Sinte responsabiliza Prefeita por prejuízos ao ano letivo de 2011
Com isso, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação reafirma prejuízo ao início do ano letivo na rede municipal de ensino.
Foto: Elpídio Júnior
“Quem está se recusando a cumprir com a ação política e de interesse público é a Prefeita”, foram as palavras da presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), Fátima Cardoso, para se referir às pautas de reivindicação dos educadores. Ela alega que a categoria está aberta a negociação, vide último ofício protocolado em 2 de novembro, mas até agora não obteve resposta da administração.
Com isso, ela reafirma os prejuízos ao início do ano letivo de 2011 para as escolas da rede municipal de ensino. O assunto foi tema de entrevista à jornalista Delma Lopes para o Jornal 96 (96FM) desta sexta-feira (17).
Fátima declara que, até o momento, a Prefeitura não cumpriu o acertado em março deste ano, quando acordo entre a administração e os profissionais pôs fim a greve deflagrada em fevereiro. A situação, de acordo com a sindicalista, não parece ter mudado. “Nossas pautas de negociação são as mesmas de um ano atrás”, reclama.
Entre as reivindicações, está a inserção de 4 mil crianças no sistema de ensino. Segundo Cardoso, ao longo de 2010, a Prefeitura conseguiu colocar 1.100 destas crianças na sala de aula. “Mas a Prefeitura não fez um planejamento para a integração dessas crianças e agora as mesmas 4 mil não têm onde estudar”.
Ainda sobre as questões relativas aos alunos, o sindicato pede regularidade da merenda, maior qualidade do fardamento, infraestrutura física. Segundo conta, muitas instituições realizam bazares para se manter por conta própria. Estima-se que 70 escolas do ensino fundamental estejam em situação precária, embora não tanto quanto estão os 54 centros municipais de educação (Cmei’s).
Já no que diz respeito aos próprios professores, uma das principais preocupações é com a irregularidade do vale transporte e a não-publicação, em Diário Oficial, das promoções dos profissionais – o que deveria ter ocorrido ainda em 15 de outubro. Quanto ao passe, a situação é ainda mais grave para os servidores que residem em municípios da Grande Natal. Para eles, o valor da passagem é descontado na folha de pagamento, sem que o benefício seja recebido.
Além disso, a categoria reivindica reposição salarial e a redução da jornada de trabalho para os educadores infantis, que deve passar de 40h para 30h semanais. Este último item, ao que tudo indica, deve ser resolvido em breve. De acordo com Fátima Cardoso, foi aberto canal de negociação com a Câmara Municipal, que se mostrou favorável à proposição.
Quanto ao secretário municipal de educação, Edvan Martins (PV), a sindicalista diz que ele “mostra que não tem conseguido organizar esse terreno”. Ainda para Cardoso, o titular da SME (Secretaria Municipal de Educação) se encontra de mãos atadas, tendo em vista a escassez dos recursos destinados ao setor.
“Estamos no 12º mês do ano e ainda não chegou um único centavo dos recursos municipais nas escolas”, critica Fátima, lembrando que as instituições têm sobrevivido com parcos investimentos federais e, quando não, por conta própria.
Assim, confirmou, não haveria condições de dar início ao ano letivo de 2011. Caso nenhuma medida seja adotada pela Prefeitura, então, os alunos não vão precisar ir à escola em 7 de fevereiro, data que marca o início das aulas.
Com isso, ela reafirma os prejuízos ao início do ano letivo de 2011 para as escolas da rede municipal de ensino. O assunto foi tema de entrevista à jornalista Delma Lopes para o Jornal 96 (96FM) desta sexta-feira (17).
Fátima declara que, até o momento, a Prefeitura não cumpriu o acertado em março deste ano, quando acordo entre a administração e os profissionais pôs fim a greve deflagrada em fevereiro. A situação, de acordo com a sindicalista, não parece ter mudado. “Nossas pautas de negociação são as mesmas de um ano atrás”, reclama.
Entre as reivindicações, está a inserção de 4 mil crianças no sistema de ensino. Segundo Cardoso, ao longo de 2010, a Prefeitura conseguiu colocar 1.100 destas crianças na sala de aula. “Mas a Prefeitura não fez um planejamento para a integração dessas crianças e agora as mesmas 4 mil não têm onde estudar”.
Ainda sobre as questões relativas aos alunos, o sindicato pede regularidade da merenda, maior qualidade do fardamento, infraestrutura física. Segundo conta, muitas instituições realizam bazares para se manter por conta própria. Estima-se que 70 escolas do ensino fundamental estejam em situação precária, embora não tanto quanto estão os 54 centros municipais de educação (Cmei’s).
Já no que diz respeito aos próprios professores, uma das principais preocupações é com a irregularidade do vale transporte e a não-publicação, em Diário Oficial, das promoções dos profissionais – o que deveria ter ocorrido ainda em 15 de outubro. Quanto ao passe, a situação é ainda mais grave para os servidores que residem em municípios da Grande Natal. Para eles, o valor da passagem é descontado na folha de pagamento, sem que o benefício seja recebido.
Além disso, a categoria reivindica reposição salarial e a redução da jornada de trabalho para os educadores infantis, que deve passar de 40h para 30h semanais. Este último item, ao que tudo indica, deve ser resolvido em breve. De acordo com Fátima Cardoso, foi aberto canal de negociação com a Câmara Municipal, que se mostrou favorável à proposição.
Quanto ao secretário municipal de educação, Edvan Martins (PV), a sindicalista diz que ele “mostra que não tem conseguido organizar esse terreno”. Ainda para Cardoso, o titular da SME (Secretaria Municipal de Educação) se encontra de mãos atadas, tendo em vista a escassez dos recursos destinados ao setor.
“Estamos no 12º mês do ano e ainda não chegou um único centavo dos recursos municipais nas escolas”, critica Fátima, lembrando que as instituições têm sobrevivido com parcos investimentos federais e, quando não, por conta própria.
Assim, confirmou, não haveria condições de dar início ao ano letivo de 2011. Caso nenhuma medida seja adotada pela Prefeitura, então, os alunos não vão precisar ir à escola em 7 de fevereiro, data que marca o início das aulas.
Tribuna do Norte
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