Concurso da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) destina 18 vagas para Uberaba. As provas deverão ser aplicadas em maio, sob responsabilidade da Fundação Universidade de Brasília (FUB). Candidatos interessados devem realizar a inscrição pela internet, até o dia 5 de abril.
Ano passado os Correios tiveram o concurso revogado, quando eram oferecidas 6.565 vagas para todo o país, sendo 34 vagas para a cidade. Aqueles que fizeram a inscrição devem requer a devolução da taxa, e realizar nova inscrição, caso tenham o interesse que concorrer às novas vagas ofertadas. Para fazer o requerimento, o candidato deve entrar em contato através do site dos Correios, www.correios.com.br, ou pelo 0800- 7257282.
Segundo o edital, para a região serão 32 vagas ao todo, sendo que seis para Araxá, oito para Frutal e 18 para Uberaba. No Município serão duas oportunidades para integração ao quadro de atendente comercial; nove para carteiros e sete para operador de triagem e transbordo. Os salários-base serão de R$807,29.
No total, o concurso público oferece mais de 9 mil vagas para nível médio, técnico e superior. Inicialmente as provas serão aplicadas no dia 15 de maio. O processo de seleção será composto por uma parte objetiva de conhecimentos básicos e uma de conhecimentos específicos. As inscrições devem ser feitas pelo site www.cespe.unb.br/concursos, até 5 de abril. As taxas são de R$ 32 para nível médio; R$ 37 para cargo técnico, e R$ 63 para nível superior.
Ano passado os Correios tiveram o concurso revogado, quando eram oferecidas 6.565 vagas para todo o país, sendo 34 vagas para a cidade. Aqueles que fizeram a inscrição devem requer a devolução da taxa, e realizar nova inscrição, caso tenham o interesse que concorrer às novas vagas ofertadas. Para fazer o requerimento, o candidato deve entrar em contato através do site dos Correios, www.correios.com.br, ou pelo 0800- 7257282.
Segundo o edital, para a região serão 32 vagas ao todo, sendo que seis para Araxá, oito para Frutal e 18 para Uberaba. No Município serão duas oportunidades para integração ao quadro de atendente comercial; nove para carteiros e sete para operador de triagem e transbordo. Os salários-base serão de R$807,29.
No total, o concurso público oferece mais de 9 mil vagas para nível médio, técnico e superior. Inicialmente as provas serão aplicadas no dia 15 de maio. O processo de seleção será composto por uma parte objetiva de conhecimentos básicos e uma de conhecimentos específicos. As inscrições devem ser feitas pelo site www.cespe.unb.br/concursos, até 5 de abril. As taxas são de R$ 32 para nível médio; R$ 37 para cargo técnico, e R$ 63 para nível superior.
Jornal da Manhã
BANCO POSTAL
Saída de Agnelli, cartada para agradar ao governo
Segundo fontes, Bradesco cedeu às pressões para mudar presidente da Vale de olho na licitação do BANCO POSTAL. O Bradesco decidiu entregar a cabeça do executivo Roger Agnelli do comando da Vale - conforme revelou o colunista Ancelmo Gois, na última sexta-feira, no site do GLOBO - numa jogada pragmática para valorizar seu passe junto ao governo. Afinal, os interesses do banco em Brasíli não se resumem à Vale, mas também incluem negócios rentáveis como o BANCO POSTAL, cujo contrato com os CORREIOS termina em dezembro deste ano, após dez anos de exclusividade na exploração do serviço. Por isso, no Planalto, a avaliação é que na reta final o Bradesco acabaria cedendo, o que de fato
aconteceu.
Nos dez anos de uso das agências dos CORREIOS para oferecer serviços bancários, o Bradesco abriu mais de dez milhões de contas e, só com a tarifa de manutenção cobrada, o faturamento do banco supera R$800 milhões por ano. A licitação que será aberta este ano pode atrair o interesse de Banco do Brasil, Itaú Unibanco e Santander.
O banco decidiu apoiar a destituição de Agnelli do comando da Vale, maior empresa privada do país, em reunião do presidente do Conselho de Administração, Lázaro Brandão, em São Paulo, na última sexta-feira, com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente da Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, Ricardo Flores. Os três representam os maiores acionistas da Vale: União e fundos de pensão, além do Bradesco. Dilma, agora, quer mostrar distância da sucessão
Há dez anos à frente da Vale, Agnelli vinha sendo alvo de ataques do governo desde que demitiu 1.300 pessoas no Brasil e no exterior no auge da crise econômica, em 2008.
Derrubado Agnelli, o governo agora quer mostrar distância da sucessão na empresa, embora esteja acompanhando o assunto com lupa. O cuidado é tão grande que a própria Dilma está em silêncio sobre o tema. Na noite de sexta-feira, durante cinco horas de jantar com cineastas mulheres no Palácio da Alvorada, ela recusou-se de forma veemente a falar sobre o assunto, ao ser questionada por convidadas. Internamente, Dilma também determinou que todos os ministros não deem declaraçõessobre o episódio.
