Concursos para vagas nos Tribunais são atrativos
Se 2009 foi o ano dos concursos públicos para a área policial (Civil, Federal, Rodoviária Federal e outras), em 2010 é a vez dos candidatos ficarem de olho nos tribunais. Além da alta oferta de vagas é também neste universo que se encontram os salários mais altos. Para se ter uma ideia, o concurso para juiz substituto do Tribunal regional do Trabalho da 21ª região (TRT-RN), oferece nada menos que vencimento inicial de R$20.953,17, sendo duas vagas e um cadastro de reserva. O edital de nível médio é aguardado.
“Os tribunais federais atraem porque pagam melhor, como é o caso do Regional Eleitoral (TRE), enquanto o Tribunal de Justiça (TJ) é o mais convidativo pela quantidade de vagas”, diz o diretor da IAP cursos, Aldo Rocha. “O TJ tem só nível superior, porém, os salários são mais baixos. O TRT (Regional do Trabalho), por sua vez, tem para níveis médio e superior, tendo como vantagem salários melhores, mas com menor oferta de vagas”, completa.
Por causa das diferenças entre os Tribunais, ele explica que o candidato que hoje pretende estudar para a área jurídica fica em dúvida em qual deles investir - TJ ou TRT, por exemplo. Ambos têm a perspectiva de publicar editais ainda no primeiro semestre deste ano. “A escolha é necessária porque somente algumas matérias são correlatas, como Direitos Constitucional e Administrativo e Português”, diz Rocha.
As demais, são específicas para cada concurso. Enquanto o TRT exige Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, o TJ abrange Direitos Penal e Processo Penal, além de raciocínio lógico. “Nesse momento, o aluno evita estudar para os dois, porque ambos são muito concorridos, busca se aperfeiçoar em um”. É o caso do engenheiro de produção Cláudio Bezerra Filho, de 28 anos, que se prepara em um cursinho para o TJ, mas em casa lê também as disciplinas do TRT.
Desde novembro de 2008 ele decidiu abrir mão do emprego em uma empresa de calçados na capital para se dedicar aos concursos. O salário baixo foi o principal fator que desestimulou Cláudio a se manter na sua profissão. “Trabalhava 44 horas para ganhar menos de R$1 mil por mês. Fiz uma reserva de dinheiro e aplico em fundos de investimento para me manter enquanto não estou empregado”, explica.
A dica de Aldo Rocha é que os interessados iniciem os estudos o quanto antes, porque os editais podem sair ainda no mês de fevereiro. “Quem está em casa, sugiro começar a estudar, se não puder pagar um preparatório, leia as disciplinas que cairão nestes concursos. O período de Carnaval deve ser de estudo, não de diversão plena, porque haverá pouco tempo para se preparar”, explica ele.
Segundo ele, a perspectiva de salários para o TRT é de R$ 4 mil para os cargos de nível médio e de aproximadamente R$ 7 mil para os de nível superior. Cláudio calcula que pode ter investido até R$ 3 mil reais em inscrições de concursos e preparatórios. “Ainda não consegui uma aprovação, mas venho passando nos pontos de corte”, diz.
O investimento para um curso do TRT em Natal, por exemplo, custa em média R$500 para as funções de nível médio e R$550 para as de nível superior.
Atenção às características das provas
O candidato a concursos também deve ficar atento às características das provas de cada banca. Segundo o diretor da IAP Cursos, Aldo Rocha, as bancas que geralmente preparam as provas para tribunais são a Fundação Carlos Chagas (FCC) e a Cespe, sendo a primeira a mais provável para o TRT.
“A prova da FCC é um rally de regularidade, ao passo que a da Cespe é um rally de dificuldade. Tudo isso deve ser observado pelo candidato”, comenta Rocha.
Isso quer dizer que o candidato que tem o poder de gravar a letra da Lei, ele tem uma possibilidade maior no estilo FCC. “As provas são mais simples, com um detalhe: o ponto de corte fica alto, praticamente tem que fechar para ficar bem classificado”, diz. Quando é a Cespe que realiza a seleção, o candidato deve esperar exames mais cansativos, que exigem poder e raciocínio maior.
