terça-feira, 31 de julho de 2012

DATA BASE DOS CORREIOS
 
          Companheir@S, hoje é dia 01 de agosto dia oficialmente da nossa data base, quando vejo defensores dizendo que nossa Campanha Salarial esta andando normalmente, que o quadro do movimento sindical dos ecetistas esta tudo transcorrendo dentro do prazo, ou melhor, está mais combativo ou de luta, pensa esses que a base ainda se engana com essas baboseiras politicamente incorretas. Sem entrar no mérito do comportamento da ECT que sempre será o mesmo, quero me deter ao que acho mais importante que é o comportamento daqueles que eram para nos defender, aqueles que estão posicionados para unificar a luta contra os nossos verdadeiros inimigos, o que a meu ver não está acontecendo, vejo visivelmente que as preocupações passam de longe das preocupações de milhares de trabalhadores e trabalhadoras nesse momento.Perguntas, temores, ansiedades, sentimentos de abandono, revoltas, decepção, são alguns sentimentos da base que não poupam críticas e adjetivos maldosos  que cabem para grande maioria dos “representantes sindicais” nacionais e em alguns casos locais também. Sem de maneira nenhuma querendo dizer no ano passado não existia diretores que só pensavam nos seus umbigos, pois são quase os mesmos, só posicionados em locais diferentes de mando na FENTECT, que eu me lembre isso ocorre desde que entrei na ECT, é só uma comparação de datas não de ações. Na Campanha Salarial do ano passado o Comando se instalou dia 27-06, a Pauta foi protocolada no dia 12-07, etc. Isso só ratifica o que já falei anteriormente, a perspectiva com o quadro  que ai está do nosso movimento, só favorece as ações da ECT o nosso verdadeiro inimigo, nesse momento quem esta na arena gladiando somos todos nós trabalhadores,  representados por uma gama gigantesca de sindicalistas irresponsáveis, e nas arquibancadas estão os diretores da empresa , incentivando  e dando armas para lutarmos uns contra os outros, para no final com o aval do TST decidir, polegar para cima, vida, polegar para baixo, morte.

Em respeito aos companheir@s combativos do RN, a partir de hoje enviarei informes da FENTECT sobre a campanha salarial, mas não deixarei em nenhum momento de colocar minhas opiniões e contrariedades dessa desorganização que está o movimento sindical ecetista nacional, que só tem um caminho, pejudicar a grande massa de trabalhadores responsáveis, racionais e acima de tudo de luta.
Jaedson Oliveira

Brasileiros podem declarar que desejam doar órgãos pelo Facebook

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facebook-saudeAs pessoas que desejam ser doadoras de órgãos no Brasil podem manifestar sua vontade no Facebook. A rede social tem mais de 37 milhões de usuários no País e, com a nova funcionalidade - lançada nesta segunda-feira (30) -, pretende reunir e cadastrar possíveis doadores. A ideia é promover a intenção de doar órgãos, utilizando o poder das redes sociais.
O usuário poderá adicionar a opção por ser doador em sua Linha do Tempo e contar as razões pelo qual desejar doar seus órgãos. Além disso, é possível também escolher com quem a informação poderá ser compartilhada, utilizando o controle de privacidade. O aviso poderá aparecer tanto na linha do tempo quanto na descrição do perfil.
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a ferramenta contribuirá para a campanha de incentivo. "Precisamos fazer com que esta ideia seja multiplicada e alcance o maior número de pessoas", afirmou.
Redes sociais
Desde 2009, o ministério utiliza as redes sociais para se aproximar da sociedade, abrindo espaço para o esclarecimento de dúvidas, recebimento de sugestões, e aprimoramento do Sistema Único de Saúde (SUS).
No dia 30 de abril, o Facebook anunciou a nova ferramenta para residentes dos Estados Unidos e Grã-Bretanha. Durante a apresentação da funcionalidade, os representantes da rede social destacaram o empenho para encontrar formas de contribuir com a sociedade. Desde então, o Facebook introduziu a ferramenta em vários países e os números de registros de doação têm aumentado significativamente.
"Estamos felizes por oferecer essa ferramenta aos brasileiros. A missão do Facebook é fazer o mundo mais aberto e conectado. E, acreditamos que, por simplesmente dizer às pessoas que você é um doador de órgãos, daremos um importante passo na conscientização a respeito desta causa tão importante", explica Alexandre Hohagen, vice-presidente do Facebook para a América Latina.
Os usuários interessados em ativar a funcionalidade devem navegar pela sua Linha do Tempo e clicar em Evento Cotidiano (na parte superior da linha). Em seguida devem selecionar a opção Saúde e Bem Estar e depois selecionar a opção Doador de Órgãos. O público que poderá ver a mensagem deve ser escolhido e logo em seguida, a opção salva.
Fonte: Portal Brasil

Bernardo acena com fim de suspensão às operadoras, mas Anatel ‘desconversa’

Presidente da agência reguladora disse que, quando houver uma decisão, a Anatel vai comunicar

31 de julho de 2012 | 16h 14
Rodrigo Petry, da Agência Estado
SÃO PAULO - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que "nos próximos dias" poderá ocorrer a revogação da suspensão das vendas de novas linhas para operadoras de telefonia punidas desde o dia 23 de julho. Já o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, evitou dar prazos para a liberação das vendas de novas linhas pelas operadoras. Segundo Rezende, a agência está analisando os planos apresentados pelas companhias para melhorar as condições de tráfego e as medidas emergenciais. "Quando a Anatel tiver a decisão, vamos comunicar", afirmou, após participar de evento organizado pela organizado pela Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA).
Segundo ele, os planos apresentados pelas empresas estão "caminhando bem". "As empresa sabem quais são as necessidades. Todas estão apresentando e reapresentando (os planos), é um processo dinâmico", afirmou. "Algumas estão anunciado novos investimentos; outras, realocação", completou, acrescentando que o objetivo é a melhora da qualidade dos serviços, como forma de atender ao crescimento da demanda do setor de telecomunicações.
Bernardo: planos estão satisfatórios
Bernardo avaliou que os planos divulgados pelas empresas estão "satisfatórios" e deverão melhorar o serviço das operadoras daqui para frente. O ministro destacou, porém, que não tem os detalhes dos planos enviados pelas companhias, por ser uma tarefa técnica da Anatel. "A cada fim de dia eu pergunto para o presidente da Anatel como é que está (a situação). Se está evoluindo, se está boa. Isso é uma questão para o técnicos resolverem", afirmou.
Estadão