O que se diz nos bastidores da área econômica é que, num primeiro momento, o banco ainda tentou defender seu executivo na Vale. Mas, depois de rusgas até mesmo com o presidente Lula em 2008 e de dez anos no cargo, o Bradesco achou melhor abrir mão de Agnelli. Por esta versão de integrantes da equipe econômica, Agnelli já não se portava como executivo, mas quase como proprietário da empresa, o que teria facilitado a decisão.
Um ministro ressaltou ontem que o Bradesco jogou certo: ao ceder, deixou o governo devedor do banco. Além disso, o Bradesco reforça sua posição de parceiro preferencial e confiável, observou.
Está sendo estudada a indicação do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, para o conselho de administração da Vale como representante da Previ. No governo Lula, o então secretário-executivo da Fazenda, Nelson Machado, fazia parte do conselho fiscal da Vale. No entanto, Barbosa é muito próximo da presidente Dilma e sua ida para a empresa dá uma ideia da importância que o Planalto confere ao que ocorre dentro da companhia.
aconteceu.
Nos dez anos de uso das agências dos CORREIOS para oferecer serviços bancários, o Bradesco abriu mais de dez milhões de contas e, só com a tarifa de manutenção cobrada, o faturamento do banco supera R$800 milhões por ano. A licitação que será aberta este ano pode atrair o interesse de Banco do Brasil, Itaú Unibanco e Santander.
O banco decidiu apoiar a destituição de Agnelli do comando da Vale, maior empresa privada do país, em reunião do presidente do Conselho de Administração, Lázaro Brandão, em São Paulo, na última sexta-feira, com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente da Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, Ricardo Flores. Os três representam os maiores acionistas da Vale: União e fundos de pensão, além do Bradesco. Dilma, agora, quer mostrar distância da sucessão
Há dez anos à frente da Vale, Agnelli vinha sendo alvo de ataques do governo desde que demitiu 1.300 pessoas no Brasil e no exterior no auge da crise econômica, em 2008.
Derrubado Agnelli, o governo agora quer mostrar distância da sucessão na empresa, embora esteja acompanhando o assunto com lupa. O cuidado é tão grande que a própria Dilma está em silêncio sobre o tema. Na noite de sexta-feira, durante cinco horas de jantar com cineastas mulheres no Palácio da Alvorada, ela recusou-se de forma veemente a falar sobre o assunto, ao ser questionada por convidadas. Internamente, Dilma também determinou que todos os ministros não deem declaraçõessobre o episódio.
O que se diz nos bastidores da área econômica é que, num primeiro momento, o banco ainda tentou defender seu executivo na Vale. Mas, depois de rusgas até mesmo com o presidente Lula em 2008 e de dez anos no cargo, o Bradesco achou melhor abrir mão de Agnelli. Por esta versão de integrantes da equipe econômica, Agnelli já não se portava como executivo, mas quase como proprietário da empresa, o que teria facilitado a decisão.
Um ministro ressaltou ontem que o Bradesco jogou certo: ao ceder, deixou o governo devedor do banco. Além disso, o Bradesco reforça sua posição de parceiro preferencial e confiável, observou.
Está sendo estudada a indicação do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, para o conselho de administração da Vale como representante da Previ. No governo Lula, o então secretário-executivo da Fazenda, Nelson Machado, fazia parte do conselho fiscal da Vale. No entanto, Barbosa é muito próximo da presidente Dilma e sua ida para a empresa dá uma ideia da importância que o Planalto confere ao que ocorre dentro da companhia.
Bradesco quer mudar edital do Banco Postal
Sugestões são feitas em meio à sucessão na Vale
O Bradesco negocia com o governo uma série de alterações no edital de licitação do Banco Postal pelos Correios. As mudanças foram apresentadas no momento em que o governo e o banco acertam a sucessão na Vale.
Bradesco, governo federal e fundos de pensão patrocinados por estatais são os maiores acionistas da mineradora. Para mudar o comando da empresa, como deseja o governo, é necessária a concordância do banco para chegar aos 75% de apoio dos acionistas.
Os Correios planejam fazer o leilão de escolha da instituição que prestará os serviços bancários em suas agências nos próximos meses. A licitação deverá ficar em pelo menos R$ 1,75 bilhão.
O Banco Postal é hoje exclusividade do Bradesco e permite uma arrecadação bilionária, além de acesso aos cidadãos das classes C e D.
Segundo documentos dos Correios, em 2009 o Banco Postal movimentou R$ 18 bilhões. Em média, foram abertas 4.500 contas por dia desde 2001, quando o Bradesco assumiu o negócio.
