Minha Casa, Minha Vida muda estratégia do setor imobilário
Superintende da Caixa Econômica Federal explicou que construtoras mudaram para atender o público com faixa salarial entre zero e dez salários mínimos.
Artur Dantas
Mudança pode ser comprovada na edição 2010 do Salão Imobiliário do RN, no Centro de Convenções.
Após um período de crise no qual boa parte dos setores da economia foram afetados, o setor imobiliário no Rio Grande do Norte ganhou um novo rumo. Novos padrões de moradias e de preços passaram a ser praticados por empresas interessadas em um novo público com rendimentos que variam entre 0 e 10 salários mínimos, faixa contemplada pelo programa do governo federal Minha Casa, Minha vida.
A mudança pode ser comprovada na edição 2010 do Salão Imobiliário do RN. De acordo com o superintende da Caixa Econômica, Jorge Gurgel, o programa contribuiu para que as empresas focassem em uma fatia de mercado diferente em relação ao salão do ano passado.
O superintendente destacou que muitas construtoras planejam construções que atendam aos padrões especificados no programa. Neste ano, 11 empresas, com 17 empreendimentos, colocaram à disposição 2.850 unidades habitacionais (casas e apartamentos), que representa R$ 280 milhões do valor de venda.
No Rio Grande do Norte, a meta é que sejam confirmadas 19.224 vendas de imóveis em Natal, região metropolitana e em cidades com mais de 50 mil habitantes, com ênfase para Mossoró, Assu e Caicó. De acordo com Jorge Gurgel, a Caixa Econômica soma até o momento 17.295 unidades habitacionais entre processos contratados e sob análise.
Para ele, o crescimento se deve ao aquecimento da construção civil e ao incentivo do Minha Casa, Minha Vida. “A maioria das construtoras está mudando e pensando em construções de R$ 130 mil ou menos. Os imóveis mudaram e aqueceram o mercado que vinha de uma crise e encontrou um bom incentivo do Governo Federal”, declarou.
No entanto, o vice-presidente do Sindicato das Empresas Imobiliárias do Rio Grande do Norte (Secovi - RN), Luis Dias Macedo, estimou um crescimento menor para 2010. Segundo previsões, as vendas no salão devem aumentar entre 20 e 25%.
“O Salão Imobiliário de 2009 foi um oásis no meio da crise. Conseguimos vender apesar da recessão, porque os gastos vinham represados desde os últimos meses de 2008 até março do ano passado, quando a economia mudou e as vendas cresceram. Esse percentual de 20 a 25% é o mais próximo da realidade que temos, mas é uma previsão”, disse Macedo.
Salão
O Salão Imobiliário de 2010 foi iniciado no dia 10 de março e será encerrado no próximo domingo (14). Nesta edição, 250 estandes, entre construtoras, incorporadoras e imobiliárias estão presentes.
Ocimar Damásio, organizador do evento, explicou que a feira é apenas o começo de negociações. “O Salão termina, mas durante seis meses, continua gerando negócios dentro das imobiliárias”.
A Caixa Econômica Federal participa do evento com uma agência que presta informações sobre as condições de financiamento, simulações, coletas e montagem de processos. O mesmo serviço é feito pelas correspondentes, empresas identificadas com a marca do banco.
Minha Casa, Minha Vida
Ocimar Damásio, organizador do evento, explicou que a feira é apenas o começo de negociações. “O Salão termina, mas durante seis meses, continua gerando negócios dentro das imobiliárias”.
A Caixa Econômica Federal participa do evento com uma agência que presta informações sobre as condições de financiamento, simulações, coletas e montagem de processos. O mesmo serviço é feito pelas correspondentes, empresas identificadas com a marca do banco.
Minha Casa, Minha Vida
Lançado em abril de 2009, o programa Minha Casa, Minha Vida disponibilizou no Rio Grande do Norte 19.224 unidades habitacionais, das quais 17.295 estão contratadas e sob análise.
De acordo com o superintende da Caixa Econômica, Jorge Gurgel, famílias com a faixa salarial que varia de zero a três salários mínimos podem adquirir casas com mínimo de 32 m² e valor máximo de R$ 37 mil. No caso dos apartamentos, a área mínima é de 37 m² com valor máximo de R5 51 mil. Quando avaliada a faixa entre três e dez salários mínimos, o valor do imóvel sobe para até R$ 130 mil.
“São dois perfis distintos. Entre zero e três salários, os compradores são contemplados, mediante análise de crédito, pela demanda cadastrada pelo poder público. Já para a faixa entre três e dez salários, as empresas negociam diretamente com os compradores”, explicou o superintendente.
De acordo com o superintende da Caixa Econômica, Jorge Gurgel, famílias com a faixa salarial que varia de zero a três salários mínimos podem adquirir casas com mínimo de 32 m² e valor máximo de R$ 37 mil. No caso dos apartamentos, a área mínima é de 37 m² com valor máximo de R5 51 mil. Quando avaliada a faixa entre três e dez salários mínimos, o valor do imóvel sobe para até R$ 130 mil.
“São dois perfis distintos. Entre zero e três salários, os compradores são contemplados, mediante análise de crédito, pela demanda cadastrada pelo poder público. Já para a faixa entre três e dez salários, as empresas negociam diretamente com os compradores”, explicou o superintendente.
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