Projeto vai estudar biomas do RN
Brasília – Manter a liderança global na produção agropecuária e promover a preservação do meio ambiente. Com estes objetivos e um investimento garantido de R$ 20 milhões, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) criaram o projeto Biomas.
Divulgação
Caatinga será uma das áreas a serem estudas e preservadas
A primeira fase do projeto tem duração de nove anos, incluindo estudos específicos para todos os biomas existentes no país: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. A meta do Biomas é não só promover a pesquisa, mas construir soluções práticas que permitam ao homem do campo recuperar áreas frágeis das propriedades rurais e, ao mesmo tempo, gerar renda.
De acordo com integrantes da CNA, a construção desse novo modelo que alia produção e preservação será indispensável para o posicionamento do Brasil no mercado internacional. Em um primeiro momento do Biomas, serão formadas parcerias para espalhar as pesquisas por todo o Brasil com o apoio de instituições com mais de 200 pesquisadores participando.
De acordo com integrantes da CNA, a construção desse novo modelo que alia produção e preservação será indispensável para o posicionamento do Brasil no mercado internacional. Em um primeiro momento do Biomas, serão formadas parcerias para espalhar as pesquisas por todo o Brasil com o apoio de instituições com mais de 200 pesquisadores participando.
Presidente da CNA, a senadora Kátia Abreu (DEM/TO) disse que, antes do projeto, “foram treze anos de debates e de pouco avanço”. “Com o Biomas, nossa intenção é recuperar áreas sensíveis no país”, disse.
No Rio Grande do Norte, segundo o Censo Agropecuário feito em 2006 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem dois desses biomas: a Caatinga com área total de 84.445.300 hectares onde 50% é área de estabelecimentos e 62,77% tem cobertura original; e a Mata Atlântica com área total de 111.018.200 hectares onde 68% é área de estabelecimento e apenas 26,97% da cobertura original.
No Rio Grande do Norte, segundo o Censo Agropecuário feito em 2006 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem dois desses biomas: a Caatinga com área total de 84.445.300 hectares onde 50% é área de estabelecimentos e 62,77% tem cobertura original; e a Mata Atlântica com área total de 111.018.200 hectares onde 68% é área de estabelecimento e apenas 26,97% da cobertura original.
Vice presidente para a Região Nordeste da Frente Parlamentar de Apoio à Agricultura, o deputado Betinho Rosado (DEM) ressalta a importância do projeto para a economia não só do RN como dos demais estados abrangidos pelos biomas.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Reinhold Stephanes,frisou que o projeto “vai recuperar o que foi feito de forma equivocada”.
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