Mais de um milhão de pessoas no estado têm rendimentos baseados nesse salário, aponta Dieese-RN
Renato Lisboa // renatolisboa.rn@dabr.com.br
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Com um pouco mais de um milhão de potiguares recebendo rendimentos com referência no salário mínimo, a economia do Rio Grande do Norte terá um incremento de R$ 622 milhões ao longo de 2010, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese). O incremento se deve aos R$ 45 acrescidos, desde o dia 1º deste mês, ao salário, que vale hoje R$ 510. O aumento real proporciona ao trabalhador comprar a maior quantidade de cestas básicas desde 1995: 2,74.
Entre os grupos de beneficiados que recebem o salário mínimo, o maior deles é o de aposentados, com 403.608 pessoas; na sequência vêm os trabalhadores com carteira assinada (348 mil); os que trabalham por conta própria (mas com os preços dos serviços/diárias baseados no mínimo) são 240 mil; trabalhadores domésticos (83 mil); e os que trabalham como pequenos empregadores (donos de carrinhos de cachorro quente, por exemplo) somam oito mil pessoas.
No total, são 1.082.608 pessoas que terão aumento salarial, representando uma quantia de R$ 622,16 milhões acrescentados na economia. A arrecadação tributária adicional ficará em R$ 181 milhões.
Cesta
O supervisor técnico do Dieese, Melquisedec Moreira, observa que, com o valor do salário mínimo em R$ 510 e a cesta básica mantendo, em janeiro, o mesmo valor verificado para novembro de 2009 em Natal, estima-se que o aumento dará um poder de compra equivalente a 2,74 cestas básicas. Em 1995 esse poder de compra era era 1,34.
Para verificar o ganho real, com a revisão efetivada em 1º de janeiro de 2010, foi considerada a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o período de 1º de fevereiro a 31 de 12 de 2009. Moreira diz ainda que, considerando-se a série histórica do salário mínimo e trazendo todos os valores médios anuais para reais de 1º de janeiro de 2010 (deflacionados por projeção do ICV- estrato inferior), o valor de R$ 510, em 1º de janeirode 2010, significará o maior valor real da série das médias anuais desde 1986.
O movimento de valorização do salário mínimo foi lançado em 2004 pelas centrais sindicais. Essa política tem como critérios o repasse da inflação do período entre as suas correções, o aumento real pela variação do PIB, além da antecipação da data-base de sua correção - a cada ano - até ser fixada em janeiro.
Entre os grupos de beneficiados que recebem o salário mínimo, o maior deles é o de aposentados, com 403.608 pessoas; na sequência vêm os trabalhadores com carteira assinada (348 mil); os que trabalham por conta própria (mas com os preços dos serviços/diárias baseados no mínimo) são 240 mil; trabalhadores domésticos (83 mil); e os que trabalham como pequenos empregadores (donos de carrinhos de cachorro quente, por exemplo) somam oito mil pessoas.
No total, são 1.082.608 pessoas que terão aumento salarial, representando uma quantia de R$ 622,16 milhões acrescentados na economia. A arrecadação tributária adicional ficará em R$ 181 milhões.
Cesta
O supervisor técnico do Dieese, Melquisedec Moreira, observa que, com o valor do salário mínimo em R$ 510 e a cesta básica mantendo, em janeiro, o mesmo valor verificado para novembro de 2009 em Natal, estima-se que o aumento dará um poder de compra equivalente a 2,74 cestas básicas. Em 1995 esse poder de compra era era 1,34.
Para verificar o ganho real, com a revisão efetivada em 1º de janeiro de 2010, foi considerada a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o período de 1º de fevereiro a 31 de 12 de 2009. Moreira diz ainda que, considerando-se a série histórica do salário mínimo e trazendo todos os valores médios anuais para reais de 1º de janeiro de 2010 (deflacionados por projeção do ICV- estrato inferior), o valor de R$ 510, em 1º de janeirode 2010, significará o maior valor real da série das médias anuais desde 1986.
O movimento de valorização do salário mínimo foi lançado em 2004 pelas centrais sindicais. Essa política tem como critérios o repasse da inflação do período entre as suas correções, o aumento real pela variação do PIB, além da antecipação da data-base de sua correção - a cada ano - até ser fixada em janeiro.
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