CTB conquista vitória histórica no Sindicato dos Correios de SP
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (SP) conquistou um dos êxitos mais expressivos de sua história, ao vencer as eleições para a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Similares de São Paulo (Sintect-SP). A vitória da Chapa 3 – Responsabilidade e Mais Conquista foi anunciada na manhã desta sexta-feira (19), após três dias de um pleito que mobilizou a categoria.
Por André Cintra
Apoiada pela CTB e encabeçada por Elias Cesário de Brito Junior, o “Divisa”, a Chapa 3 teve 3.960 votos (56%) e foi eleita para quatro anos de mandato à frente do Sintect-SP. Na disputa, o grupo soube desmascarar a composição oportunista da Chapa 2 — que reuniu CUT (PT), InterSindical (PSOL) e Conlutas (PSTU), mas não passou dos 2.326 votantes (33%). Já a Chapa 4, do PCO, teve minguados 476 votos (7%).
“Essas forças da Chapa 2 dirigiram o sindicato durante 19 anos e acumularam experiências ruins, como a desastrada greve de 1997, que levou a inúmeras demissões. Na época deles, o sindicato não dava benefício algum ao trabalhador, não era combativo, nem fechava convênio com ninguém”, lembra Vagner do Nascimento, o Guiné, eleito diretor de Finanças e Administração na chapa vencedora.
Ele lembra que a página começou a virar para o Sintect-SP em 19 de janeiro de 2008, quando assumiu uma diretoria de orientação classista. O sindicato se filiou, posteriormente, à CTB e voltou a mobilizar a categoria para as batalhas. “Fizemos quatro greves vitoriosas nesse período, sem nenhuma demissão. É o que diz o lema de nossa chapa — ‘responsabilidade e conquista’. Soubemos fazer a luta com pé no chão, sabendo a hora de avançar e recuar.”
Em 2010, uma das reivindicações históricas da categoria foi contemplada pelo governo Lula, com a extensão aos carteiros do adicional de risco de 30% do salário. “Reconheceram o risco a que nós estamos expostos nas ruas”, diz Guiné. Os carteiros ganharam o adicional sobretudo porque são alvos de roubos e assaltos, por entregarem encomendas de valor. Atendentes comerciais e operadores de triagem e transbordo também receberam benefícios do gênero.
“Ajustamos um projeto mal redigido pelas forças que agora nos chamam de traidores. Não só conseguimos o adicional como também fizemos uma série de convênios que melhorou o bem-estar da categoria, propiciando lazer, esporte e cultura para nossas famílias”, agrega Guiné.
Fundado há 21 anos, o Sintect-SP é o maior sindicato de trabalhadores dos Correios na América Latina. Além da capital paulista, a entidade exerce a representatividade de profissionais do setor na Grande São Paulo e na zona postal de Sorocaba. A nova diretoria tomará posse no próximo mês de janeiro.
“Essas forças da Chapa 2 dirigiram o sindicato durante 19 anos e acumularam experiências ruins, como a desastrada greve de 1997, que levou a inúmeras demissões. Na época deles, o sindicato não dava benefício algum ao trabalhador, não era combativo, nem fechava convênio com ninguém”, lembra Vagner do Nascimento, o Guiné, eleito diretor de Finanças e Administração na chapa vencedora.
Ele lembra que a página começou a virar para o Sintect-SP em 19 de janeiro de 2008, quando assumiu uma diretoria de orientação classista. O sindicato se filiou, posteriormente, à CTB e voltou a mobilizar a categoria para as batalhas. “Fizemos quatro greves vitoriosas nesse período, sem nenhuma demissão. É o que diz o lema de nossa chapa — ‘responsabilidade e conquista’. Soubemos fazer a luta com pé no chão, sabendo a hora de avançar e recuar.”
Em 2010, uma das reivindicações históricas da categoria foi contemplada pelo governo Lula, com a extensão aos carteiros do adicional de risco de 30% do salário. “Reconheceram o risco a que nós estamos expostos nas ruas”, diz Guiné. Os carteiros ganharam o adicional sobretudo porque são alvos de roubos e assaltos, por entregarem encomendas de valor. Atendentes comerciais e operadores de triagem e transbordo também receberam benefícios do gênero.
“Ajustamos um projeto mal redigido pelas forças que agora nos chamam de traidores. Não só conseguimos o adicional como também fizemos uma série de convênios que melhorou o bem-estar da categoria, propiciando lazer, esporte e cultura para nossas famílias”, agrega Guiné.
Fundado há 21 anos, o Sintect-SP é o maior sindicato de trabalhadores dos Correios na América Latina. Além da capital paulista, a entidade exerce a representatividade de profissionais do setor na Grande São Paulo e na zona postal de Sorocaba. A nova diretoria tomará posse no próximo mês de janeiro.
Vermelho.com
Correios de São Paulo e região escolhem continuidade da luta classista na direção do SINTECT |
CTB vence eleição contra o radicalismo da oposição e a articulação governista O resultado, conhecido nesta quinta-feira (18), afirmou a representatividade, a aceitação e a força que a luta classista da CTB vem ganhando junto aos trabalhadores e trabalhadoras representados pelo SINTECT. Segundo Vagner do nascimento, eleito diretor de finanças e administração, essa eleição mostrou o quanto a categoria esta afinada e de acordo com a luta classista e independente do sindicato. “A maioria dos pequenos sindicatos são radicais, caso das entidades administradas pela Conlutas, PSTU e PSol, ou são de articulação governista. Nós da CTB somos independentes e lutamos, de forma responsável, pela ampliação dos direitos dos trabalhadores representados”, explica o dirigente. A cerimônia de posse da nova diretoria acontece em janeiro de 2011 e a gestão da chapa “Responsabilidade e mais conquista” vai até 2015. Veja a composição da diretoria:
Por Fábio Ramalho - Portal CTB CTB vence as eleições no Sindicato dos Correios de São PauloAs eleições para a Diretoria do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de São Paulo, mandato 2011-2015, aconteceram nos dias 16, 17 e 18 de novembro de 2010, com apuração na madrugada do dia 19. O processo eleitoral foi bastante tranquilo e amplamente representativo e democrático. De um colégio eleitoral de cerca de 9.000 eleitores, votaram 7.099 filiados. Os trabalhadores com direito a voto foram em massa às urnas para reafirmar suas convicções e conduzir à direção do Sindicato a chapa, e consequentemente a corrente política, em que mais confiam e acreditam para a direção das lutas da categoria. A chapa 3, composta por militantes e simpatizantes da CTB, foi a vencedora com 3.960 votos. Em segundo lugar ficou a Chapa 2, composta pela CUT e pela CST-Conlutas, com 2.326 votos. A Chapa 4, do PCO, ficou em terceiro com 476 votos. Os votos em brancos foram 109 e os nulos, 228. Para o Presidente eleito pela Chapa 3, Elias Cesário, o Diviza, o resultado confirmou a certeza do bom trabalho realizado nos últimos 3 anos, em que a CTB esteve à frente da direção do Sindicato. Neste período, a Diretoria equilibrou as finanças da entidade, dirigiu 3 greves vitoriosas e realizou inúmeros eventos esportivos e festivos para a categoria. A principal marca do mandato que se encerra em janeiro de 2011 foi a conquista do adicionais para carteiros e trabalhadores internos. José Bergamini |
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