quinta-feira, 11 de março de 2010

Setor aquecido movimenta 9º Salão Imobiliário hoje
As perspectivas de efervescência da economia, o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida e “o início efetivo do ano, após o carnaval”, deverão aumentar a onda de lançamentos imobiliários a partir deste mês no Rio Grande do Norte, mas ainda não se calcula quanto de investimentos e vendas deverão representar para o setor. “As perspectivas são positivas”, diz o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil, Sílvio Bezerra. O Sindicato está levantando  que movimento os novos imóveis  trarão ao mercado. Mas, os anúncios estampados nos jornais e as maquetes montadas no Salão Imobiliário de Natal já sinalizam que os projetos, espalhados por diversos pontos  de Natal e região Metropolitana, estão sendo desenhados para todos os bolsos, com potencial de movimentar milhões ou mais na economia.
Marcelo BarrosoFeira começa hoje e vai até o próximo domingo no Centro de Convenções de NatalFeira começa hoje e vai até o próximo domingo no Centro de Convenções de Natal























Só no Salão Imobiliário, que abre as portas ao público a partir de hoje,  haverá mais de 10 mil unidades nas prateleiras. Desse total, mais de 100 opções estão “na planta”. “Todas as empresas estão com lançamentos, o que é positivo para o consumidor, que ganha com diversidade de preços e de produtos”, observa o promotor do evento, Ocimar Damásio. Os imóveis, com preços a partir de R$ 70 mil, estão projetados para bairros da Zona Norte de Natal e de tradicionais pólos de investimentos como Petrópolis, Lagoa Nova e Capim Macio, até Nova Parnamirim, Parnamirim e praias como Pirangi e Búzios.
Para chamar a atenção do consumidor, as empresas deverão apostar em estratégias como condições diferenciadas de pagamento, com possibilidade de financiamento dentro e fora do Minha Casa, Minha Vida, com empreendimentos enquadrados do segmento econômico ao alto padrão.  “Um dos empreendimentos que vamos apresentar, em fase de pré-lançamento, está alinhado com o Minha Casa, Minha Vida”, diz  a construtora Rossi, participante e patrocinadora do evento, sem estimar quanto espera movimentar com as vendas.  
Com o mote ou não do Minha Casa, Minha Vida, os lançamentos e pré-lançamentos devem movimentar os negócios do setor, com projeções de movimentar milhões em vendas.

Fôlego
A construtora Moura Dubeux também deverá aproveitar o Salão para apresentar novos produtos ao público. A intenção é expor três  empreendimentos saindo do forno durante o evento, com um Valor Geral de Vendas (VGV) somado de R$ 60 milhões e um total de 160 apartamentos. A Ecocil, por sua vez, está apostando em  três novos projetos, com VGV de R$ 112 milhões e 430 unidades previstas. “Creio que mais de 90% dos novos empreendimentos  estão programados para atender o mercado doméstico. O público estrangeiro sempre foi um plus, que deverá voltar com a Copa, mas não é o foco do setor”, diz Sílvio Bezerra.

Evento pode captar mais de R$ 200 mi
O Salão Imobiliário é o segundo maior evento do setor no país e abre as portas este ano com perspectiva de atrair mais de 30 mil visitantes e potenciais consumidores e, com a ajuda desse batalhão, de movimentar mais de R$ 200 milhões em vendas. O valor é o dobro do atingido na edição passada.
“Os incentivos do governo federal à construção civil e o reaquecimento da economia fizeram com que as pessoas voltassem a comprar”, diz o organizador do evento, Ocimar Damásio, ressaltando que a feira gera negócios até seis meses após encerrada. Este ano, o Salão será realizado até o dia 14 de março, no Centro de Convenções de Natal, com entrada e estacionamento gratuitos.
No início da noite de ontem, centenas de pessoas davam conta dos últimos ajustes nas maquetes e estandes. Eram só uma parte dos cerca de 5 mil trabalhadores diretos e indiretos que ajudam a montar, limpar, divulgar e movimentar o evento, que terá 2.200 metros quadrados de exposição e 194 estandes, 24 a mais que no ano passado. Ao todo, 250 empresas, entre imobiliárias, construtoras e incorporadoras participam. A Caixa Econômica Federal também estará presente no evento.
Mesmo para quem não apostará nos lançamentos, o salão traz perspectivas de aquecimento dos negócios. “Esperamos movimentar mais de R$ 20 milhões com três empreendimentos que já estão em fase de comercialização e com unidades ainda disponíveis”, diz o  gerente geral da filial Natal da construtora Colméia, Raimundo Nonato Maia. As apostas da construtora são nas áreas residencial e corporativa.

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