Diretor de Operações, Oliveira é a primeira vítima da crise de gestão que atinge empresa
Surge a primeira vítima da crise de gestão dos Correios. O PMDB, padrinho de boa parte das indicações, entregou ontem a cabeça do diretor de Operações, Marco Antonio Oliveira. Ele foi demitido do cargo, por conta dos frequentes problemas na qualidade da prestação dos serviços.
A proposta de demissão de Oliveira já vinha sendo discutida havia um mês e só foi apresentada ao presidente Lula na terçafeira.
Ainda não há um substituto para o cargo. Segundo fontes do governo, algum dos diretores assumirá a função, enquanto outro nome não é definido. Apesar da insatisfação com a qualidade dos serviços da estatal, Lula tem evitado fazer uma mudança drástica, que atingiria o presidente da estatal, Carlos Henrique Custódio, para não criar problemas com o PMDB, aliado do PT na campanha de Dilma Rousseff à Presidência.
Custódio é protegido do senador Hélio Costa (PMDB), candidato da base aliada a governador de Minas, e do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Foram também bancados pelo PMDB os diretores Décio Braga de Oliveira (Econômico-Financeira) e Pedro Magalhães Bifano (Gestão de Pessoas) - além do demitido Oliveira.
O estopim para a demissão de Oliveira foi uma reunião promovida por ele em São Paulo, na última quinta-feira, com os diretores regionais, para apresentar um programa de recuperação dos Correios, que excluía a área dele da lista de problemas. Na terça-feira, Lula determinou a elaboração de estudos para melhoria dos serviços dos Correios aos ministros da CasaCivil, das Comunicações e do Planejamento, que deverão ser apresentados já na próxima semana.
A proposta de demissão de Oliveira já vinha sendo discutida havia um mês e só foi apresentada ao presidente Lula na terçafeira.
Ainda não há um substituto para o cargo. Segundo fontes do governo, algum dos diretores assumirá a função, enquanto outro nome não é definido. Apesar da insatisfação com a qualidade dos serviços da estatal, Lula tem evitado fazer uma mudança drástica, que atingiria o presidente da estatal, Carlos Henrique Custódio, para não criar problemas com o PMDB, aliado do PT na campanha de Dilma Rousseff à Presidência.
Custódio é protegido do senador Hélio Costa (PMDB), candidato da base aliada a governador de Minas, e do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Foram também bancados pelo PMDB os diretores Décio Braga de Oliveira (Econômico-Financeira) e Pedro Magalhães Bifano (Gestão de Pessoas) - além do demitido Oliveira.
O estopim para a demissão de Oliveira foi uma reunião promovida por ele em São Paulo, na última quinta-feira, com os diretores regionais, para apresentar um programa de recuperação dos Correios, que excluía a área dele da lista de problemas. Na terça-feira, Lula determinou a elaboração de estudos para melhoria dos serviços dos Correios aos ministros da CasaCivil, das Comunicações e do Planejamento, que deverão ser apresentados já na próxima semana.
Estadão
Penetra
SOS Correios
Em meio a crise, governo decide demitir diretor dos Correios
Os Correios, que hoje não são nem sombra do que já foram, já irritaram o presidente Lula. “A situação da empresa está beirando o descaso. O caos nas entregas de correspondência virou rotina”, comenta um leitor. São casos e mais casos em que se relata a demora de semanas até a entrega da correspondência.
Jornal do Comércio – Porto Alegre
DE BRASÍLIA - O governo decidiu exonerar o diretor de Operações dos Correios, Marco Antonio Oliveira. A Folha apurou que a demissão será publicada amanhã no “Diário Oficial”.É a primeira baixa na estatal, que deve passar por mudanças até o final do mês devido à crise que culminou no atraso na entrega de correspondências, na realização de concurso público e na licitação para a distribuição das agências franqueadas.
A saída de Oliveira se deve a uma carta endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na qual ele creditava a crise à falta de carteiros e à demora na realização de concurso.
A carta foi considerada ofensiva pelos demais diretores, uma vez que a área de operações também enfrenta problemas.
Outros dois diretores também podem perder os cargos: Pedro Magalhães, de Gestão de Pessoas, e Roberto dos Santos, de Administração.
A saída de Oliveira se deve a uma carta endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na qual ele creditava a crise à falta de carteiros e à demora na realização de concurso.
A carta foi considerada ofensiva pelos demais diretores, uma vez que a área de operações também enfrenta problemas.
Outros dois diretores também podem perder os cargos: Pedro Magalhães, de Gestão de Pessoas, e Roberto dos Santos, de Administração.
Folha de S.Paulo
Penetra
Lula não havia chamado o presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio, para a reunião que, na segunda-feira, discutiu a crise política e de gerência da estatal. Custódio compareceu apenas porque o ministro José Artur Filardi (Comunicações) o levou.
Painel
Correios: dois diretores devem ser demitidos O presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio, pode ser poupado, a pedido do ministro José Artur Filardi (Comunicações) e do ex-ministro Hélio Costa, mas dois diretores da estatal devem ser demitidos: Marco Antônio de Oliveira (Operações) e Pedro Magalhães (Recursos Humanos). Em conversas reservadas, Custódio atribui a eles a avalanche de críticas à deterioração dos serviços postais.
Jornal de Brasília
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