Cortar o ponto dos grevistas é um dever, diz advogado-geral da União

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KELLY MATOS
DE BRASÍLIA

O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, defendeu nesta quarta-feira (25) o corte do ponto dos servidores em greve, realizado pelo governo federal. De acordo com Adams, o corte de ponto é obrigatório sempre que houver falta ao trabalho, independentemente do motivo.
"O corte de ponto é obrigatório. Ele não é faculdade. Há um equívoco que se dá à ideia de que greve autoriza o pagamento de salário. Não autoriza. Já é jurisprudência pacífica do STJ, do TST e do próprio Supremo Tribunal Federal que ausência de trabalho seja por greve, seja por outro motivo, gera desconto", afirmou Adams.
Na avaliação do advogado-geral da União, os dias descontados poderão, eventualmente, ser abonados após negociação entre os servidores e a administração federal. No entanto, este processo só poderá ser conduzido após o fim da paralisação. "Por conta de uma negociação você pode, no futuro, após encerrado o processo abonar a falta. Mas, no curso da greve, o desconto é um dever legal", explicou.
GARANTIA DE SERVIÇOS
Luis Inácio Adams também comentou o decreto instituído pela presidente Dilma Rousseff para garantir o funcionamento de serviços essenciais durante o período de greve, paralisação ou operação padrão. O texto, publicado hoje no Diário Oficial da União, permite ao governo transferir atividades a Estados e municípios.
O ministro negou que a medida seja uma demonstração de que o Planalto não irá negociar com os grevistas e disse que o governo "está endurecendo, sim" mas com a questão de garantir serviços essenciais à população. "O serviço público federal não ficará paralisado por conta da greve. E as medidas que forem necessárias para garantir esse funcionamento serão tomadas".
De acordo com o advogado-geral da União, cada ministro ficará responsável por estudar o melhor procedimento para garantir os serviços em sua área de atuação, inclusive revendo processos na tentativa de torná-los mais ágeis.
"Ou seja, o ministro vai poder rever os procedimentos de forma a buscar dar agilidade a esse processo. Ou seja, suprir o emperramento do processo administrativo na forma de simplificar esse procedimento e permitir maior agilidade. A segunda medida é de suprir a força trabalho que está em greve. A forma mais adequada é de buscar nessas atividades a colaboração de Estados e municípios. Cada ministro vai estabelecer um procedimento da sua área", explicou.
Luis Inácio Adams citou a atividade nos portos brasileiros como o "foco mais imediato" do decreto adotado pelo governo. "Envolve vigilância agropecuária, vigilância sanitária, envolve a atividade de fiscalização. Nesse caso específico, essas são as 3 áreas principais", disse. Para Adams, a paralisação nos portos pode trazer prejuízos econômicos ao país e também prejuízos à vida das pessoas, no caso da entrada de medicamentos, por exemplo.
Adams não soube precisar qual será o custo aos cofres públicos da "transferência" dos serviços essenciais a Estados e municípios.
Questionado sobre uma possível revisão da atual Lei de Greve, o advogado-geral da União afirmou que este é um tema que deve ser discutido pelo Congresso Nacional. 
Folha de São Paulo

No que vai dar o mensalão?

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
Por onde tenho passado nas últimas semanas, todo mundo me pergunta o que vai dar o processo do mensalão, que começa a ser julgado às duas horas da tarde da próxima quinta (2) e não tem um prazo certo para terminar.

As pessoas ainda acham que os jornalistas sabem mais do que os outros, temos informações que os outros não têm. Às vezes, isso pode até acontecer, mas não é o caso deste processo.


Depois de ler todas as "reportagens especiais" publicadas pelos jornais e portais durante a semana, e as matérias de capa das revistas, rememorando nos mínimos detalhes o caso de sete anos atrás, informações a que todo mundo tem acesso, com centenas de entrevistas de réus, advogados, juristas e especialistas em geral, chego ao domingo sem ter a menor ideia do que pode acontecer.

Em quase todos os textos, notei que há mais torcida do que análise, discutindo se a decisão deve ser política ou técnica, como se o Direito fosse uma ciência exata e houvesse uma só receita para todos os diagnósticos apresentados nas mais de 50 mil páginas do processo.

A esta altura do campeonato, acredito que ninguém sabe o que se passa pela cabeça dos 11 juízes do Supremo Tribunal Federal que vão decidir o destino dos 38 réus do processo. Talvez nem eles próprios tenham definido ainda o seu voto _ ou não haveria necessidade de um julgamento em que todos ouvirão os argumentos da acusação e da defesa.

Só o procurador-geral Roberto Gurgel, os comentaristas e editorialistas da chamada grande imprensa já deram um veredicto: todos os réus devem ser condenados e mandados para a cadeia. Caso contrário, estará ameaçado o futuro da democracia, a credibilidade do Judiciário e a família brasileira, colocando em risco o bem estar dos nossos filhos e netos.

