quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Para CTB, nova fórmula de aposentadoria é inaceitável e prejudicial ao trabalhador

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A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB se manifesta em contrariedade à proposta de nova fórmula para definir o momento de aposentadoria. A CTB entende que o fim do fator previdenciário será um grande avanço para a classe trabalhadora, mas não aceitará qualquer opção que venha a prejudicar a população.

O governo ainda não apresentou nenhuma proposta oficial de nova fórmula, mas parte da imprensa tem veiculado a regra chamada de 95/105, na qual a soma da idade e do tempo de contribuição deve atingir 95 anos para mulheres e 105 anos para homens.

A CTB entende que essa fórmula é inaceitável, mas também nota que sua divulgação tem por trás a intenção do governo federal e de algumas centrais sindicais em substituir o fator previdenciário por outra fórmula: a 85/95, sob os mesmos moldes da acima citada.

A fórmula 85/95 já foi motivo de debates entre as centrais sindicais e a CTB mantém sua posição, ao discordar de sua aplicação para definir o momento da aposentadoria dos trabalhadores e trabalhadoras do país.

A CTB reafirma sua posição contra o fator previdenciário, em nome da extinção de uma das piores heranças do governo FHC, mas mantém-se em contrariedade a qualquer fórmula ou regra que retardem a aposentadoria da classe trabalhadora.


São Paulo, 18 de agosto de 2011.
Wagner Gomes
Presidente nacional da CTB
 

Governo precisa de R$ 108 bi extras para cumprir metas de educação

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educacenso_grandeEstudo elaborado pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação aponta que seriam necessários R$ 108 bilhões a mais do que o previsto pelo Ministério da Educação (MEC) para que sejam cumpridas as metas de melhoria da qualidade do ensino no país, previstas no Plano Nacional de Educação (PNE).

Enquanto o projeto de lei elaborado pelo Governo Federal prevê um aumento do investimento na área dos atuais 5% do Produto Interno Bruto (PIB) para 7% até 2020, os cálculos da entidade indicam que seria necessário estabelecer a meta de 10%.

O PNE está sendo discutido na Câmara e estabelece 20 metas educacionais que deverão ser alcançadas pelo país na próxima década. Entre elas a erradicação do analfabetismo, a inclusão de 50% das crianças de até 3 anos em creches e de 33% dos jovens de 18 a 24 anos no ensino superior. O projeto recebeu quase 3 mil emendas.

Segundo os cálculos da campanha, que reúne diversas entidades e movimentos da área, são necessários R$ 169 bilhões para atingir os padrões de qualidade determinados no PNE, contra os R$ 61 bilhões estimados pelo MEC. Os valores foram calculados a partir das ampliações de matrículas que são previstas no plano e o custo por aluno de cada etapa.

O Ministério da Educação disse que recebe as críticas com "espírito republicano" e garante que vai acompanhar atentamente o debate que deve se estabelecer no Congresso Nacional.
Fonte: Monitor Mercantil

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