Em nota, PCdoB defende mais mulheres nos postos de poder
Neste 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) lança nota em que defende a superação da subestimação da presença das mulheres em postos de poder. O partido aidna afirma estar junto às mulheres pela valorização do trabalho e pela real implentação da Leia Maria da Penha. Proporcionalmente o partido tem hoje a maior bancada feminina na Câmara dos Deputados.
Leia abaixo a íntegra da nota:
Mensagem do PCdoB sobre o 8 de Março – Dia Internacional da Mulher
O PCdoB, neste 8 de março, saúda as mulheres brasileiras ao mesmo tempo que se soma as comemorações desta data, que tem sido uma marca na luta das mulheres, do Brasil e do mundo inteiro, por sua emancipação.
Este é um momento significativo e emblemático para as mulheres brasileiras, quando o país, pela primeira vez na história, é presidido por uma mulher - a presidenta Dilma Rousseff . Elegemos a presidenta Dilma, que no poder, assume o compromisso de combate à pobreza e exorta as mulheres a assumirem seus destinos. A eleição de Dilma, mais que uma sinalização, ou resultado de nossa luta, pode representar a possibilidade concreta de avanços significativos nas políticas públicas de atenção às mulheres brasileiras.
A eleição de Dilma foi a vitória de um projeto político das forças políticas democráticas que depositaram suas esperanças na capacidade de uma mulher fazer avançar as transformações iniciadas no governo do ex-presidente Lula e, que também, aponta para a superação de preconceitos e discriminações. Um passado de lutas que culminou com a eleição de uma mulher de trajetória democrática para a Presidência da República, nos engrandece, mas não nos basta.
O PCdoB acredita que o protagonismo das mulheres contribuirá para o avanço das reformas democráticas, tão necessárias para impulsionar o projeto nacional de desenvolvimento que o país almeja.
O PCdoB acredita que há uma dialética a ser vivida e não mais apenas professada. Superar a subestimação da presença das mulheres em postos de poder, como condição para a construção de uma sociedade mais democrática, criando condições para que a mulher se realize enquanto sujeito emancipado.
O PCdoB estará junto às mulheres que vão às ruas pela valorização do trabalho, por creches, pela real implementação da Lei Maria da Penha, em defesa do SUS, em defesa do aborto como questão de saúde pública e da sua legalização, perseguindo sempre a efetivação das políticas sociais. As mulheres querem mais que atenção, mais que mobilidade social, querem, também, decidir e avançar acumulando forças para a conquista da sociedade socialista.
O PCdoB reconhece que a injusta discriminação das mulheres precisa ser superada e questiona a ordem estabelecida pela regência do capitalismo, do patriarcado e do autoritarismo. Por isso valoriza o processo democrático como fundamental à caminhada emancipadora das mulheres.
Viva o Dia Internacional da Mulher!
Viva a Luta das Mulheres!
São Paulo, março de 2011
Entre as lutas feministas, destaca-se a violência contra as mulheres e as polêmicas em torno da legalização do aborto. As reportagens também tratam da sobrecarga e desigualdades no mercado de trabalho. Outro tema é a imagem da mulher na mídia e o direito à comunicação.
Entre as entrevistadas estão Teresa Sousa, da Assessoria para Assuntos da Mulher de Goiânia. Realizada por Geralda Ferraz e Divina Jordão no programa "Palavra de Mulher", com produção da Associação Mulheres da Comunicação, de Goiás, a entrevista fala sobre os desafios de gestores públicos para garantir os direitos das mulheres.
Ouça ainda uma reflexão sobre o Dia Internacional da Mulher feita pelo Grupo Mulher Ideal, de Juazeiro do Norte, Ceará. A gravação realizada na rádio Vale FM é de Célia Rodrigues e Milene Morais, com edição de Geraldo Valério.
O PCdoB, neste 8 de março, saúda as mulheres brasileiras ao mesmo tempo que se soma as comemorações desta data, que tem sido uma marca na luta das mulheres, do Brasil e do mundo inteiro, por sua emancipação.
Este é um momento significativo e emblemático para as mulheres brasileiras, quando o país, pela primeira vez na história, é presidido por uma mulher - a presidenta Dilma Rousseff . Elegemos a presidenta Dilma, que no poder, assume o compromisso de combate à pobreza e exorta as mulheres a assumirem seus destinos. A eleição de Dilma, mais que uma sinalização, ou resultado de nossa luta, pode representar a possibilidade concreta de avanços significativos nas políticas públicas de atenção às mulheres brasileiras.
A eleição de Dilma foi a vitória de um projeto político das forças políticas democráticas que depositaram suas esperanças na capacidade de uma mulher fazer avançar as transformações iniciadas no governo do ex-presidente Lula e, que também, aponta para a superação de preconceitos e discriminações. Um passado de lutas que culminou com a eleição de uma mulher de trajetória democrática para a Presidência da República, nos engrandece, mas não nos basta.
O PCdoB acredita que o protagonismo das mulheres contribuirá para o avanço das reformas democráticas, tão necessárias para impulsionar o projeto nacional de desenvolvimento que o país almeja.
O PCdoB acredita que há uma dialética a ser vivida e não mais apenas professada. Superar a subestimação da presença das mulheres em postos de poder, como condição para a construção de uma sociedade mais democrática, criando condições para que a mulher se realize enquanto sujeito emancipado.