O cenário montado na mídia é o de um País que está entrando em guerra, na base do agora vamos para o tudo ou nada, e só a condenação geral nos salvará. Pelo menos é isto que transparece não só nas opiniões dos porta-vozes da grande imprensa, mas principalmente nas cartas dos leitores publicadas nos últimos dias, cada vez mais belicosas e ameaçadoras, refletindo um clima de pressão extrema sobre os ministros do STF.

Na verdade, ninguém é isento, nem eu, para analisar este Fla-Flu jurídico e político que poderá ter forte influência nesta e nas próximas eleições. Como está informado no meu perfil no alto deste blog, trabalhei no governo Lula como Secretário de Imprensa e não é segredo para ninguém que sou amigo pessoal do ex-presidente e de muitos dos denunciados neste processo.

Como não li os autos, não teria condições de responder ao título deste post, mas tenho a ligeira impressão que, honestamente, ninguém sabe dizer o que vai acontecer. Pode dar Fla e pode dar Flu, e como o campeonato não pode acabar em empate, só me arrisco a prever que o resultado será bastante apertado.

Com a palavra, os caros leitores do Balaio. Alguém sabe o que vai dar?

CartaCapital revela lista do mensalão tucano, que foi protocolada na Polícia Federal pelo advogado da modelo assassinada.

A revista circulou no fim de semana com reportagem assinada por Leandro Fortes detalhando os pagamentos feitos pelo esquema do publicitário Marcos Valério durante a campanha de reeleição do governador tucano Eduardo Azeredo, em Minas, em 1998. Segundo a revista, há anotações de pagamentos que teriam sido feitos à campanha do então presidente Fernando Henrique Cardoso e ao agora ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.
Mendes negou e ameaçou processar a revista.

O ministro foi voto vencido (ver abaixo) quando o STF decidiu acatar denúncia contra Azeredo.

Segue o texto da denúncia da CartaCapital:
Na quinta-feira, dia 2, quando se iniciar o julgamento do chamado mensalão no STF, Gilmar Mendes estará com sua toga ao lado dos dez colegas da Corte. Seu protagonismo nesse episódio está mais do que evidenciado. Há cerca de um mês, o ministro tornou-se o assunto principal no País ao denunciar uma suposta pressão do ex-presidente Lula para que o STF aliviasse os petistas envolvidos no escândalo, “bandidos”, segundo a definição de Mendes.

À época, imaginava-se que a maior preocupação do magistrado fosse a natureza de suas relações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira e o ex-senador Demóstenes Torres. Mas isso é o de menos. Gilmar Mendes tem muito mais a explicar sobre as menções a seu nome no valerioduto tucano, o esquema montado pelo publicitário Marcos Valério de Souza para abastecer a campanha à reeleição de Eduardo Azeredo ao governo de Minas Gerais em 1998 e que mais tarde serviria de modelo ao PT.

O nome do ministro aparece em uma extensa lista de beneficiários do caixa 2 da campanha. Há um abismo entre a contabilidade oficial e a paralela. Azeredo, à época, declarou ter gasto 8 milhões de reais. Na documentação assinada e registrada em cartório, o valor chega a 104,3 milhões de reais. Gilmar Mendes teria recebido 185 mil.

A lista está metodicamente organizada. Sob o enunciado “Relatório de movimentação financeira da campanha da reeleição do governador Eduardo Brandão de Azeredo”, são perfilados em ordem alfabética doadores da campanha e os beneficiários dos recursos. São quase 30 páginas, escoradas em cerca de 20 comprovantes de depósitos que confirmam boa parte da movimentação financeira. Os repasses foram feitos por meio do Banco de Crédito Nacional (BCN) e do Banco Rural, cujos dirigentes são réus do “mensalão” petista.

Esse pacote de documentos foi entregue na quinta-feira, dia 26, à delegada Josélia Braga da Cruz na Superintendência da Polícia Federal em Minas Gerais. Além de Mendes, entre doadores e receptores, aparecem algumas das maiores empresas do País, governadores, deputados, senadores, prefeitos e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A papelada desnuda o submundo das campanhas eleitorais inalcançado pela Justiça. Há registros de doações de prefeituras, estatais e outros órgãos públicos impedidos por lei de irrigar disputas políticas.

Os pagamentos foram feitos pela SMP&B Comunicação, empresa do ecumênico Marcos Valério de Souza. Todas as páginas são rubricadas pelo publicitário mineiro, com assinatura reconhecida em cartório no final do documento datado de 28 de março de 1999. Há ainda uma declaração assinada por Souza de 12 de setembro de 2007 e apresentada à Justiça de Minas Gerais. Souza informa um repasse de 4,5 milhões de reais a Azeredo.

Intitulado “Declaração para fins de prova judicial ou extrajudicial”, o documento de apresentação assinado pelo publicitário afirma que o depósito milionário a favor de Azeredo foi feito “com autorização” dos coordenadores financeiros da campanha tucana Cláudio Roberto Mourão e Walfrido dos Mares Guia. As origens da quantia, diz o texto, são o Banco do Estado de Minas Gerais (BRMGE), Banco Rural, Comig (atual Codemig, estatal de infraestrutura mineira), Copasa (companhia estadual de saneamento), Loteria Mineira (estatal de loterias) e as construtoras Andrade Gutierrez e ARG, “conforme declaração de reembolso assinada pelo declarante”.

NILTON MONTEIRO E A LISTA DE FURNAS

Segundo a papelada, Souza afirma ter elaborado a lista em comum acordo com Mourão, principal tesoureiro da campanha de Azeredo, no mesmo dia 28 de março de 1999 que consta ao lado de sua assinatura. Chamada formalmente de “Relatório de movimentação financeira”, a lista teria sido montada “sob a administração financeira” das agências SMP&B Comunicação e DNA Propaganda. No fim, o publicitário faz questão de isentar o lobista Nilton Monteiro, apontado como autor da famosa lista de Furnas, de ter participado da confecção do documento.

