Centrais intensificam mobilização para o Ato pelo mínimo de R$ 580,00 PDF Imprimir E-mail
As centrais sindicais CTB, CUT, CGTB, Força Sindical, Nova Central e UGT estão intensificando a mobilização para o Ato Nacional desta terça-feira (18) pelo aumento do salário mínimo para R$580,00 e a manutenção da política de valorização iniciada no governo Lula.
O Dia de Luta em Defesa do Salário Mínimo, como está sendo chamado, acontece em São Paulo, a partir das 11h, em frente à Receita Federal. Além da mobilização do dia 18, também será realizado um ato que voltará a incorporar os idosos nesta batalha. A mobilização foi nomeada como Dia do Aposentado e acontece no dia 24.
Mobilização da classe trabalhadora
Os dirigentes decidiram também pedir uma audiência emergencial com a presidente da República, Dilma Rousseff, para retomar as negociações iniciadas com o governo no final do ano passado.
Além do aumento do mínimo, as Centrais lutarãopela correção da Tabela do Imposto de Renda, repondo a inflação de 2010, e pelo reajuste do salário dos aposentados que ganham acima do mínimo nos mesmos patamares de 2010, quando o governo deu um aumento que representou 80% do que foi dado ao piso.
Para Wagner Gomes, presidente da CTB, a mobilização tanto dos trabalhadores, quanto do movimento sindical será determinante para a conquista do pleito. “Vamos precisar mobilizar para aumentar esse valor, se não vai ficar em R$ 540”.
Documento unitário
O documento aprovado após reunião de representantes das centrais na terça-feira (11), em São Paulo, destaca que a política de valorização do salário mínimo “é seguramente a maior conquista do governo Lula, beneficiando diretamente mais de 47 milhões de trabalhadores, aposentados e idosos com aumento real de 54,3%”.
Durante a reunião os dirigentes argumentaram que a proposta apresentada pelo governo de R$540,00 para o reajuste do mínimo não repõe nem a inflação do período e coloca em risco os avanços conquistados no combate às desigualdades e na distribuição de renda.
As centrais sindicais unidas também definiram que ingressarão com ações na Justiça solicitando a correção da tabela do Imposto de Renda e a devolução das perdas acumuladas desde 1995, cuja defasagem de reajuste já ultrapassa 70%. A reivindicação das Centrais é que, no mínimo, a correção da tabela seja feita imediatamente com a inflação de 2010, evitando que os ganhos salariais conquistados no ano passado sejam corroídos pelo IR.
Portal CTB com informações do Vermelho
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