Quanto de lixo e esgoto as cidades da bacia hidrográfica Piranhas/Açu e Apodi Mossoró jogam respectivamente nas barragens Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, em Itajá, e Santa Cruz, em Apodi? O levantamento com números aproximados foi enviado nesta semana à Fundação Nacional de Saúde (FUNSA), pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH).
Pelo menos 19 cidades que abastecem a bacia hidrográfica Piranhas/Açu estão listas. Nesta região, existem outras dezenas de cidades, especificamente no território da Paraíba, que também abastecem o mesmo manancial. Já, no lado da bacia Apodi/Mossoró, o levantamento passa por pelo menos 12 cidades, todas do Alto Oeste Potiguar. Na região, existem outras dezenas.
A preocupação da Semarh é porque os principais reservatórios das duas bacias são responsáveis por quase 80% do abastecimento das cidades da região Oeste do Estado. Para o secretário e vice-governador Iberê Ferreira de Sousa, existe outro fator que está sendo crucial para que estas cidades sejam saneadas nos próximos anos: a transposição do rio São Francisco. "É uma exigência que consta no projeto de transposição", ressalta o secretário.
Sobre o abastecimento, a Barragem Armando Ribeiro, em Itajá, abastece, por sistema adutor, mais de 40 cidades, inclusive 35% de Mossoró. Armazena até 2,4 bilhões de metros cúbicos de água. Já, a Barragem de Santa Cruz, em Apodi, armazena até 600 milhões de metros cúbicos de água e está sendo preparada para abastecer 26 cidades do Alto Oeste e injetar o mesmo percentual da Armando Ribeiro no sistema de abastecimento de Mossoró.
Além de sua importância social, os dois reservatórios são considerados fundamentais para áreas irrigadas que podem chegar a 50 hectares nas duas regiões, sendo que o Vale do Açu é mais desenvolvido do que a região da chapada do Apodi. Neste ponto, o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS) trabalha para reverter esse quadro. Quer investir R$ 96 milhões na implantação de um Distrito Irrigado com 9,6 mil hectares.
O fato é que, segundo as pesquisadoras Andréia Lessa, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), e Ivaneide Soares, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), os reservatórios de água doce do RN estão poluídos, exatamente com esgotos e lixo das cidades que fazem margem. Para as duas pesquisadoras, é fundamental, para recuperar a qualidade da água, a implantação do sistema de esgotamento sanitário e o tratamento adequado do lixo urbano das cidades.
Poluição da bacia Apodi Mossoró é preocupante
Na região da Bacia Hidrográfica Apodi/Mossoró não existe cidade já com o saneamento básico concluído. O nível de poluição do rio Apodi/Mossoró no trecho entre Governador Dix-sept Rosado e o desaguar no Oceano Atlântico, em Areia Branca, é altíssimo. Em Mossoró, é imprópria até para o consumo animal, de tão contaminada com cianobacterias.
Em se tratando de saneamento básico, a cidade de Mossoró tem um percentual das ruas já saneado, o mesmo acontece em Apodi e Pau dos Ferros. Estas são as três maiores cidades que banham a bacia hidrográfica Apodi/Mossoró. As demais, apesar de pequenas, contribuem com a poluição tanto com esgotos residenciais como com lixo.
De todas, as cidades que mais preocupam no Oeste pela falta de esgotamento sanitário são Itaú, São Francisco do Oeste, Pau dos Ferros, Severiano Melo e Rodolfo Fernandes, pois essas cidades jogam seus esgotos diretamente na Barragem de Santa Cruz, que vai abastecer Mossoró e 26 cidades do Alto Oeste, através de dois sistemas adutores orçados em mais de R$ 230 milhões.
Na região da Bacia Hidrográfica Apodi/Mossoró não existe cidade já com o saneamento básico concluído. O nível de poluição do rio Apodi/Mossoró no trecho entre Governador Dix-sept Rosado e o desaguar no Oceano Atlântico, em Areia Branca, é altíssimo. Em Mossoró, é imprópria até para o consumo animal, de tão contaminada com cianobacterias.
Em se tratando de saneamento básico, a cidade de Mossoró tem um percentual das ruas já saneado, o mesmo acontece em Apodi e Pau dos Ferros. Estas são as três maiores cidades que banham a bacia hidrográfica Apodi/Mossoró. As demais, apesar de pequenas, contribuem com a poluição tanto com esgotos residenciais como com lixo.
De todas, as cidades que mais preocupam no Oeste pela falta de esgotamento sanitário são Itaú, São Francisco do Oeste, Pau dos Ferros, Severiano Melo e Rodolfo Fernandes, pois essas cidades jogam seus esgotos diretamente na Barragem de Santa Cruz, que vai abastecer Mossoró e 26 cidades do Alto Oeste, através de dois sistemas adutores orçados em mais de R$ 230 milhões.
