão da Petrobras, e avisou: “A direção dos Correios tem de estar à altura do respeito que a sociedade brasileira sempre teve pela empresa. Depois da família e dos bombeiros, a entidade com mais credibilidade são os Correios.” Quatro meses depois, os Correios se preparam para resgatar sua imagem com a abertura de agências no Exterior, participação no trem-bala Rio-SP e até para a possibilidade de se tornar sócio minoritário de uma empresa de transporte aéreo de carga, além de operador móvel virtual de celular. As mudanças começam por um novo estatuto e a reestruturação completa na gestão coorporativa. “Vamos estabelecer papéis claros para o Conselho de Administração, o Conselho Fiscal, a diretoria executiva e as áreas da alta administração. Estamos revendo toda a linha de decisões e de contratação”, disse Pinheiro à ISTOÉ.

O executivo considera a modernização na estrutura organizacional o pulo do gato na criação de uma empresa mais competitiva, nos moldes da iniciativa privada. Qualquer especialista em governança coorporativa sabe que as chamadas “boas práticas de mercado”, como a independência do Conselho de Administração, são instrumentos valiosos para elevar a credibilidade de uma empresa. Mas os Correios ficaram engessados nas normas anacrônicas de seu estatuto, que data de 1979. A Medida Provisória 532 em tramitação na Câmara fará os ajustes que o estatuto precisa, dando aos Correios, por exemplo, um Conselho de Administração muito mais alinhado com empresas de capital aberto, que são acompanhadas diariamente pelo mercado e pela Comissão de Valores Mobiliários. O presidente da diretoria executiva deixará de exercer também o cargo de presidente do Conselho, que será ocupado pelo ministro das Comunicações. Essa mudança pode parecer cosmética, mas é fundamental para a transparência. Além disso, haverá dentro da ECT uma auditoria externa permanente. “Onde não for conflitante na gestão da empresa, a gente deve seguir a lei das S.A.s”, garante Pinheiro.


Hoje, os Correios vivem um desafio complexo. Têm o monopólio do serviço postal e, por isso, são obrigados a atender às mais remotas regiões do País, mesmo que tenham prejuízos, mas competem em pé de igualdade com fortes grupos estrangeiros como Fedex e DHL na entrega de outros produtos. Curiosamente até esses concorrentes se utilizam da ampla malha de entregas que os Correios possuem. “No Rio e em São Paulo, empresas de remessas vão às nossas lojas no centro da cidade com encomendas para os bairros mais afastados. Existe muito lugar que só nós vamos lá”, conta Pinheiro. E, como a sociedade não faz diferença entre o que é monopólio postal e serviços competitivos, os Correios não podem sequer pensar em abandonar as atividades que não são lucrativas. “Seria um Deus nos acuda”, constata.


Pinheiro está determinado a transformar a ECT numa empresa de ponta. E quer usar a capilaridade dos Correios para ganhar mercado. “Se atualmente a empresa tem um terço do mercado concorrencial, essa fatia deve subir para 40% e depois para 50% nos próximos quatro anos”, projeta. E também há várias frentes para elevar o faturamento, que no ano passado foi de R$ 13 bilhões, e o lucro, de R$ 820 milhões. “Temos os Correios.net, pelo qual se podem comprar várias coisas, não só selo. Temos o telegrama fonado e pela internet podemos ter o celular... Vamos fazer de tudo isso uma vantagem competitiva”, diz o presidente. Depois de todas as mudanças, o próximo passo será a abertura de capital da empresa? Pinheiro, que é especialista em mercado de capitais, garante que não foi nomeado para privatizar os Correios. “Uma empresa pode abrir o capital a qualquer momento. Com as mudanças, os Correios estão prontos, mas tudo vai depender do dono, que é o governo. No momento o governo não pensa nisso.”
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sexta-feira, 13 de maio de 2011

ENTREVISTA DO PRESIDENTE DOS CORREIOS SOBRE A MP 532



Na Entrevista Record Atualidade, o apresentador entrevista Wagner Pinheiro, presidente da instituição que, a partir de medida provisória, poderá montar empresa de telefonia celular, ter aviões para transporte de carga e até investir na construção do trem-bala. No programa, Amorim ainda conversa com o prefeito de Onda Verde (SP), onde houve o fenômeno da informatização completa do sistema público de educação.
Record News

terça-feira, 10 de maio de 2011

Ipea: 73% dos desempregados não têm qualificação para buscar novo emprego
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estima que 7,3 milhões de trabalhadores brasileiros ficarão desempregados este ano. Desses, 73% não terão experiência e qualificação necessária para concorrer aos empregos existentes no país.

Os dados constam de um estudo divulgado nesta sexta-feira (28) pelo instituto. De acordo com o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, apesar do país ainda ter um excesso de mão de obra qualificada, a falta de formação dos trabalhadores deve se tornar ainda mais grave no país com o tempo.

“Se continuarmos a crescer no ritmo atual, vamos ter problemas”, afirmou Pochmann, durante a apresentação do estudo Emprego e Oferta Qualificada de Mão de Obra no Brasil: Projeções para 2011. “Nós temos mão de obra qualificada para o tipo de empregos que a economia brasileira vem gerando. Mas, conforme a nossa economia vai se desenvolvendo, a demanda será mais especializada.”


Ainda segundo o presidente do Ipea, 80% dos empregos do país estão em pequenas empresas. Pochmann disse também que 90% das vagas de trabalho abertas no mercado nacional oferecem salários até tês salários mínimos, o equivalente a R$ 1.635.

Para esses empregos, o nível qualificação exigida não é alta. Porém, afirmou Pochmann, com o crescimento da economia, mais empregos devem surgir, a exigência deve aumentar e a qualificação pode se tornar um problema do mercado de trabalho.

Governo e empresariado precisam agir

Para o presidente da CTB, Wagner Gomes, cabe ao governo federal e às empresas uma ação rápida para atacar esse problema, com investimentos pesados na formação profissional.

"A bola está com o governo, que precisa priorizar esse tema. É necessário mais iniciativa, tanto do Estado quanto do empresariado, especialmente na formação técnica. É governo quem tem maior capacidade de investir nisso", argumentou o dirigente.

Na mesma linha, o presidente do Ipea defende mudanças no sistema de qualificação dos trabalhadores. Na opinião dele, no Brasil, mais pessoas deveriam ser treinadas dentro das empresas. “A quantidade de trabalhadores formados em estágios e programas trainees é pequena. Temos muita gente em cursos oferecidos por escolas, fora das empresas”, afirmou.

Pochmann falou que esses cursos são importantes. Contudo, alguns postos de trabalho exigem uma qualificação ainda maior que, nesse tipo de programa de formação, os trabalhadores não obtêm. “O governo poderia incentivar as empresas que treinam seus funcionários dentro do ambiente de trabalho”, sugeriu.

Ele defendeu também um planejamento de longo prazo dos programas de formação profissional. Pochmann disse que empresas e governo precisam conversar sobre a necessidade de mão de obra para direcionar os investimentos na solução de possíveis “gargalos”.

Portal CTB, com informações da Agência Brasil