Preço da gasolina em Natal é alvo de investigação do Ministério da Justiça
Órgão vai elaborar um relatório no qual deve se pronunciar se há ou não indícios concretos da existência de um cartel na capital potiguar.
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Com os constantes reajustes, a variação mínima de preços entre os postos e a terceira gasolina mais cara do Nordeste, a capital potiguar está sendo alvo de uma investigação da Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça. A informação é do promotor de Justiça de Defesa do Consumidor, José Augusto Peres, que vai a Brasília no próximo dia 3 de março para tratar do assunto.
Segundo ele, as investigações sobre os preços praticados nos postos de combustível natalenses vêm sendo realizadas desde 2009. “Nós nos dedicamos a essa questão já há algum tempo. Realizamos a coleta inicial de elementos e enviamos ao Ministério da Justiça”, explicou o promotor de Defesa do Consumidor.
Agora, a investigação está a cargo da SDE, que dará seu parecer sobre a existência ou não de indícios que indiquem a existência de um cartel entre os donos de postos de combustível de Natal.
Foto: Elpídio Júnior
“Eu fico preocupado porque agora a solução não está nas nossas mãos, está na Secretaria Nacional, que concentra ações de todo o país e tem uma equipe reduzida”, revela José Augusto Peres.
Ainda de acordo com o promotor, uma equipe do Ministério da Justiça já esteve aqui em Natal realizando uma segunda coleta de dados. Caso a SDE chegue à conclusão de que há indícios de um possível cartel, o órgão deverá emitir um relatório justificando seu parecer, e encaminhá-lo de volta à Promotoria estadual.
“Nós pedimos pressa para que esse relatório fique pronto o mais rápido possível e as medidas cabíveis sejam tomadas”, destacou o promotor.
O assunto será discutido em uma audiência que será realizada em Brasília no próximo dia 3 de março, quando o promotor José Augusto Peres vai se reunir com representantes do Ministério da Justiça.
Foto: Elpídio Júnior
Enquanto isso, os natalenses seguem cheios de dúvidas e amargando constantes reajustes ainda sem explicação.
Sindipostos
O portal Nominuto.com entrou em contato com Júnior Rocha, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipostos /RN). Por meio de sua assessoria de imprensa, ele informou que o sindicato não tem responsabilidade sobre os preços das distribuidoras.
O portal Nominuto.com entrou em contato com Júnior Rocha, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipostos /RN). Por meio de sua assessoria de imprensa, ele informou que o sindicato não tem responsabilidade sobre os preços das distribuidoras.
“O Sindicato tem o dever de inspecionar as normas, regimentos e operações dos postos. O mercado é livre e a responsabilidade quanto aos preços é exclusivamente das destribuidoras”, disse.
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