Monteiro provavelmente tem alguma ligação com a história. Há muitas semelhanças entre os dois documentos. A lista de Furnas, cuja autenticidade foi comprovada pela perícia técnica da Polícia Federal, igualmente trazia uma lista de nomes de políticos, a maioria do PSDB e do ex-PFL (atual DEM), todos beneficiados por recursos de Caixa 2. Além de Monteiro, assinava o documento Dimas Toledo, ex-diretor de Furnas, que até hoje nega ter rubricado aqueles papéis. A diferença agora são os comprovantes de depósitos, as autenticações em cartório e uma riqueza de detalhes raramente vista em documentos desse tipo.

O CASO DA MODELO ASSASSINADA PELO ESQUEMA SEGUNDO SEU ADVOGADO

Quem entregou a papelada à Polícia Federal foi Dino Miraglia Filho, advogado criminalista de Belo Horizonte. Miraglia chegou à lista por conta de sua atuação na defesa da família da modelo Cristiana Aparecida Ferreira, assassinada por envenenamento seguido de estrangulamento em um flat da capital mineira, em agosto de 2000.

Filha de um funcionário aposentado da Companhia Energética de Minas Gerais, (Cemig), Cristiana, de 24 anos, tinha ligações com diversos políticos mineiros. No inquérito policial sobre o crime, é descrita como garota de programa, mas os investigadores desconfiam que sua principal ocupação fosse entregar malas de dinheiro do valerioduto mineiro. Na lista assinada por Souza, ela aparece como beneficiária de 1,8 milhão de reais, com a seguinte ressalva: “Via Carlos Eloy/Mares Guia”.

Carlos Eloy, ex-presidente da Cemig entre 1991 e 1998, foi um dos coordenadores da campanha de reeleição de Azeredo. É um dos principais envolvidos no esquema e, segundo Miraglia, pode estar por trás do assassinato de Cristiana Ferreira. “Não tenho dúvida de que foi queima de arquivo”, acusa o advogado.

MARES GUIA, AMANTE DA MODELO

Mares Guia foi ministro do Turismo no primeiro governo Lula e coordenou a fracassada campanha à reeleição de Azeredo. Apontado como ex-amante da modelo, o ex-ministro chegou a ser arrolado como testemunha no julgamento de Cristina, em 2009, mas não compareceu por estar em viagem aos Estados Unidos. Na ocasião, o detetive particular Reinaldo Pacífico de Oliveira Filho foi condenado a 14 anos de prisão pelo assassinato. Desde então, está foragido. “Não há nenhum esforço da polícia mineira em prendê-lo, claro”, diz Miraglia.

Na lista, Eloy aparece quase sempre como intermediário dos pagamentos do caixa 2 operado pelo publicitário, mas não deixa de se beneficiar diretamente. Há quatro depósitos registrados em seu nome no valor total de 377,6 mil reais. Os intermediários dos pagamentos a Eloy, segundo a documentação, foram Mourão, Mares Guia, Azeredo, o senador Clésio Andrade (PMDB/MG) e uma prima do tesoureiro, Vera Mourão, funcionária do escritório de arrecadação do ex-governador tucano.

Mares Guia, além de aparecer como intermediário de quase todos os pagamentos, consta como beneficiário de 2,6 milhões de reais. Sua mulher, Sheila dos Mares Guia (116 mil reais, “via Eduardo Azeredo/Mares Guias”), e seu filho, Leonardo dos Mares Guia (158 mil reais, “via Eduardo Azeredo/Mares Guia”), são citados.

Na mesma linha segue Clésio Andrade. Presidente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Andrade foi vice-governador do estado no primeiro governo do atual senador Aécio Neves e aparece como intermediário de centenas de pagamentos.
O documento tem potencial para tornar a situação de Azeredo, hoje deputado federal, ainda mais crítica. O processo do valerioduto mineiro está no Supremo sob a guarda do relator Joaquim Barbosa. Ao contrário de seu similar petista, foi desmembrado para que somente os réus com direito a foro privilegiado, Azeredo e Andrade, sejam julgados na mais alta Corte. O destino dos demais envolvidos está nas mãos da 9a. Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Na denúncia apresentada ao STF em novembro de 2007 pelo ex-procurador-geral da República Antônio Fernado de Souza, o ex-governador Azeredo é acusado de ser “um dos principais mentores e principal beneficiário do esquema implantado”. O deputado tucano foi denunciado por peculato (apropriação de dinheiro por funcionário público) e lavagem de dinheiro.

“Embora negue conhecer os fatos, as provas colhidas desmentem sua versão defensiva”, aponta Souza na denúncia. “Há uma série de telefonemas entre Eduardo Azeredo e Marcos Valério, demonstrando intenso relacionamento do primeiro (Azeredo) com os integrantes do núcleo que operou o esquema criminoso de repasse de recursos para a sua campanha”.

DANILO DE CASTRO RECEBEU 350 MIL

O ex-procurador-geral chamou o esquema mineiro de “laboratório do mensalão nacional”. Outro citado pelo Ministério Público Federal é Danilo de Castro, secretário estadual no governo Aécio Neves e no mandato do sucessor, o também tucano Antônio Anastasia. Castro teria recebido, via Clésio Andrade e Azeredo, 350 mil reais. As origens dos recursos teriam sido a Cemig, a Comig e a Copasa.

Somam-se 35 registros de valores arrecadados a partir de órgãos públicos no valor de 14,4 milhões de reais. Apenas no Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), que Azeredo privatizaria ainda em 1998, saíram 1,2 milhão de reais para a campanha, segundo a lista do publicitário. A Petrobras teria repassado 1,3 milhão de reais, dos quais 157 mil reais foram desviados do patrocínio do Enduro Internacional da Independência, um evento de motociclismo.