Piranhas/Açu tem cidades com esgotamento
Na região banhada pelas águas da bacia hidrográfica Piranhas/Açu, várias cidades já começaram as obras. Algumas já concluíram. Para Andréia Lessa, é muito pouco. É preciso tratar o esgoto e o lixo com urgência, bem como que o Comitê Gestor do Piranhas/Açu, criado em 2006, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, comece a atuar no gerenciamento desses recursos naturais.
Nesta região, as cidades de Macau, Carnaubais, Pendências e São Rafael já têm saneamento básico. É preciso destacar que Pendências ainda não está 100% funcionando. Mas cidades como Assú, Alto do Rodrigues, Itajá e Porto do Mangue não têm nenhuma rua saneada. Todos os esgotos correm na direção do rio Piranhas/Açu e os resíduos sólidos não são tratados.
As cidades de Jucurutu e Jardim de Piranhas já são partes saneadas. As cidades do Estado do Paraíba, que também abastece a Barragem Armando Ribeiro, também não têm saneamento. Em recente pesquisa realizada pela doutora em ciências biológicas Andréia Lessa, do IFRN, ficou constatado que o quadro no Estado da Paraíba é mais crítico do que no Rio Grande do Norte.
As cidades que faltam o saneamento na Bacia Hidrográfica Piranhas/Açu estão todas listadas no Programa de Saneamento do Governo do Estado, que projeta investimento aproximado em R$ 916 milhões nos próximos anos através da Funasa, que já recebeu o estudo para dar continuidade à liberação dos recursos para cada cidade, conforme a exigência no projeto.
Na região banhada pelas águas da bacia hidrográfica Piranhas/Açu, várias cidades já começaram as obras. Algumas já concluíram. Para Andréia Lessa, é muito pouco. É preciso tratar o esgoto e o lixo com urgência, bem como que o Comitê Gestor do Piranhas/Açu, criado em 2006, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, comece a atuar no gerenciamento desses recursos naturais.
Nesta região, as cidades de Macau, Carnaubais, Pendências e São Rafael já têm saneamento básico. É preciso destacar que Pendências ainda não está 100% funcionando. Mas cidades como Assú, Alto do Rodrigues, Itajá e Porto do Mangue não têm nenhuma rua saneada. Todos os esgotos correm na direção do rio Piranhas/Açu e os resíduos sólidos não são tratados.
As cidades de Jucurutu e Jardim de Piranhas já são partes saneadas. As cidades do Estado do Paraíba, que também abastece a Barragem Armando Ribeiro, também não têm saneamento. Em recente pesquisa realizada pela doutora em ciências biológicas Andréia Lessa, do IFRN, ficou constatado que o quadro no Estado da Paraíba é mais crítico do que no Rio Grande do Norte.
As cidades que faltam o saneamento na Bacia Hidrográfica Piranhas/Açu estão todas listadas no Programa de Saneamento do Governo do Estado, que projeta investimento aproximado em R$ 916 milhões nos próximos anos através da Funasa, que já recebeu o estudo para dar continuidade à liberação dos recursos para cada cidade, conforme a exigência no projeto.
Plano prevê investimento de R$ 916 milhões
A assessoria da Semarh informa que o investimento governamental em saneamento, entre obras concluídas, em andamento ou a iniciar totaliza mais de R$ 916 milhões. Através da Caern, o Governo do Estado está realizando serviços de saneamento em 23 municípios e duplicará a área saneada em todo o Rio Grande do Norte, passando dos atuais 20 por cento para 40. Na capital do Estado, a área saneada passará de 32 para 60 por cento em 2010.
Para tratar do processo, o governo esteve reunido nesta semana com a promotora do Meio Ambiente Rachel Germano, o diretor-geral da Caern, Walter Gasi, além de representantes da Funasa, Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN), Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) e Federação das Câmaras Municipais do RN (FECAM), em Natal. Está prevista outra reunião nos próximos dias para aprofundar o debate.
A assessoria da Semarh informa que o investimento governamental em saneamento, entre obras concluídas, em andamento ou a iniciar totaliza mais de R$ 916 milhões. Através da Caern, o Governo do Estado está realizando serviços de saneamento em 23 municípios e duplicará a área saneada em todo o Rio Grande do Norte, passando dos atuais 20 por cento para 40. Na capital do Estado, a área saneada passará de 32 para 60 por cento em 2010.
Para tratar do processo, o governo esteve reunido nesta semana com a promotora do Meio Ambiente Rachel Germano, o diretor-geral da Caern, Walter Gasi, além de representantes da Funasa, Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN), Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) e Federação das Câmaras Municipais do RN (FECAM), em Natal. Está prevista outra reunião nos próximos dias para aprofundar o debate.
Fonte: Jornal de Fato
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