domingo, 7 de novembro de 2010

Políticos do Rio Grande do Norte cotados para posições de destaque nacional em 2011

Bruno Barreto
Editor de Política
O Rio Grande do Norte poderá ficar mais fortalecido no cenário nacional a partir de 2011. O que não falta são nomes cotados para ocuparem posição de destaque.
Dentro desse quesito o nome mais lembrado é o do deputado federal Henrique Alves (PMDB). Ele é cotado para disputar e vencer a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados. Pesa contra ele o fato do PT ter eleito o maior número de parlamentares. A favor existe a possibilidade de uma revezamento entre PMDB e PT no comando da Casa na próxima legislatura.
O senador Garibaldi Filho (PMDB) está em todas as listas de possíveis presidentes do Senado. No entanto, a possibilidade de um primo seu ser eleito presidente da Câmara dos Deputados inviabiliza o projeto do potiguar. Outro aspecto desfavorável é o fato de José Sarney (PMDB/AP), atual presidente, poder disputar a reeleição por se tratar de uma mudança de legislatura. Quem defende o nome de Garibaldi usa o discurso de que o senador resgatou a imagem do Senado ao assumir o comando da Casa em tempos de crise.
A ex-governadora Wilma de Faria (PSB) é lembrada para assumir um ministério no governo Dilma Rousseff (PT). A pasta é a da Políticas para as Mulheres. O PSB aumentou a bancada de deputados federais e é o segundo partido em número de governadores no país. Essa é a motivação para a legenda querer mais espaços na próxima administração federal. Contra Wilma pesa o enfraquecimento político. Ela é o primeiro caso de um ex-governador potiguar que renuncia para disputar o Senado e não obtém sucesso nas urnas. Além disso, Wilma não elegeu o sucessor.
MANTIDO
Pelos lados da oposição não há sinais de que o senador José Agripino (DEM) deixe de ser o líder do DEM no Senado. O cargo tem status de liderança da oposição. Função que Agripino tem ocupado nos últimos anos. A favor do potiguar pesa o fato de ele ser o mais experiente parlamentar adversário do PT na Casa. Tendo em vista que a maioria dos caciques tucanos e democratas não se reelegeram em 3 de outubro. Contra Agripino existe a possibilidade de os partidos de oposição optarem por uma renovação em seus quadros. Por enquanto essa hipótese não é alvo do noticiário na grande imprensa (veículos de comunicação do eixo Rio/São Paulo/Brasília).
O Mossoroense

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