“Consequentemente, o ponto de corte cai um pouco”, acrescenta.
“Os tribunais federais atraem porque pagam melhor, como é o caso do Regional Eleitoral (TRE), enquanto o Tribunal de Justiça (TJ) é o mais convidativo pela quantidade de vagas”, diz o diretor da IAP cursos, Aldo Rocha. “O TJ tem só nível superior, porém, os salários são mais baixos. O TRT (Regional do Trabalho), por sua vez, tem para níveis médio e superior, tendo como vantagem salários melhores, mas com menor oferta de vagas”, completa.
Por causa das diferenças entre os Tribunais, ele explica que o candidato que hoje pretende estudar para a área jurídica fica em dúvida em qual deles investir - TJ ou TRT, por exemplo. Ambos têm a perspectiva de publicar editais ainda no primeiro semestre deste ano. “A escolha é necessária porque somente algumas matérias são correlatas, como Direitos Constitucional e Administrativo e Português”, diz Rocha.
As demais, são específicas para cada concurso. Enquanto o TRT exige Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, o TJ abrange Direitos Penal e Processo Penal, além de raciocínio lógico. “Nesse momento, o aluno evita estudar para os dois, porque ambos são muito concorridos, busca se aperfeiçoar em um”. É o caso do engenheiro de produção Cláudio Bezerra Filho, de 28 anos, que se prepara em um cursinho para o TJ, mas em casa lê também as disciplinas do TRT.
Desde novembro de 2008 ele decidiu abrir mão do emprego em uma empresa de calçados na capital para se dedicar aos concursos. O salário baixo foi o principal fator que desestimulou Cláudio a se manter na sua profissão. “Trabalhava 44 horas para ganhar menos de R$1 mil por mês. Fiz uma reserva de dinheiro e aplico em fundos de investimento para me manter enquanto não estou empregado”, explica.
A dica de Aldo Rocha é que os interessados iniciem os estudos o quanto antes, porque os editais podem sair ainda no mês de fevereiro. “Quem está em casa, sugiro começar a estudar, se não puder pagar um preparatório, leia as disciplinas que cairão nestes concursos. O período de Carnaval deve ser de estudo, não de diversão plena, porque haverá pouco tempo para se preparar”, explica ele.
Segundo ele, a perspectiva de salários para o TRT é de R$ 4 mil para os cargos de nível médio e de aproximadamente R$ 7 mil para os de nível superior. Cláudio calcula que pode ter investido até R$ 3 mil reais em inscrições de concursos e preparatórios. “Ainda não consegui uma aprovação, mas venho passando nos pontos de corte”, diz.
O investimento para um curso do TRT em Natal, por exemplo, custa em média R$500 para as funções de nível médio e R$550 para as de nível superior.
Atenção às características das provas
O candidato a concursos também deve ficar atento às características das provas de cada banca. Segundo o diretor da IAP Cursos, Aldo Rocha, as bancas que geralmente preparam as provas para tribunais são a Fundação Carlos Chagas (FCC) e a Cespe, sendo a primeira a mais provável para o TRT.
“A prova da FCC é um rally de regularidade, ao passo que a da Cespe é um rally de dificuldade. Tudo isso deve ser observado pelo candidato”, comenta Rocha.
Isso quer dizer que o candidato que tem o poder de gravar a letra da Lei, ele tem uma possibilidade maior no estilo FCC. “As provas são mais simples, com um detalhe: o ponto de corte fica alto, praticamente tem que fechar para ficar bem classificado”, diz. Quando é a Cespe que realiza a seleção, o candidato deve esperar exames mais cansativos, que exigem poder e raciocínio maior.
“Consequentemente, o ponto de corte cai um pouco”, acrescenta.
Fonte: Tribuna do Norte
Nenhum comentário:
Postar um comentário