JUIZ DE FORA E CUSTÓDIO DE MATTOS

A lista encadeia ainda uma arrecadação total de 530 mil reais feita por prefeituras mineiras comandadas por tucanos e aliados (Governador Valadares, Juiz de Fora, Mariana, Ouro Preto e Ponte Nova). De Juiz de Fora vieram 100 mil reais repassados pelo prefeito Custódio de Mattos, que teve um retorno interessante do investimento. Como beneficiário do esquema, Mattos recebeu 120 mil reais, segundo a lista, embora seu nome apareça em um dos depósitos do Banco Rural com um valor de 20 mil reais.

DANIEL DANTAS, FINANCIADOR

A discrepância, nesse e noutros casos, acreditam os investigadores, pode se dever a saques feitos na boca do caixa. Quem desponta na lista de doadores, sem nenhuma surpresa, é o banqueiro Daniel Dantas. Foram 4,2 milhões de reais por meio da Cemig. Desses, 750 mil reais chegaram “via Daniel Dantas/Elena Landau/Mares Guia” numa rubrica “AES/Cemig”. O dono do Opportunity aparece ainda no registro “Southern/Cemig” (590 mil reais) ao lado de Elena Landau e Mares Guia, e seu banco é citado num repasse de 1,4 milhão de reais via Telemig Celular.

Elena Landau foi uma das principais operadoras das privatizações no governo Fernando Henrique Cardoso. Casada com o ex-presidente do Banco Central, Pérsio Arida, ex-sócio do Opportunity, foi diretora de desestatização do BNDES. E uma das representantes do grupo Southern Electric Participações do Brasil, consórcio formado pela Southern, AES e Opportunity. O banco de Dantas adquiriu, com financiamento do BNDES, 33% das ações da Cemig em 1997.

GOVERNADORES TAMBÉM RECEBERAM

O documento entregue à PF lista um total de 13 governadores e ex-governadores beneficiários do esquema, dos quais sete são do PSDB, quatro do ex-PFL e dois do PMDB. Os tucanos são: Albano Franco (SE, 60,8 mil reais), Almir Gabriel (PA, 78 mil reais), Dante de Oliveira (MT, já falecido, 70 mil reais), Eduardo Azeredo (MG, 4,7 milhões de reais), José Ignácio Ferreira (ES, 150 mil reais), Marconi Perillo (GO, 150 mil reais) e Tasso Jereissatti (CE, 30 mil reais).

Do ex-PFL são listados César Borges (BA, 100 mil reais), Jaime Lerner (PR, 100 mil reais), Jorge Bornhausen (SC, 190 mil reais) e Paulo Souto (BA, 75 mil reais). Do PMDB constam Hélio Garcia (MG, 500 mil reais) e Joaquim Roriz (DF, 100 mil reais).

Na distribuição política, os interessados, segundo a lista, são quase sempre Azeredo ou Pimenta da Veiga, ex-ministro das Comunicações e um dos coordenadores das campanhas presidenciais de FHC em 1994 e 1998. Pimenta da Veiga aparece no documento como destinatário de 2,8 milhões de reais para a “campanha de Fernando Henrique Cardoso”. O ex-presidente está na lista em outra altura, ao lado do filho, Paulo Henrique Cardoso. À dupla, diz a lista do valerioduto, teria sido repassado o valor de 573 mil reais, “via Eduardo Azeredo e Pimenta da Veiga”. Eduardo Jorge, ex-ministro e grão-tucano, teria recebido 1,5 milhão re reais.

Parlamentares não faltam. A começar pelo deputado Paulo Abi-Ackel, a quem foram destinados 100 mil reais, segundo registro do documento. Seu pai, o ex-deputado e ex-ministro da Justiça Ibrahim Abi Ackel, aparece como destinatário de 280 mil reais. Entre os locais estão os deputados estaduais Alencar Magalhães da Silveira Junior (PDT), com um registro de pagamento de 10 mil reais, e Ermínio Batista Filho (PSDB), com 25 mil reais. Melhor sorte parece ter tido o ex-deputado tucano Elmo Braz Soares, ex-presidente do Tribunal de Contas de Minas Gerais.

Soares, também registrado nos depósitos da SMP&B, teve direito a uma bolada de 145 mil reais. As benesses do valerioduto mineiro alcançaram lideranças nacionais do tucanato. Um deles foi o ex-senador Arthur Virgílio Filho, do Amazonas. Pela lista de Marcos Valério, Virgílio recebeu 90,5 mil reais do esquema. Outro tucano, o ex-senador Antero Paes de Barros (MT), ex-presidente da CPI do Banestado, aparece como beneficiário de 70 mil reais. Também consta da lista o ex-senador Heráclito Fortes (DEM-PI), conhecido por ter liderado a bancada de Daniel Dantas no Senado. O parlamentar piauiense teria recebido 60 mil reais. O petista Delcidio Amaral (MS), ex-tucano e ex-presidente da CPI dos Correios, teria embolsado 50 mil reais.

JUDICIÁRIO DE MINAS LEVOU SUA PARTE

As acusações também atingem o Judiciário mineiro. São citados quatro desembargadores no documento, todos como beneficiários do esquema. Corrêa de Marins (55 mil reais) foi corregedor regional eleitoral, vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral e presidente do Tribunal de Justiça. Faleceu em 2009. Rubens Xavier Ferreira (55 mil reais) presidiu o TJ-MG entre 1998 e 2000. Ângela Catão (20 mil reais) era juíza em 1998 e foi investigada por crimes de corrupção e formação de quadrilha pela Operação Pasárgada, da PF.