O PCdoB estará junto às mulheres que vão às ruas pela valorização do trabalho, por creches, pela real implementação da Lei Maria da Penha, em defesa do SUS, em defesa do aborto como questão de saúde pública e da sua legalização, perseguindo sempre a efetivação das políticas sociais. As mulheres querem mais que atenção, mais que mobilidade social, querem, também, decidir e avançar acumulando forças para a conquista da sociedade socialista.
O PCdoB reconhece que a injusta discriminação das mulheres precisa ser superada e questiona a ordem estabelecida pela regência do capitalismo, do patriarcado e do autoritarismo. Por isso valoriza o processo democrático como fundamental à caminhada emancipadora das mulheres.
Viva o Dia Internacional da Mulher!
Viva a Luta das Mulheres!
São Paulo, março de 2011
Partido Comunista do Brasil - PCdoB
UBM lmbra governo dos compromissos assumidos com as mulheres
Nos marcos do Dia Internacional das Mulheres e os 101 anos da data, a União Brasileira de Mulheres (UBM) reforça a importância da mobilização e união das mulheres brasileiras. Neste 8 de Março o Brasil tem como primeira presidente da República Dilma Rousseff, mas o desafio é lutar para garantir junto ao novo governo os compromissos assumidos com as mulheres e com o povo.
Segundo a entidade, o momento conjuntural de ineditismo instigante da presença de uma mulher pela primeira vez no principal posto político recupera a história e as questões mais importantes da luta pela igualdade de direitos.
A UBM defende que, neste novo cenário político, a participação da mulher brasileira é fundamental para a concretização de um novo projeto de nação. “A conquista representada pela eleição de Dilma Rousseff impregna de mais esperança as mulheres brasileiras, discriminadas na política, no trabalho, e que sofrem diariamente a violência doméstica", diz o panfleto da entidade.
"Já estivemos presentes em grandes batalhas populares em todos os tempos e lugares, ousando sonhar e construir um mundo diferente, verdadeiramente justo e igualitário. Já demos provas no passado de compromisso democrático quando lutamos por liberdades políticas para o povo brasileiro. No presente, queremos também ser protagonistas do esforço para construir um projeto de nação justa, com amplas oportunidades para toda a população.”
Para a UBM, o avanço rumo ao Desenvolvimento Social e Econômico não pode deixar de considerar a situação da mulher. Por isso, a entidade cobrará do governo a ampliação das políticas públicas e também para que estas se transformem em políticas de Estado.
“No Brasil, embora registremos conquistas, ainda temos um longo caminho a percorrer. Apesar da conquista da Lei Maria da Penha, ainda vigora a impunidade de assassinos e espancadores, porque a Lei ainda não foi implementada de fato. Estamos unidas no combate a todo tipo de violência e opressão contra as mulheres e meninas”, destaca no documento.
A UBM defende que, neste novo cenário político, a participação da mulher brasileira é fundamental para a concretização de um novo projeto de nação. “A conquista representada pela eleição de Dilma Rousseff impregna de mais esperança as mulheres brasileiras, discriminadas na política, no trabalho, e que sofrem diariamente a violência doméstica", diz o panfleto da entidade.
"Já estivemos presentes em grandes batalhas populares em todos os tempos e lugares, ousando sonhar e construir um mundo diferente, verdadeiramente justo e igualitário. Já demos provas no passado de compromisso democrático quando lutamos por liberdades políticas para o povo brasileiro. No presente, queremos também ser protagonistas do esforço para construir um projeto de nação justa, com amplas oportunidades para toda a população.”
Para a UBM, o avanço rumo ao Desenvolvimento Social e Econômico não pode deixar de considerar a situação da mulher. Por isso, a entidade cobrará do governo a ampliação das políticas públicas e também para que estas se transformem em políticas de Estado.
“No Brasil, embora registremos conquistas, ainda temos um longo caminho a percorrer. Apesar da conquista da Lei Maria da Penha, ainda vigora a impunidade de assassinos e espancadores, porque a Lei ainda não foi implementada de fato. Estamos unidas no combate a todo tipo de violência e opressão contra as mulheres e meninas”, destaca no documento.
Mulheres, direitos e igualdade: os desafios da luta de gênero
O Dia Internacional das Mulheres é celebrado nesta terça-feira, 8 de Março, em pleno carnaval. A folia não esconde a data tão importante da luta feminista. Para comemorar, confira a série radiofônica “Mulheres, Direitos e Igualdade”, produzida pela agência de rádios comunitárias Pulsar.
A série de cinco programas de rádio aborda a importância da luta das mulheres para avanços na sociedade de hoje. As reportagens tratam de alguns dos principais desafios para alcançarmos a igualdade de gênero.Entre as lutas feministas, destaca-se a violência contra as mulheres e as polêmicas em torno da legalização do aborto. As reportagens também tratam da sobrecarga e desigualdades no mercado de trabalho. Outro tema é a imagem da mulher na mídia e o direito à comunicação.
Entre as entrevistadas estão Teresa Sousa, da Assessoria para Assuntos da Mulher de Goiânia. Realizada por Geralda Ferraz e Divina Jordão no programa "Palavra de Mulher", com produção da Associação Mulheres da Comunicação, de Goiás, a entrevista fala sobre os desafios de gestores públicos para garantir os direitos das mulheres.
Ouça ainda uma reflexão sobre o Dia Internacional da Mulher feita pelo Grupo Mulher Ideal, de Juazeiro do Norte, Ceará. A gravação realizada na rádio Vale FM é de Célia Rodrigues e Milene Morais, com edição de Geraldo Valério.
Vermelho.com
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