Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTE) se reunirão em assembleia no próximo dia 28, às 14h, em Natal, para apresentar o resultado da audiência com o representante do Estado e discutir os rumos da negociação, conforme informou o coordenador do Sinte, Rômulo Arnaud. Até agora não há previsão de greve.
Ele informa que no dia 28 do mês passado, o sindicato esteve reunido com o chefe de Gabinete do Governo do Estado, Paulo de Tarso, para discutir o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos funcionários. Na ocasião, a pauta de reivindicações foi reapresentada e o chefe de gabinete informou que até maio não há possibilidade de haver reajuste salarial.
De acordo com Rômulo Arnaud, Paulo de Tarso informou que no mês de maio deve ser realizada uma avaliação do quadrimestre para ver se o Governo saiu do limite prudencial.
De acordo com Rômulo Arnaud, o Sinte tem feito estudo junto ao Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) sobre a receita do Estado. Terminado esse primeiro quadrimestre e concluído o balanço do Governo, se não houver avanços, a categoria deve se mobilizar. "Se o Governo não der reajuste, a categoria vai reagir", afirma Rômulo Arnaud.
Rômulo Arnaud informa ainda que a segunda parcela do PCCS dos funcionários ainda não foi paga e 4.052 funcionários ainda não receberam nem a primeira. Ele afirma que existe um acordo para que essa primeira parcela seja paga este mês. Quanto à segunda parcela, se o Governo tiver saído do limite prudencial, o pagamento deve ser efetivado em maio.
No dia 15 de abril, os funcionários serão recebidos pelo chefe de gabinete para uma nova audiência. Já no dia 18, uma nova audiência, o chefe de gabinete deve receber, em uma nova audiência, os servidores do Sinte, para discutir a revisão do Plano de Cargos Carreiras e Salários do Magistério.
Isso porque, se o PCCS dos funcionários for implantado até junho como está previsto, muitos funcionários irão receber mais do que os professores, e os docentes reivindicam, no mínimo, o princípio da isonomia, pois não consideram justo que pessoas que foram mais capacitadas, ganhem menos.
PISO - Ontem, o Supremo Tribunal Federal (STF) discutiu um assunto de grande importância para os professores. De acordo com Rômulo Arnaud, o órgão votou a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) da Lei do Piso e se posicionou quanto a duas questões de suma importância, a carga horária e as gratificações usadas para alcançar o valor do piso. A votação, realizada em Brasília, contou com representação do Sinte.
Jornal Gazeta do Oeste
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