Apesar disso, foi promovida a desembargadora do Tribunal Regional Federal de Brasília em 2009. A magistrada é acusada de ter participado de desvios de recursos de prefeituras de Minas e do Rio de Janeiro. Também juíza à época da confecção da lista, Maria das Graças Albergaria Costa (20 mil reais) foi do TRE de Minas e atualmente é desembargadora do TJ-MG. Dos tribunais superiores, além de Mendes consta o ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nilson Naves (58,5 mil reais).
Um dado a ser considerado é o fato de que, em janeiro de 2009, Gilmar Mendes ter concedido o habeas corpus que libertou Souza da cadeia. Também foi libertado, no mesmo ato, Rogério Lanza Tolentino, que aparece na lista do valerioduto como beneficiário de 250,8 mil reais “via Clésio Andrade/ Eduardo Azeredo”. O ministro do Supremo entendeu que o decreto de prisão preventiva da dupla não apresentava “fundamentação suficiente”.

E O PIG LEVOU SUA COTA

Chamam a atenção alguns repasses a meios de comunicação. Entre os beneficiários da mídia aparecem a Editora Abril, destinatária de 49,3 mil reais “via Clésio Andrade/Usiminas/Mares Guia”, e Grupo Abril, com o mesmo valor, mas sem a intermediação da Usiminas.

Há ainda um registro de 300 mil reais para a Bloch Editora, assim como um de 5 mil reais para o Correio Brasiliense. O principal jornal de Brasília não é o único beneficiário do grupo Diários Associados. O jornal Estado de Minas recebeu 7 mil reais, assim como o jornal mineiro O Tempo (76 mil reais), de propriedade do ex-deputado tucano Vittorio Medioli que, como pessoa física, segundo a lista, recebeu 370 mil reais.

As novas informações encaminhadas à Polícia Federal, acredita Miraglia, não só poderão levar à reabertura do caso da morte da modelo como podem ampliar a denúncia do valerioduto tucano. O grupo sem foro privilegiado, sobretudo os intermediários do esquema, ficam mais vulneráveis a condenações na Justiça comum, como é o caso de Mourão e de sua assistente, Denise Pereira Landim, beneficiária de 527,5 mil reais, segundo o documento.

Nos bons tempos, os dois se divertiam alegremente em passeios de iate ao lado de Cleitom Melo de Almeida, dono da gráfica Graffar, fornecedora de notas frias do esquema. Almeida aparece como beneficiário de 50 mil reais. A Graffar, de 1,6 milhão de reais.

domingo, 29 de julho de 2012

NOTICIAS

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), os Correios, afirmou hoje (26) que o impedimento da contratação de funcionários terceirizados, determinado pela Justiça, não irá prejudicar o funcionamento dos serviços de coleta e entrega. De acordo com nota publicada ontem (25) pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos (Fentect), a empresa está proibida de contratar trabalhadores que não sejam concursados para exercer atividades-fim de agente, técnico ou especialista de Correios. A decisão foi tomada por meio de liminar expedida pela 13ª Vara do Trabalho do Distrito Federal (DF), após julgamento de ação civil pública proposta pela Fentect, alegando que os concursados sofrerão prejuízo por não serem nomeados no lugar dos terceirizados. O primeiro julgamento entre as partes está marcado para dia 3 de setembro.



Caso haja descumprimento da determinação judicial, os Correios poderão pagar multa de R$ 500 mil para cada licitação aberta. A ECT emitiu nota afirmando que não está ciente da decisão, mas que assim que for notificada, tomará “providências jurídicas cabíveis, mantendo a atividade dos contratos em vigor, sem prejuízo à sociedade”. Ainda em nota, os Correios informaram que foram contratados 10 mil funcionários em 2011 por meio de concurso público e que entre 2012 e 2013 serão contratados outros 9.904. Na última semana, foram convocados 3 mil novos trabalhadores. Segundo a empresa, mão-de-obra terceirizada e temporária só será admitida em períodos excepcionais, em que há “acréscimo extraordinário” de serviço” – como o Natal. 
 Fonte: Jornal Correio do Brasil
Auditoria realizada pelo órgão sugere que a empresa elabore uma política de segurança da informação
O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos que elabore e aprove formalmente uma política de segurança da informação da empresa. A decisão foi tomada com base em auditoria realizada pelo TCU com o objetivo de avaliar o uso e a administração do sistema informatizado de gestão dos Correios. A equipe de fiscalização apontou que os Correios possuem ambiente organizado e boas práticas para sustentação do sistema, porém, com oportunidades de melhoria. A equipe também destacou que o sistema possui grau razoável de aceitação e satisfação entre os usuários. Na pesquisa realizada com o público interno, 59% afirmaram que o sistema contribui para melhorar sua produtividade. O TCU também recomendou aos Correios que promova melhorias no ambiente de gestão dos sistemas integrados de acordo com o Control Objectives for Information and Related Technology (Cobit) e as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), principalmente no que se refere à segurança da informação e organização formal dos funcionários na área de tecnologia da informação. O relator do processo foi o ministro Walton Alencar Rodrigues.
Fonte: Tele Síntese
Caso abra licitação para contratar mão de obra, Correios sofrerá multa de R$ 500 mil para cada procedimento aberto em território nacional.
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) está proibida de contratar mão de obra terceirizada para o exercício de atribuições relacionadas à sua atividade-fim de agente, técnico e especialista dos Correios, em qualquer lugar do País. Caso a empresa descumpra a decisão, sofrerá multa de R$ 500 mil para cada procedimento licitatório aberto. A decisão, de caráter liminar, foi tomada pelo juiz da 13ª Vara do Trabalho do Distrito Federal ao analisar Ação Civil Pública ajuizada pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos (Fentect). Segundo o juiz, “infere-se da análise dos documentos apresentados com a inicial a comprovação inequívoca da contratação de empresas fornecedoras de mão de obra para realização de atribuições relacionadas a sua atividade-fim em várias localidades do país, sendo que foram propostas diversas ações civis públicas pelos sindicatos estaduais da categoria e pelo próprio MPT, com decisões reconhecendo e declarando a ilicitude da prática”. "Trouxe ainda o autor [Fentect] vários editais de abertura de licitação para a contratação de empresas de mão de obra para a realização das atividades de carteiro e operador de triagem e transbordo, além de diversos termos aditivos aos contratos, o que desvirtua o caráter transitório da contratação temporária, prevista na Lei n. 6.019/74”, aponta o juiz.