O banco ficará com essas contas mesmo se não ganhar a licitação.
No mês passado, quando as negociações sobre a sucessão na Vale se intensificaram, o Bradesco sugeriu 19 alterações no edital, mas os Correios aceitaram estudar quatro, como retirar a obrigação de colocar a marca Banco Postal nos cartões de débito.
Foi rejeitada, nessa fase, a sugestão de diminuir o valor mínimo anual pago aos Correios -de R$ 337 milhões para R$ 282 milhões.
Em 2010, o Bradesco repassou cerca de R$ 350 milhões relativos aos serviços do Banco Postal.
DISPUTA
O contrato do Bradesco com os Correios termina no fim do ano e a disputa já atraiu o interesse dos concorrentes Itaú Unibanco, Santander, HSBC, Banco do Brasil, BRB e Caixa Econômica Federal.
Além do Bradesco, o BRB fez sugestões. O banco queria que os Correios aceitassem a participação de consórcios, o que foi negado. Os demais bancos só fizeram perguntas.
Entre as alterações nas regras que o Bradesco negocia, está o direito de o vencedor do leilão ter exclusividade sobre o lançamento do cartão de crédito com a marca dos Correios. Outra reivindicação é ter a administração de um cartão pré-pago
que a estatal planeja lançar. O Bradesco sugeriu ainda que os Correios invistam em segurança nas agências.
Procurado pela Folha, o Bradesco disse, por meio de sua assessoria, que não comentará o assunto.
Os Correios informaram que não há previsão de quando a versão final do edital ficará pronta e que, por se tratar de um processo de concorrência, não poderia adiantar se as sugestões dadas na consulta pública serão acatadas.
No início do ano, o presidente da estatal, Wagner Pinheiro, afirmara à Folha que o leilão deverá ocorrer em junho.
Os ministros da Casa Civil, Antonio Palocci, e das Comunicações, Paulo Bernardo, foram procurados, mas não responderam as ligações ate o fechamento desta edição.
Bradesco, governo federal e fundos de pensão patrocinados por estatais são os maiores acionistas da mineradora. Para mudar o comando da empresa, como deseja o governo, é necessária a concordância do banco para chegar aos 75% de apoio dos acionistas.
Os Correios planejam fazer o leilão de escolha da instituição que prestará os serviços bancários em suas agências nos próximos meses. A licitação deverá ficar em pelo menos R$ 1,75 bilhão.
O Banco Postal é hoje exclusividade do Bradesco e permite uma arrecadação bilionária, além de acesso aos cidadãos das classes C e D.
Segundo documentos dos Correios, em 2009 o Banco Postal movimentou R$ 18 bilhões. Em média, foram abertas 4.500 contas por dia desde 2001, quando o Bradesco assumiu o negócio.
O banco ficará com essas contas mesmo se não ganhar a licitação.
No mês passado, quando as negociações sobre a sucessão na Vale se intensificaram, o Bradesco sugeriu 19 alterações no edital, mas os Correios aceitaram estudar quatro, como retirar a obrigação de colocar a marca Banco Postal nos cartões de débito.
Foi rejeitada, nessa fase, a sugestão de diminuir o valor mínimo anual pago aos Correios -de R$ 337 milhões para R$ 282 milhões.
Em 2010, o Bradesco repassou cerca de R$ 350 milhões relativos aos serviços do Banco Postal.
DISPUTA
O contrato do Bradesco com os Correios termina no fim do ano e a disputa já atraiu o interesse dos concorrentes Itaú Unibanco, Santander, HSBC, Banco do Brasil, BRB e Caixa Econômica Federal.
Além do Bradesco, o BRB fez sugestões. O banco queria que os Correios aceitassem a participação de consórcios, o que foi negado. Os demais bancos só fizeram perguntas.
Entre as alterações nas regras que o Bradesco negocia, está o direito de o vencedor do leilão ter exclusividade sobre o lançamento do cartão de crédito com a marca dos Correios. Outra reivindicação é ter a administração de um cartão pré-pago
que a estatal planeja lançar. O Bradesco sugeriu ainda que os Correios invistam em segurança nas agências.
Procurado pela Folha, o Bradesco disse, por meio de sua assessoria, que não comentará o assunto.
Os Correios informaram que não há previsão de quando a versão final do edital ficará pronta e que, por se tratar de um processo de concorrência, não poderia adiantar se as sugestões dadas na consulta pública serão acatadas.
No início do ano, o presidente da estatal, Wagner Pinheiro, afirmara à Folha que o leilão deverá ocorrer em junho.
Os ministros da Casa Civil, Antonio Palocci, e das Comunicações, Paulo Bernardo, foram procurados, mas não responderam as ligações ate o fechamento desta edição.
Folha de São Paulo
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