Com seu passado de luta, a presidente Dilma tem fama de não se amedrontar diante de problemas. Mas o que tem agora pela frente pode ser invencível: a esclerosada burocracia estatal, piorada, ao longo dos anos, pelo clientelismo político. A última tentativa séria de amenizar o dinossauro burocrático ocorreu com Hélio Beltrão, no governo militar, mas, no fundo, pouco ou quase nada mudou. Até o reconhecimento de firmas, que Beltrão tentou acabar, persiste. O ex-presidente Lula tem a chave da popularidade. Sabe, como ninguém, se comunicar com o povo, mas só ampliou a teia burocrática. Criou ministérios inúteis, com ministros que demonstram enorme habilidade em usar cartões de crédito cooperativo.
A atual tentativa tem à frente o megaempresário Jorge Gerdau. Como opera em 14 países, ele sabe, na prática, o grau da burocracia brasileira. Ajudam Gerdau o polêmico Abílio Diniz, o ágil executivo Antonio Maciel Neto e o ex-presidente da Petrobras Henri Reichstul, que fez gestão sem brilho maior na estatal. Na mira do grupo estão tarefas como a implantação de sistema eficiente de cobrança de resultados na Casa Civil, copiado do inglês Tony Blair, e agilizaçãode Infraero, Correios, Saúde, Transportes, Justiça e Previdência Social. Dão apoio as consultoras McKinsey e Accenture. Os desafios são enormes: educação e saúde são o que todos sabem. A situação das estradas é aquela mostrada no Jornal Nacional. A parcela da população ligada à rede de esgotos é de apenas 55%, o país tem déficit de 30 milhões de moradias
e, no ranking mundial que analisa a burocracia sobre as empresas, o país está em incrível 127º lugar. Proteger o ambiente é essencial, mas os órgãos do setor, sem condições ou vontade de analisar projetos, sentam em cima dos processos, esperando que os empreendedores desistam de levá-los à frente. Em realidade, a tarefa desburocratizante é verdadeira missão impossível. Para tentar evitar a corrupção, criou-se um conjunto de normas quase impossível de ser ultrapassado. Se um administrador honesto quiser construir uma praça ou um túnel e for seguir todas as normas existentes, certamente na estará livre de um processo ou então levará um tempo muito acima do razoável.
A atual tentativa tem à frente o megaempresário Jorge Gerdau. Como opera em 14 países, ele sabe, na prática, o grau da burocracia brasileira. Ajudam Gerdau o polêmico Abílio Diniz, o ágil executivo Antonio Maciel Neto e o ex-presidente da Petrobras Henri Reichstul, que fez gestão sem brilho maior na estatal. Na mira do grupo estão tarefas como a implantação de sistema eficiente de cobrança de resultados na Casa Civil, copiado do inglês Tony Blair, e agilizaçãode Infraero, Correios, Saúde, Transportes, Justiça e Previdência Social. Dão apoio as consultoras McKinsey e Accenture. Os desafios são enormes: educação e saúde são o que todos sabem. A situação das estradas é aquela mostrada no Jornal Nacional. A parcela da população ligada à rede de esgotos é de apenas 55%, o país tem déficit de 30 milhões de moradias
e, no ranking mundial que analisa a burocracia sobre as empresas, o país está em incrível 127º lugar. Proteger o ambiente é essencial, mas os órgãos do setor, sem condições ou vontade de analisar projetos, sentam em cima dos processos, esperando que os empreendedores desistam de levá-los à frente. Em realidade, a tarefa desburocratizante é verdadeira missão impossível. Para tentar evitar a corrupção, criou-se um conjunto de normas quase impossível de ser ultrapassado. Se um administrador honesto quiser construir uma praça ou um túnel e for seguir todas as normas existentes, certamente na estará livre de um processo ou então levará um tempo muito acima do razoável.
Portal Monitor Mercantil
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