Com base nessas provas documentais, o juiz entendeu que se evidencia “a possibilidade de dano irreparável ou de difícil reparação à categoria”, pois a substituição indevida de empregados públicos por terceirizados em áreas relacionadas à atividade-fim dos Correios impossibilitará, a longo prazo, a ocupação desses postos de trabalho por empregados admitidos pela via do concurso público. Assim, o juiz determinou que a ECT se abstenha de abrir qualquer processo licitatório, em todo o território nacional, que tenha como objeto a contratação de empresa fornecedora de mão de obra destinada ao exercício das seguintes atribuições relacionadas à atividade-fim da estatal: a) Agente de Correios – Atividades Carteiro, Operador de Triagem e Transbordo, Atendente Comercial e Suporte; b) Técnico de Correios – Atividades Operacional, Atendimento e Vendas e Suporte; c) Especialista de Correios – Atividades Operacional, Comercial e Suporte. No caso de descumprimento dessa decisão, será cominada à empresa multa de R$ 500 mil por cada abertura de licitação que seja efetivada. A audiência inaugural foi marcada para o dia 03 de setembro. A ação foi patrocinada pelo escritório Alino & Roberto e Advogados, que presta assessoria jurídica à Fentect. Processo: 0001373-09.2012.5.10.0013 
Fonte: Alino & Roberto e Advogados

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Saúde é prioridade para os eleitores

Por Raphael Di Cunto | De São Paulo
O principal problema e a maior prioridade para o próximo prefeito na visão dos eleitores de seis capitais brasileiras é o sistema de saúde da cidade, mostra pesquisa do Instituto Datafolha realizada entre 19 e 20 de julho.
O problema é, de longe, o mais citado em Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo nesta campanha. Só rivaliza com outro tema em Curitiba, onde o prefeito Luciano Ducci (PSB), candidato à reeleição, tem a segurança como maior problema para 31% da população - próximos dos 37% que citaram saúde.
Entre as seis cidades pesquisadas, aquela em que os entrevistados dão maior prioridade à melhoria na rede de hospitais e postos de atendimento é o Rio, do prefeito e também candidato à reeleição Eduardo Paes (PMDB). Favorito na disputa, o pemedebista, que já chamou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), de "incompetente" devido ao resultado de uma avaliação da Pasta sobre a eficiência do Sistema Único de Saúde (SUS) que deu ao Rio a menor nota entre as capitais, vê 54% dos eleitores colocarem a área como prioridade.
Como é a primeira vez que o Datafolha faz o levantamento das prioridades e problemas na visão dos eleitores de seis capitais, não é possível comparar com anos anteriores. O percentual de moradores preocupados com a Saúde, porém, aumentou nas duas cidades que mediram este índice: São Paulo e Recife.
Em novembro de 2007, 45% dos recifenses diziam que a falta de segurança e criminalidade eram os principais problema da cidade, que era a terceira capital mais violenta do país. Saúde, na época, era apenas o terceiro item mais lembrado, com 6% das respostas, atrás de saneamento básico, que tinha 11%.
A cinco meses do fim da gestão do prefeito João da Costa (PT), o índice mudou. Agora, os moradores da capital pernambucana acreditam que a saúde é o maior problema, lembrado por 19% dos recifenses. A violência ficou com 11% das citações, em quarto lugar, atrás de calçamento (16%) e saneamento básico (14%).
Situação semelhante ocorreu com os paulistas. Em agosto de 2007, a preocupação com saúde rivalizava com a falta de segurança - cada uma era citado por 16% dos eleitores como maior problema. Desde então, a cidade registrou um aumento no número de moradores preocupados com a rede de hospitais e postos de saúde, que chegou a 29% na pesquisa do fim de semana. A violência manteve-se estável como o principal problema para 14% dos paulistanos.
O resultado pode mostrar uma insatisfação não apenas com a rede pública, mas também com os hospitais privados. Na capital paulista, o número de conveniados a planos de saúde cresceu 13% desde 2009, enquanto a rede de atendimento privado diminuiu no período com o fechamento de oito hospitais. Na avaliação dos eleitores, seria prioridade para o novo prefeito, então, dar incentivos ou estímulos à instalação de novas unidades.

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terça-feira, 24 de julho de 2012

CORREIOS CONVOCARÁ 39 APROVADOS EM CONCURSO NO RN
Publicação: 23/07/2012 09:19 Atualização:
Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR


Os Correios iniciaram a convocação de 3.302 candidatos aprovados no concurso público 2011 que estavam em cadastro reserva. A maioria das vagas (73%) é destinada para a área operacional. O Rio Grande do Norte foi contemplado com 39 vagas iniciais e novas convocações devem ser feitas em outras duas etapas, a partir de janeiro e abril de 2013. As novas vagas, autorizadas pelo Ministério do Planejamento no final de junho, integram um quantitativo total de 9.904 para todo o Brasil.

Antes da contratação, os novos empregados passarão por exames médicos e, em seguida, por treinamento que varia conforme o cargo. A expectativa da empresa é que estes profissionais já estejam em seus locais de trabalho até a segunda quinzena de agosto. Das 3.302 vagas, 2.004 são de carteiros, 429 de operadores de triagem e transbordo (OTT), 699 de atendentes comerciais e 170 de administradores (nível superior).

Jaedson Oliveira Na verdade é uma pena que os diretores da DR RN, tenham conseguido parametros só para contratar esses 39 trabalhadores, juntando com cerca de 100 que foram contratados esse ano, passa de longe nossa necessidade, só em 2008, ha 4 anos atraz sairam certca de 110 trabalhadores aqui no RN no PDV, temos que contar tb que toda semana sai de 2 a 3 trabalhadores em média dos quadros dos correios aqui no RN, junta-se a isso o crescimento aritimético das cidades,poder de compra da população, ect,ect.Quando vem chegar esses 39, com certeza a necessidade passa do triplo disso!

domingo, 22 de julho de 2012

OPINIÃO - CAMPANHA SALARIAL


Companheir@s boa tarde, em anexo documento da ECT, deixando bem claro que nas negociações desse ano a unica representante dos trabalhadores(as) legitimada para negociar é a FENTECT, claro que devido a desunião provocada por alguns sindicatos nas bases, só temos que lamentar, pois o nosso movimento sindical mesmo com suas incoerências e diferenças quando se mobilizava, eramos a unica categoria nacional que paralisava todos os estados da federação,essa era nossa principal arma e seviarmos de exemplo, incomodando o capital, lamentamos o que está acontecendo nesse momento, o XI CONTECT foi um exemplo disso, de longe vimos o interesse da categoria em jogo, o que existimos foi revanchismo, ódio, vingança,politicagem, interesses que passam de longe dos interesses da categoria, o que aconteceu lá ao meu ver só dificultara mais ainda as negociações deste ano.
Uma união falsa, escusa, desqualificada e irresponsável, que não retrata a maioria da base ecetistas no Brasil ganhou o congresso e deu ainda mais motivos para a ECT ter a faca e o queijo nas mãos nessa negociação, lembro aos companheiro@s que não estamos sendo regidos por ACT e sim por uma sentença normativa do TST que caso não haja acordo esse ano entre as partes continuará valendo e podendo permanecer até 2014. As decisões e os desfechos no XI CONTECT, encaminhada pela maioria irresponsável, reflete a quase impossibilidade de haver acordo, esses que posam de lutadores e revolucionários não estão interessados em negociar ou entrar em acordo e sim apenas apresentar sua politica irresponsável e assim contrariar todo interesse da categoria. Nesse ano a ECT começou demonstrando o falso interesse em começar urgentemente as negociações, querendo em seu papel como patrão e capital polir o movimento e confundir a categoria, colocar trabalhadores contra trabalhadores, claro ela sabe como está o movimento sindical ecetista, mas alem disso ela sabe muito bem que esse ano não precisa esperar para lançar a mão de dissídio, basta somente inventar o interesse por negociar e depois logo acabado esse tempo, protocolar no TST que teve o interesse a entrar em acordo, tentando ao máximo negociar, como não teve exito e assim se efetivar a sentença por mais um ano.
Afirmo aos companheir@s que tivemos um movimento vitorioso o ano passado, enfrentamos todos os poderes constituídos que não são trés e sim quatro: Executivo(empresa e governo), Legislativo (deputados), Judiciário (TST) e Mídia, enfim o capital, mas aviso o quanto será mais difícil ainda esse ano, potencializado  pela irresponsabilidade de uma boa parte do movimento sindical destroçado e mal dirigido nesse momento!claro que não podemos ser movidos por desânimos, temos que reafirmar os verdadeiros desejos da categoria tendo sempre atenção e consciência, renascer como fênix, reavaliarmos o momento e restabelecer a verdadeira luta dos trabalhadores, usando sempre a responsabilidade, racionalidade e estratégica, apenas o meu interesse em esclarecer essas coisas é para não nos enganarmos, pois os nosso inimigos estão de todos os lados exigindo muito mais astucia e inteligencia, pois escutar o que queremos ouvir é fácil e massageia nosso ego, agora ouvir verdades  que nos faça analisar e pensar um pouco mesmo sendo o que não queremos ouvir e importante e indispensável.
Digo aos companheir@s que de certa forma passei um tempo sem da noticias, foi devido minha desaprovação e decepção com alguns encaminhamentos do movimento sindical nacional, ratificado com o resultado do nosso congresso, que vem prejudicando a grande massa dos trabalhadores de todo Brasil. Sempre tento levar minhas obrigações com responsabilidade e desprendimento, é obvio que a maioria das decisões dependem de uma infinidade de encaminhamentos nacionais nos guiando algumas vezes mesmo sem concordarmos, mesmo assim estarei disposto acima de tudo a dizer meus entendimentos a categoria, ha informar minhas opiniões no que acho o melhor encaminhamento para os ecetistas do RN, sem arrodeios, divergindo ou convergindo quando ao meu ver for o certo, sempre a disposição em receber críticas ou elogios da mesma forma, sempre disposto a ajudar ou fazer esclarecimentos ou duvidas da categoria.

Abaixo, principais motivos que a meu ver dificultará mais ainda um possível acordo:
Mais uma vez temos uma pauta extensa e imensurável, não diferente das ultimas de dez anos atras que eu me lembro, fazendo com que as negociações não fluem e no final se esquece de toda a pauta sendo negociada somente as clausulas econômicas e repetido todo ACT anterior e mais mesmo com um acordo nas clausulas economicas rasoável sempre temos o sentimento de derrota devido a proposta surreal colocada na pauta;
Estamos sendo regidos por uma sentença normativa e a ECT tem essa arma nas mãos, e com certeza não deixará demorá a acionar o TST;
Agora para se assinar o ACT é preciso 2/3 das assembleias dos sindicatos filiados assinarem e não mais 50% + 1;
A maioria da FENTECT é formado por uma coalizão de forças que seus interesses passam longe dos interesses da categoria, que o principal objetivo é inviabilizar as negociações,isso quer dizer não ter acordo, é sim obter espaços de poder, palanque para fazer suas políticas partidárias.
Jaedson Oliveira